terça-feira, 11 de junho de 2013

Metrô do Cariri e Linha Sul do Metrô de Fortaleza voltam a circular

Metrô do Cariri e Linha Sul do Metrô de Fortaleza voltam a circular

13/01/2013 - G1

Ambos os metrôs estavam em um período de manutenção.No Cariri o valor da passagem é de R$ 1,00 a inteira e R$ 0,50 a meia.

O Metrô do Cariri e Linha Sul do Metrô de Fortaleza vão voltar a circular nesta segunda-feira (14). Ambos os metrôs estavam em um período de manutenção para otimização dos serviços. As atividades serão retomadas sem alterações. Nos municípios de Fortaleza, Maracanaú e Pacatuba (Região Metropolitana), por onde passa a Linha Sul, recomeça a operação assistida, que ocorre de 8 as 12 horas, de segunda a sexta-feira. Já nas cidades de Crato e Juazeiro do Norte, será reiniciada a operação comercial, entre os horários de 6 e 20 horas, de segunda a sábado.

O período de manutenção na Linha Sul serviu para que fosse finalizada a energização de toda a via, procedimento necessário para a passagem dos trens unidade-elétrica (TUEs). Com isso, será possível para o equipamento passar pelo percurso inteiro, que corresponde a 24,1 quilômetros, começando na Estação Carlito Benevides, em Pacatuba, e indo até a Estação Chico da Silva, em Fortaleza.

Por questões de segurança, durante a energização, houve interrupção da concretagem das últimas estações que faltam ser entregues (a própria Chico da Silva e a José de Alencar). Contudo, com a conclusão do trabalho, estima-se que as construções sejam entregues no final de fevereiro ou início de março.

Região do Cariri
No Cariri, onde há já ocorre a operação comercial, os veículos leves sobre trilhos (VLTs) foram recolhidos para uma manutenção mais intensa devido ao funcionamento durante os três turnos e a um desgaste mais evidente. A via percorrida pelo metrô possui extensão de 13,6 km. No decorrer do percurso há nove estações, sendo cinco em Juazeiro do Norte e quatro no Crato. São elas: Juazeiro, Teatro, Crato, Fátima, São Pedro, Antônio Vieira, São José, Muriti e Padre Cícero. O valor da passagem é de R$ 1,00 a inteira e R$ 0,50 a meia.
Horários
Linha Sul – Metrô de Fortaleza: De 8 ao meio-dia, de segunda a sexta-feira.

Fonte: Do G1 CE

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Seinfra promete VLT do Ceará para 2014

05/06/2013 - Tribuna do Ceará

Uma pesquisa realizada pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPtrilhos) divulgou, nessa terça-feira (4), a situação dos projetos de mobilidade sobre trilhos para a Copa do Mundo de 2014. Em Fortaleza, o Veículos Leve sobre Trilhos (VLT) é tido como projeto prioritário para o evento, mas a previsão é de que entre em operação até 2018.

“Com relação às obras de mobilidade sobre trilhos para atendimento à Copa do Mundo de Futebol da FIFA de 2014, foram estabelecidas como metas a implantação de cinco projetos prioritários: Monotrilho de Manaus/AM; VLT de Cuiabá/MT; VLT de Brasília/DF; Monotrilho de São Paulo/SP (Linha 17) e VLT de Fortaleza/CE”, informa.

Além disso, a pesquisa constatou que o VLT de Fortaleza enfrenta “problemas na desapropriação de áreas essenciais para a passagem da via, trazendo incertezas para as suas conclusões para atender aos jogos da FIFA”.

Ainda de acordo com a ANPtrilhos, os projetos com potencial para operação até 2018 no Ceará são:
Implantação da Linha Sul do Metrô de Fortaleza – 24,1 quilômetros
Implantação da Linha Leste do Metrô de Fortaleza – 13 quilômetros
VLT de Fortaleza – 12,7 quilômetros
VLT Sobral – 11 quilômetros

Resposta do governo

Segundo a Secretaria de Infraestrutura do Ceará, a pesquisa não afirma que “a obra do Ramal Parangaba-Mucuripe operado por VLT não será entregue a tempo da Copa”. A Seinfra ainda prometeu que o VLT deve ser entregue no primeiro trimestre de 2014, e já conta com 30% da obra concluída.
Andamento das obras

Além disso, a secretaria informou que as obras do VLT Parangaba-Mucuripe estão avançando e que, na Estação Parangaba, que será elevada, já foi realizado escoramento dos pilares. O órgão ainda afirmou que, no bairro de Fátima, no trecho situado ao lado do Comando da Polícia Militar, já foi concluído a implantação das colunas e berços, faltando apenas a colocação das vigas de concreto.

 “A frente de obra já alcançou o outro lado da Avenida Aguanambi concentrando agora seus trabalhos nas proximidades da ponte do canal do Tauape, perto da Base Aérea de Fortaleza”, constatou por meio de nota.

