17/05/2011 - Portal 2014
Recursos da ordem de R$ 280 mi podem ser incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento 2
VLT é um dos projetos que Natal pretende implantar(crédito: Arquivo)
O governo do Rio Grande do Norte e a prefeitura de Natal defenderam ontem (17) no Ministério do Esporte novos projetos de mobilidade urbana para a capital potiguar, uma das cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014.
Os projetos envolvem recursos da ordem de R$ 150 milhões para a reestruturação de corredores de transportes públicos e mais R$ 130 milhões para a primeira fase de implantação da infraestrutura de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o bairro da Ribeira, em Natal, a Extremoz, município da região metropolitana. Os recursos pleiteados são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, do governo federal.
De acordo com a prefeita Micarla de Sousa, o projeto básico apresentado em Brasília deve ser aprovado até julho, quando deve começar a elaboração dos projetos executivos. “Esperamos que a resposta positiva seja dada em até dois meses.”
Operacionalidade
A proposta da infraestrutura a ser implantada vai melhorar a operacionalidade do sistema de transporte público da cidade nos aspectos de segurança, acessibilidade, rapidez nos deslocamentos. A prioridade é dada aos usuários do transporte coletivo, permitindo a integração da rede urbana e, no futuro, da rede metropolitana nos aspectos físicos e tarifários.
O projeto consiste na implantação de 31 km de corredores exclusivos e semi-exclusivos, dotados de uma sinalização horizontal e vertical, reformulação de abrigos de passageiros, recapeamento asfáltico e concretagem nas áreas de frenagem e corredores exclusivos, bem como acessibilidade universal nos passeios.
A secretária de Mobilidade Urbana de Natal, Elizabeth The, estima que os projetos beneficiem até 500 mil pessoas.
Ciclovias
Micarla também pediu ao governo federal a inclusão do plano de ciclovias de Natal, cujo valor é da ordem de R$ 3 milhões, compreendendo trechos da zona leste ao centro da capital. Para as demais etapas seria necessário aporte de mais R$ 7 milhões.
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