sábado, 23 de junho de 2012

VLT vai melhorar o transporte de passageiros em São Luís

17/06/2012 - Jornal Pequeno

O projeto, com o detalhamento de seus objetivos e com o cronograma de suas obras, foi apresentado na manhã de quinta-feira (14), na Câmara Municipal de São Luís

Técnicos da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) estão convencidos de que a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) vai representar uma arrojada melhoria nas condições do trânsito, na capital maranhense.

O secretário-adjunto municipal de Trânsito e Transportes, José Arthur Cabral Marques, informou que a Prefeitura de São Luís está apostando neste projeto como uma ousada opção para a melhoria da fluidez do trânsito, especialmente das áreas do São Cristóvão até o Centro da cidade.

O projeto, com o detalhamento de seus objetivos e com o cronograma de suas obras, foi apresentado na manhã de quinta-feira (14), na Câmara Municipal de São Luís. Aos vereadores, José Arthur Cabral Marques forneceu pormenorizadas informações sobre a essência do projeto e sobre as etapas de execução da obra do VLT.

Durante a explanação, o secretário-adjunto municipal de Trânsito e Transportes afirmou que já está em andamento o processo licitatório para a implantação do VLT e, nos próximos dias, deve ser iniciada a licitação para a compra do material rodante.

De acordo com informações do secretário-adjunto da SMTT, o projeto para a implantação do VLT, em São Luís, foi iniciado há cerca de dois anos, quando, por determinação do prefeito João Castelo, começaram os estudos técnicos de viabilização.

'Estávamos buscando um transporte de massa de média e alta capacidade no intuito de melhorar o deslocamento da população da capital. Isso resultou numa soma de esforços da equipe do prefeito João Castelo, em dois grandes projetos de mobilidade, o do Novo Corredor de Transporte Urbano de São Luís e o do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)', destacou José Arthur.

Ele explicou que o primeiro trecho de execução da obra do VLT, chamada Linha 1 (Centro – São Cristóvão), sairá da altura da rotatória do aeroporto (Tirirical), passará pelas avenidas dos Franceses e Africanos e finalizará no Centro (Praia Grande), numa extensão de 13 km. Ele informou que o processo licitatório para a construção desta etapa já foi iniciado e deve ser concluído até o final deste mês.

A primeira etapa, correspondente à Linha 1 (Centro- São Cristóvão), atenderá a um público estimado de 200.000 habitantes, em 13 km de vias, composta de 11 estações modernas (proximidades do aeroporto, rodoviária, Santo Antônio, Coheb/Sacavém, Coroadinho, Bairro de Fátima, Rio das Bicas, Ceprama, Portinho e Praia Grande entre outras), duas pontes metálicas (Rio das Bicas e Portinho) e o Centro Administrativo Operacional.

'Na área do São Cristóvão, há um crescimento demográfico forte, o que gera problemas na oferta de transporte', justificou. O secretário-adjunto da SMTT explicou que, para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos, será utilizado o canteiro central das avenidas. 'O VLT tem três metros de largura e nós só precisamos de cinco metros de largura de via para ele passar. E São Luís tem essa excepcionalidade, pois possui avenidas de canteiros largos', observou.

José Arthur frisou que, no trajeto da linha 1, não será necessário fazer desapropriações, o que não ocasionará maiores transtornos e perda de tempo. 'É uma área de passagem de domínio público. O que vai haver é somente a remoção de árvores plantadas, onde o replantio será feito em outros locais. Nesse sentido, a nossa estimativa é de que seja feito 1 km de via por mês', detalhou.

De acordo com levantamento realizado por técnicos da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes, o VLT já é utilizado em outras capitais do Nordeste e vai melhorar a qualidade do transporte e ajudar a população a se deslocar.

Saiba como o VLT vai funcionar na capital maranhense

O Veículo Leve sobre Trilhos será constituído de equipamentos modernos. A capacidade estimada é para atender 20 mil passageiros por hora, em cada sentido, numa velocidade média de 40 km/h, podendo chegar de 80 km/h a 100 km/h. Hoje a velocidade média operacional do transporte coletivo em São Luís é de 12 km/h.

O VLT a ser desenvolvido deverá ser composto por um mínimo de 2 (dois) e um máximo de 4 (quatro) carros, constituídos de truques motores e duas cabines de comando. A motorização do VLT é a diesel. Ele tem movimentação bidirecional (duas direções). Em cada cabeceira, haverá um motor.