No Mucuripe, Estação Iate, a Seinfra ressaltou que estão sendo feitos os serviços de preparação do terreno para as obras da estação. “A construção de um muro de arrimo ao longo da Via Expressa, entre as Avenidas Santos Dumont e Alberto Sá, no bairro do Papicu, também continua, agora avançando após a rua Júlio Abreu”. Além disso, estão sendo construídas passagens inferiores nas Avenidas Padre Antônio Tomás, Santos Dumont e Alberto Sá.

Paralelo a implantação do VLT estão sendo realizados trabalhos de remodelação da linha de carga que corre paralela à linha do ramal. Já com aproximadamente 30% da obra concluída, o VLT deverá ser entregue à população até o primeiro trimestre de 2014.

domingo, 2 de junho de 2013

Chega a Maceió a 3ª composição do VLT

01/06/2013 - Tribuna Hoje

A terceira composição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) chegou a Maceió. Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o trem está na Estação Central de Maceió e vai passar por ajustes antes de entrar em operação.


Foto: Sandro Lima

Um caminhão que se desloca pelos trilhos ajudou os funcionários da CBTU a reunir as três partes componentes da terceira composição do VLT no pátio da Estação Central de Maceió.

De acordo com o gerente operacional da CBTU, Flávio Tenório, o caminhão rodo ferroviário, que também funciona na pista, iça até 40 toneladas. “O caminhão faz parte da modernização do sistema. Com ele, é possível podar árvores, carregar trilhos e dormentes”, disse o engenheiro.

Mobilidade pelo trilho

02/06/2013 - Diário do Nordeste - Fortaleza

EDITORIAL

Os desacertos políticos em torno dos projetos de adequação de Fortaleza para os eventos da Copa do Mundo, entre Estado e Prefeitura, na administração passada, determinaram atraso substancial na execução das obras do Veículo Leve sobre Trilhos. O trem ligará o Mucuripe ao sistema leste do metrô em Parangaba.

Outro fator consequente para o atraso na execução dos trilhos do VLT foi a primeira estimativa da necessidade de desapropriação de 2.500 imóveis construídos, de forma irregular, à margem da estrada de ferro da Rede Ferroviária Federal. A reação dos moradores implicou em mudanças parciais no plano inicial da obra.

O Estado, responsável pelo empreendimento, chegou a acenar com a indenização, em dinheiro, das habitações erguidas próximas dos trilhos, com risco de acidentes provocados pelo peso das composições e a quantidade de pessoas residentes. Além desse benefício, haveria também, para cada atingido, um apartamento construído no entorno do Conjunto José Walter Cavalcante.

Mesmo assim, houve radicalização de posições e o perigo de atraso consequente nas obras, porquanto, mesmo com tantas vantagens, os moradores se negavam a deixar as habitações precárias. Todas elas foram construídas em desacordo com as posturas municipais, em nesgas de terrenos pertencentes à autarquia, na contramão da segurança exigida pelo transporte ferroviário.

A empresa ferroviária claudicou ao tolerar a ocupação irregular do espaço imprescindível ao tráfego das composições de carga entre Parangaba e o Porto do Mucuripe. Esse mesmo descuido ocorreu ao longo da Avenida Tenente Lisboa, ligando Jacarecanga ao Distrito de Antônio Bezerra, servindo de canal de escoamento para o ramal ferroviário entre a estação central e Caucaia.

A inadvertência para impedir a expansão rotineira das habitações improvisadas, muitas delas transformadas, posteriormente, em casas confortáveis, cria atualmente embaraços para o aproveitamento da avenida, à margem da via férrea. Ela seria mais uma opção do sistema de tráfego entre o Centro da Capital e o Distrito de Antônio Bezerra, a custo relativamente baixo.

Diante do impasse criado com os ocupantes das margens da via férrea por onde irá circular o VLT Parangaba-Mucuripe, o Estado alterou a estratégia de enfrentamento das reações. Em primeiro lugar, dividiu a execução da obra em três fases. Na primeira fase, atacou os trechos dos 12,7 quilômetros de extensão da nova via férrea que independiam de indenizações.

Na segunda fase, reviu o número de imóveis previstos no plano de indenizações, de modo a desarmar os conflitos. Pelo visto, nem todas as casas serão erradicadas, não se sabendo como será feita a compatibilidade do movimento operacional dos trens com a qualidade de vida dos moradores dos trechos conservados, incluindo-se nessas preocupações a segurança dos resistentes às mudanças.

Por último, os novos trilhos começam a ter suas bases fincadas ao longo do trecho em que não há conflitos de interesse. Especialmente nos cruzamentos com viadutos, os canteiros de obras funcionam a plena carga. Dessa maneira, existem condições da via de circulação do VLT ser entregue antes da Copa.

O metrô, elevado ou enterrado, tem sido o meio de transporte urbano capaz de equacionar as questões de mobilidade nas grandes cidades do mundo. Espera-se para o de Fortaleza igual papel, mesmo com atrasos nos cronogramas.