A conclusão de parte das obras da primeira linha, que terá capacidade de transportar 200 mil pessoas, é prevista para ocorrer até o final do ano. Ao todo, o sistema do VLT em São Luís terá sete linhas, cada qual composta de sete veículos de 30 m de comprimento e capacidade para 400 pessoas, cada veículo. A segunda etapa (linha 2) será do Anjo da Guarda ao Centro.

O VLT é um veículo moderno, eficiente, confortável, com bom desempenho e que reduz o tráfego das rodovias. Não há atraso e oferece maior comodidade, segurança e baixa a emissão de gases.

É um sistema do presente que tem como vantagens regularidade e pontualidade, menor tempo de espera, ambiente climatizado (ar-condicionado), GPS, sistema de informações audiovisual para os passageiros, informações de tempo entre outras.

A explanação do projeto, na Câmara Municipal de São Luís, teve também a participação da técnica do Instituto Municipal da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural (Incid), Patrícia Trinta.

Ela também mostrou na apresentação do projeto que o VLT é um veículo articulado que funciona como trem ou bondes modernizados com tecnologia inovadora e altamente confortável ao usuário, que diminui o tempo de espera e de percurso dos passageiros.

É muito mais que um meio de transporte. É um recurso que permite repensar as cidades com mobilidade sustentável, assegurando a qualidade do serviço, a revitalização do espaço urbano e a preservação do patrimônio arquitetônico. Além de transportar usuários com segurança e conforto, o sistema gera empregos e proporciona mais liberdade à população.

Castelo aposta em projetos ousados para São Luís

Ao encerrar a explanação sobre o VLT na Câmara Municipal de São Luís, o secretário-adjunto municipal de Trânsito e Transportes, José Arthur Cabral Marques, foi enfático ao afirmar que o prefeito João Castelo, aos poucos, vem realizando projetos muito importantes para a cidade de São Luís.

Ele destacou, entre eles, o prolongamento da Avenida Litorânea, de enorme importância para o tráfego da orla marítima; o asfaltamento de quase 500 ruas, principalmente na área do Itaqui/Bacanga, e a construção do Corredor Urbano de Transporte, em parceria com o governo federal, que vai ajudar a estruturar o transporte público da cidade.

Não menos importante, segundo José Arthur, é o Hospital de Urgência e Emergência, obra muito importante para a população de São Luís. 'Dentre tudo isso se destaca o projeto mais ousado de um prefeito da capital, o VLT ligando o São Cristóvão ao Centro da cidade, capaz de consagrar João Castelo entre os melhores prefeitos que São Luís já teve. Tanto quanto o Italuís, construído por ele quando foi governador', ressaltou José Arthur.

domingo, 17 de junho de 2012

Prefeitura de São Luís apresenta projeto do VLT na Câmara Municipal

16/06/2012 - Jornal Pequeno

Ao todo, o sistema do VLT em São Luís terá sete linhas, cada qual composta de sete veículos de 30 m de comprimento e capacidade para 400 pessoas, cada veículo.


A Prefeitura de São Luís apresentou, na manhã do dia 14/06, na Câmara Municipal, o projeto de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na capital maranhense. O secretário-adjunto municipal de Trânsito e Transportes, José Arthur Cabral Marques, explanou os detalhes técnicos do projeto e da execução da obra do VLT.

Durante a exposição, o secretário-adjunto municipal de Trânsito e Transportes afirmou que já está em andamento o processo licitatório para a implantação do VLT e, nos próximos dias, deve ser iniciada a licitação para a compra do material rodante.

O requerimento para a realização da audiência foi de autoria do vereador Ivaldo Rodrigues (PDT). O painel contou ainda com a participação dos vereadores Gutemberg Araújo, Geraldo Castro, Josué Pinheiro e Armando Costa.

O secretário-adjunto da SMTT abriu a explanação ressaltando que o projeto para a implantação do VLT, em São Luís, foi iniciado há cerca de dois anos, quando, por determinação do prefeito João Castelo, começaram os estudos técnicos de viabilização.

“Estávamos buscando um transporte de massa de média e alta capacidade no intuito de melhorar o deslocamento da população da capital. Isso resultou, numa soma de esforços da equipe do prefeito João Castelo, em dois grandes projetos de mobilidade, o do Novo Corredor de Transporte Urbano de São Luís e o do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)”, destacou José Arthur.

Durante a apresentação, Arthur explicou que o primeiro trecho de execução da obra do VLT, chamada Linha 1 (Centro – São Cristóvão), sairá da altura da rotatória do aeroporto (Tirirical), passará pelas avenidas dos Franceses e Africanos e finalizará no Centro (Praia Grande), numa extensão de 13 Km. Ele informou que o processo licitatório para a construção desta etapa já foi iniciado e deve ser concluído até o final deste mês.

A primeira etapa, correspondente à Linha 1 (Centro – São Cristóvão), atenderá a um público estimado de 200.000 habitantes, em 13 km de vias, composta de 11 estações modernas (proximidades do Aeroporto, Rodoviária, Santo Antônio, Coheb/Sacavém, Coroadinho, Bairro de Fátima, Rio das Bicas, Ceprama, Portinho, Praia Grande, entre outras), duas pontes metálicas (Rio das Bicas e Portinho) e o Centro Administrativo Operacional. “Na área do São Cristóvão, há um crescimento demográfico forte, o que gera problemas na oferta de transporte”, justificou.

O secretário-adjunto da SMTT explicou que, para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos, será utilizado o canteiro central das avenidas. “O VLT tem três metros de largura e nós só precisamos de cinco metros de largura de via para ele passar. E São Luís tem essa excepcionalidade, pois possui avenidas de canteiros largos”, observou.

José Arthur frisou que, no trajeto da linha 1, não será necessário fazer desapropriações, o que não ocasionará maiores transtornos e perda de tempo. “É uma área de passagem de domínio público. O que vai haver é somente a remoção de árvores plantadas, onde o replantio será feito em outros locais. Nesse sentido, a nossa estimativa é de que seja feito 1 km de via por mês”, detalhou.

O diretor da Empresa Bom Sinal, Fabricante do VLT com sede na cidade de Barbalha no estado do Ceará, Francisco Sávio Araújo, disse que o VLT já é utilizado em outras capitais do Nordeste.

Sistema moderno – “Em Fortaleza já iniciou, Maceió já está aderindo, além de Recife e outras como Sobral, Juazeiro e Macaé. Portanto, o VLT vai melhorar a qualidade do transporte e ajudar a população a se deslocar. É um sistema do presente que tem como vantagens regularidade e pontualidade, menor tempo de espera, ambiente climatizado (ar-condicionado), GPS, sistema de informações audiovisual para os passageiros, informações de tempo, entre outras”, delineou Francisco Sávio.

O diretor da Empresa Bom Sinal frisou também que o VLT é um veículo moderno, eficiente, confortável, com bom desempenho e que reduz o tráfego das rodovias. “Não há atraso e oferece maior comodidade, segurança e baixa a emissão de gases”.

A Bom Sinal é líder no mercado de VLTs no Brasil. Sendo, até o momento, a única empresa a implantar esse sistema no país. A pouco menos que uma década oferecendo os VLTs, já possui sete contratos de fornecimento, totalizando quase cem carros (vagões) vendidos, conquistados com a qualidade e competitividade desenvolvida.

Estrutura do VLT – O Veículo Leve sobre Trilhos será constituído de equipamentos modernos. A capacidade estimada é para atender 20 mil passageiros por hora, em cada sentido, numa velocidade média de 40 km/h, podendo chegar de 80 km/h a 100 km/h. Hoje a velocidade média operacional do transporte coletivo em São Luís é de 12 km/h.

O VLT a ser desenvolvido deverá ser composto por um mínimo de dois e um máximo de quatro carros, constituídos de truques motores e duas cabines de comando. A motorização do VLT é à diesel. Ele tem movimentação bidirecional (duas direções). Em cada cabeceira, haverá um motor.

A conclusão de parte das obras da primeira linha, que terá capacidade de transportar 200 mil pessoas, é prevista para ocorrer até o final do ano.

Ao todo, o sistema do VLT em São Luís terá sete linhas, cada qual composta de sete veículos de 30 m de comprimento e capacidade para 400 pessoas, cada veículo. A segunda etapa (linha 2) será do Anjo da Guarda ao Centro.

Também auxiliou na apresentação a técnica do Instituto Municipal da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural (Incid), Patrícia Trinta.

O VLT é um veículo articulado que funciona como trem ou bondes modernizados com tecnologia inovadora e altamente confortável ao usuário, que diminui o tempo de espera e de percurso dos passageiros. É muito mais que um meio de transporte. É um recurso que permite repensar as cidades com mobilidade sustentável, assegurando a qualidade do serviço, a revitalização do espaço urbano e a preservação do patrimônio arquitetônico. Além de transportar usuários com segurança e conforto, o sistema gera empregos e proporciona mais liberdade à população.

São Luís apresenta projeto do VLT

15/06/2012 - Prefeitura de São Luís

A Prefeitura de São Luís apresentou, na manhã desta quinta-feira (14), na Câmara Municipal, o projeto de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na capital maranhense. O secretário-adjunto municipal de Trânsito e Transportes, José Arthur Cabral Marques, explanou os detalhes técnicos do projeto e da execução da obra do VLT.

Durante a exposição, o secretário-adjunto municipal de Trânsito e Transportes afirmou que já está em andamento o processo licitatório para a implantação do VLT e, nos próximos dias, deve ser iniciada a licitação para a compra do material rodante.

O requerimento para a realização da audiência foi de autoria do vereador Ivaldo Rodrigues (PDT). O painel contou ainda com a participação dos vereadores Gutemberg Araújo, Geraldo Castro, Josué Pinheiro e Armando Costa.

O secretário-adjunto da SMTT abriu a explanação ressaltando que o projeto para a implantação do VLT, em São Luís, foi iniciado há cerca de dois anos, quando, por determinação do prefeito João Castelo, começaram os estudos técnicos de viabilização.

“Estávamos buscando um transporte de massa de média e alta capacidade no intuito de melhorar o deslocamento da população da capital. Isso resultou, numa soma de esforços da equipe do prefeito João Castelo, em dois grandes projetos de mobilidade, o do Novo Corredor de Transporte Urbano de São Luís e o do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)”, destacou José Arthur.

Durante a apresentação, Arthur explicou que o primeiro trecho de execução da obra do VLT, chamada Linha 1 (Centro – São Cristóvão), sairá da altura da rotatória do aeroporto (Tirirical), passará pelas avenidas dos Franceses e Africanos e finalizará no Centro (Praia Grande), numa extensão de 13 Km. Ele informou que o processo licitatório para a construção desta etapa já foi iniciado e deve ser concluído até o final deste mês.

A primeira etapa, correspondente à Linha 1 (Centro- São Cristóvão), atenderá a um público estimado de 200.000 habitantes, em 13 km de vias, composta de 11 estações modernas (proximidades do Aeroporto, Rodoviária, Santo Antônio, Coheb/Sacavém, Coroadinho, Bairro de Fátima, Rio das Bicas, Ceprama, Portinho, Praia Grande entre outras), duas pontes metálicas (Rio das Bicas e Portinho) e o Centro Administrativo Operacional. “Na área do São Cristóvão, há um crescimento demográfico forte, o que gera problemas na oferta de transporte”, justificou.

O secretário-adjunto da SMTT explicou que, para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos, será utilizado o canteiro central das avenidas. “O VLT tem três metros de largura e nós só precisamos de cinco metros de largura de via para ele passar. E São Luís tem essa excepcionalidade, pois possui avenidas de canteiros largos”, observou.

José Arthur frisou que, no trajeto da linha 1, não será necessário fazer desapropriações, o que não ocasionará maiores transtornos e perda de tempo. “É uma área de passagem de domínio público. O que vai haver é somente a remoção de árvores plantadas, onde o replantio será feito em outros locais. Nesse sentido, a nossa estimativa é de que seja feito 1 km de via por mês”, detalhou.

O diretor da Empresa Bom Sinal, Fabricante do VLT com sede na cidade de Barbalha no Estado do Ceará, Francisco Sávio Araújo, disse que o VLT já é utilizado em outras capitais do Nordeste.

Sistema moderno

“Em Fortaleza já iniciou, Maceió já está aderindo, além de Recife e outras como Sobral, Juazeiro e Macaé. Portanto, o VLT vai melhorar a qualidade do transporte e ajudar a população a se deslocar. É um sistema do presente que tem como vantagens regularidade e pontualidade, menor tempo de espera, ambiente climatizado (ar-condicionado), GPS, sistema de informações audiovisual para os passageiros, informações de tempo entre outras”, delineou Francisco Sávio.

O diretor da Empresa Bom Sinal frisou também que o VLT é um veículo moderno, eficiente, confortável, com bom desempenho e que reduz o tráfego das rodovias. “Não há atraso e oferece maior comodidade, segurança e baixa a emissão de gases”.

A Bom Sinal é líder no mercado de VLTs no Brasil. Sendo, até o momento, a única empresa a implantar esse sistema no país. A pouco menos que uma década oferecendo os VLTs, já possui sete contratos de fornecimento, totalizando quase cem carros (vagões) vendidos, conquistados com a qualidade e competitividade desenvolvida.

Estrutura do VLT

 O Veículo Leve sobre Trilhos será constituído de equipamentos modernos. A capacidade estimada é para atender 20 mil passageiros por hora, em cada sentido, numa velocidade média de 40 km/h, podendo chegar de 80 km/h a 100 km/h. Hoje a velocidade média operacional do transporte coletivo em São Luís é de 12 km/h.

O VLT a ser desenvolvido deverá ser composto por um mínimo de 2 (dois) e um máximo de 4 (quatro) carros, constituídos de truques motores e duas cabines de comando. A motorização do VLT é à diesel. Ele tem movimentação bidirecional (duas direções). Em cada cabeceira, haverá um motor.

A conclusão de parte das obras da primeira linha, que terá capacidade de transportar 200 mil pessoas, é prevista para ocorrer até o final do ano.

Ao todo, o sistema do VLT em São Luís terá sete linhas, cada qual composta de sete veículos de 30 m de comprimento e capacidade para 400 pessoas, cada veículo. A segunda etapa (linha 2) será do Anjo da Guarda ao Centro.

Também auxiliou na apresentação a técnica do Instituto Municipal da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural (Incid), Patrícia Trinta.

O VLT é um veículo articulado que funciona como trem ou bondes modernizados com tecnologia inovadora e altamente confortável ao usuário, que diminui o tempo de espera e de percurso dos passageiros. É muito mais que um meio de transporte. É um recurso que permite repensar as cidades com mobilidade sustentável, assegurando a qualidade do serviço, a revitalização do espaço urbano e a preservação do patrimônio arquitetônico. Além de transportar usuários com segurança e conforto, o sistema gera empregos e proporciona mais liberdade à população.

sábado, 16 de junho de 2012

Trens voltam a circular até Utinga no próximo dia 11 

31/05/2012 - CBTU

O superintendente da CBTU-Maceió, Marcelo Aguiar junto com os gerentes e coordenadores da STU/MAC, fez hoje, dia 30 de maio, uma viagem de VLT até a estação de Utinga, para inspecionar a remodelação do trecho entre a cidade de Satuba e aquela estação, que está plenamente concluído.

Com novos trilhos e novos dormentes, além dos alteamentos de alguns trechos para evitar que a via férrea seja atingida por novas enchentes, o trecho vai permitir a volta dos trens para Utinga no próximo dia 11 de junho. A viagem de testes foi feita com o objetivo de que todo o trecho fosse devidamente analisado pelos técnicos, para poder disponibilizar os serviços para os usuários.

O retorno do trem e a tão esperada chegada do VLT à cidade de Rio Largo, está previsto para o dia 30 de junho. Enquanto para a estação de Lourenço de Albuquerque, a previsão é para 31 de julho do corrente ano. Concluindo assim, os 32 km da via permanente.

VTLs em Fortaleza estão parados por vandalismo

10/06/2012 - Diário do Nordeste

Não deu tempo nem de aproveitar as melhorias na Linha Oeste do metrô de Fortaleza. A ação de vândalos quebrou os vidros e amassou parte das laterais dos seis veículos leves sobre trilhos (VLTs) colocados em circulação há pouco mais de três meses no percurso entre a Capital e Caucaia e obrigou a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) a retirá-los da operação para conserto. Com isso, o percurso entre Fortaleza e Caucaia, de 19,5 quilômetros, voltou a ser feito pelos veículos "Pidner" com locomotivas.

De acordo com o Metrofor, foram investidos R$ 120 milhões na compra e em melhorias dos veículos, que estão fora de circulação Foto: Kid Júnior

De acordo com o assessor da presidência do Metrofor, Fernando Mota, foram mais de 100 pedradas que destruíram as janelas dos 24 vagões distribuídos nos seis VLTs. "É uma pena que o vandalismo de alguns prejudique tanta gente", lamenta. Ele informa que foram investidos, tanto nas benfeitorias estruturais quanto na compra dos veículos, cerca de R$ 120 milhões. "E tudo para oferecer maior comodidade aos passageiros da Linha Oeste", assegura.

O tempo de espera entre um trem e outro aumentou. Era de 30 minutos e, agora, é de 45 minutos, o que vem provocando muita reclamação por parte dos usuários. Na manhã de ontem, a reportagem embarcou em um dos dois veículos em circulação atualmente e conferiu a tranquilidade em alguns horários e o sufoco em outros com a lotação dos vagões. "Essa demora é complicada para quem usa o trem há 15 anos", lastima a professora Maria Lúcia de Moura.

"É triste sim, e lamentamos também, mas a redução foi em consequência da depredação nos veículos novos", rebate Fernando Mota, frisando que o tempo de espera antes dos "Pidners" chegou a ser de uma hora.

As duas locomotivas e oito carros que compõem a linha são responsáveis pelo transporte de mais de 12 mil pessoas por dia - a maioria formada por profissionais liberais, estudantes e operários - entre as estações João Felipe, Álvaro Weyne, Padre Andrade, Antônio Bezerra, São Miguel, Parque Albano, Conjunto Ceará, Jurema, Araturi e Caucaia. O primeiro horário é às 5h30, de segunda-feira ao sábado. Desde a semana passada, o trem não circula aos domingos e feriados pela baixa quantidade de passageiros.

Horários de pico

A exemplo dos ônibus, os horários de pico na manhã e fim de tarde e noite são os mais concorridos. "Tem hora que não dá nem para respirar direito de tanta gente", diz a dona de casa Margarete Vieira. Mesmo assim, ela não troca o trem pelo ônibus. "Moro em Caucaia e vou ao Conjunto Ceará. De trem, são 25 minutos e, de busão, chega a mais de uma hora", compara.

A dona de casa Raquel Pinto concorda. "Se for sair de ônibus do Centro para o Conjunto Ceará, gasto mais de uma hora e, de trem, são apenas 25 minutos sem engarrafamentos", destaca.

No horário normal, viajar de trem é sinônimo de tranquilidade. Que o diga a professora Jaqueline de Araújo. Ela faz o percurso Padre Andrade/Caucaia sentada e aproveita para ler. "São 30 minutos. Não dispenso uma boa leitura e a viagem de trem me dá esse prazer", afirma.

Outra questão observada pelos passageiros é que, nesses veículos, não existem mapas ou sinais sonoros para identificação das estações. "A gente tem que saber de cor e salteado as estações, senão passa reto", diz o aposentado Francisco de Assis de Oliveira.

A rapidez da viagem, o custo baixo - a tarifa custa R$ 1,00 (inteira) - e um conforto maior do que nos demais transportes públicos são as grandes vantagens da linha férrea.

Melhorias

Fernando Mota, ainda destaca que os trens em operação passaram por reforma e ganharam visual moderno, sendo totalmente revestidos em fibra de vidro reforçado e pintura automotiva, além de sistema de climatização usado em veículos ferroviários de última geração.

Também foram colocadas, nas novas composições, janelas em policarbonato, mais resistentes contra atos de vandalismo; pisos em PVC/PRFV, que apresentam uma resistência mecânica mais elevada; e bancos com assentos individuais. Foram realizadas, ainda, melhorias na iluminação e nas portas.

sábado, 2 de junho de 2012

Governo do Ceará quer assumir obra de mobilidade da Copa em Fortaleza

31/05/2012 -Portal 2014, Roberta Maia

Via Expressa estava sob a responsabilidade da Delta, mas prefeitura rescindiu contrato

Saída da Delta prejudica obra do VLT de Fortaleza (crédito: Divulgação)

Após o anúncio da tabela da Copa das Confederações pela Fifa, confirmando a participação de Fortaleza na competição, o governador do Ceará, Cid Gomes, anunciou na noite de ontem (30) que pretende assumir as obras de mobilidade urbana na Via Expressa, por onde passará o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).

A obra estava sob a responsabilidade da construtora Delta, implicada em denúncias de corrupção envolvendo o bicheiro goiano Carlinhos Cachoeira. A prefeitura de Fortaleza rescindiu o contrato no último dia 15. 

“Essa obra na Via Expressa é muito importante dentro do cronograma de execução do VLT, que cabe ao governo do estado”, disse Gomes.

Na obra do VLT está prevista a construção de túneis nos cruzamentos com as avenidas Santos Dumont, Padre Antônio Tomás e Alberto Sá.

O coordenador de Projetos Especiais da prefeitura, Geraldo Accioly, afirmou nesta quinta-feira que irá aguardar até amanhã a formalização da proposta do governo do estado. 

"O governador Cid Gomes vai ter que mandar a proposta por escrito ou marcar uma reunião até sexta-feira para tratar do assunto", afirmou Accioly, que está em Brasília. A decisão deve ser anunciada na segunda-feira.

Nova licitação
O coordenador do Programa de Transporte Urbano da prefeitura de Fortaleza (Transfor), Daniel Lustosa, afirmou que até julho deve ser lançada nova licitação para as obras de mobilidade urbana que estavam sob o comando da Delta.

A prefeitura havia lançado um pacote com quatro obras para a Copa no valor de R$ 145 milhões. Além do Eixo Via Expressa/Raul Barbosa, o lote incluía corredores expressos de ônibus (BRTs) nas avenidas Dedé Brasil, Alberto Craveiro e Paulino Rocha.

Segundo Lustosa, as obras da avenida Alberto Craveiro, no entorno do estádio Castelão, estarão prontas em maio de 2013. As demais devem ser concluídas até dezembro do próximo ano.

VLT
Desde 23 de maio, a Secretaria da Infraestrutura do Estado analisa a documentação entregue pelas empresas que participam da licitação do (VLT). A obra está orçada em R$ 330 milhões.

O ramal Parangaba-Mucuripe fará a conexão ferroviária de 12,7km, ligando o Terminal de Parangaba ao Porto do Mucuripe. Com oito estações, que servirão a cerca de 10 bairros, o VLT terá 11,3km em superfície e 1,4km em trecho elevado.

Fortaleza recebe 4 propostas para obras do VLT

23/05/2012 - Diário do Nordeste

Quatro consórcios apresentaram na manhã desta quarta-feira (23) à Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra) propostas para a construção e gerenciamento do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do trecho Parangaba-Mucuripe. A empresa deve oferecer os serviços especializados de gerenciamento, supervisão, fiscalização e apoio técnico às obras civis de implantação do VLT, além da adequação do Ramal de Carga durante a fase pré-operacional, fornecendo também apoio técnico e acompanhamento até o início da operação.

Participaram os consórcios Concremat/Setec (Concremat Engenharia e Tecnologia S.A e Setec Hidrobrasileira Obras e Projetos Limitada), Gerenciador VLT Engevix/Enprol (Engevix Engenharia S.A e Enprol Engenharia e Projetos Limitada), KL/Ebei/MK (KL Serviços e Engenharia S.A, Empresa Brasileira de Infraestrutura Limitada e MK Engenharia e Arquitetura Limitada) e Projetec/Comol/ATP (Projetec Projetos Ténicos Limitada, Comol Construções e Consultoria Moreira Lima Limitada e ATP Engenharia Limitada). O valor de referência, que é o valor máximo do pregão é de R$ 7.012.240,34.

A documentação será enviada à Seinfra para análise de Habilitação, em que será observado o cumprimento de diversos quesitos como regularidade fiscal e trabalhista. As empresas consideradas habilitadas serão convocadas, em data ainda não definida pela Secretaria, para apresentem suas propostas comerciais.

A obra

De acordo com a Seinfra, o ramal Parangaba-Mucuripe promete ser uma das grandes obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014. O trecho será operado com seis VLTs e fará a conexão ferroviária de 12,7 km entre a Estação Parangaba e o Porto do Mucuripe. Serão 11,3 km em superfície e 1,4 km em percurso elevado. A obra promoverá a remodelação do ramal ferroviário Parangaba-Mucuripe, atualmente utilizado para transporte de carga para que seja utilizado para o transporte de passageiros.

As estações serão localizadas no Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira e Mucuripe, além das estações da Parangaba e Papicu, que possuem um projeto diferenciado por conta da integração com os terminais de ônibus.  O trajeto do trecho Parangaba-Mucuripe passará por 22 bairros da Capital.

A Secretaria afirma que a obra deverá ser concluída até o início do segundo semestre de 2013, quando será utilizada por uma média de 100 mil passageiros por dia.