29/11/2012 - TNH1
Passagem única entre ônibus e VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). É isso o que defende o secretário de Estado de Infraestrutura, Marco Fireman
De acordo com o secretário de Estado de Infraestrutura, Marco Fireman, não terá sentido a implantação do novo meio de transporte na capital se a passagem não for integrada.
Ao TNH1, o secretário ressaltou que a integração não provocaria aumento do preço da passagem de ônibus. Segundo ele, como os veículos não precisariam mais passar pela Avenida Fernandes Lima, os custos seriam reduzidos, inclusive, com menor consumo de combustível.
Na última quinta-feira (22), o secretário se reuniu com o governador de Goiás, Marconi Perillo, para conhecer de perto o sistema de ônibus na Grande Goiânia, que trabalha com a integração de passagens.
Na reunião, Fireman propôs um termo de acordo operacional com o governo de Goiás para implantar o sistema em Alagoas. "É muito interessante como o sistema de transporte metropolitano é operado. A passagem é única na Grande Goiânia e existe uma câmara formada por Estado e Município para fazer as concessões e a fiscalização dos serviços", disse o secretário, que pretende trazer a discussão para Alagoas.
De acordo com Fireman, a execução do projeto do VLT, que ligará o Centro da capital ao Aeroporto Zumbi dos Palmares, deve ser iniciada em 2014. "O VLT é uma realidade. A estimativa é que em agosto de 2013 a licitação já esteja concluída e em janeiro de 2014 já estejamos assinando a ordem de serviço para a execução da obra que vai ligar o aeroporto ao Centro", observou.
O projeto
O VLT terá uma linha de mão-dupla sobre as avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro. Com vagões passando em poucos minutos por estações que devem ser construídas a cada quilômetro das avenidas, a perspectiva é de que cerca de 140 mil passageiros utilizem o VLT todos os dias.
Com investimentos de cerca de R$ 280 milhões, garantidos pelo PAC 2 e pelo Governo do Estado, a obra será realizada em duas etapas. Na primeira, serão construídas oito estações, sendo três de integração, um terminal central e outras quatro estações de uso comum. Quando estiver 100% concluída, a linha do VLT de Maceió deverá contar com 18 composições (veículos) e 17 estações, entre estações de embarque e desembarque e estações de integração com outros modais de transportes. O projeto também inclui a transferência da rodoviária da capital, que hoje está localizada no Feitosa, para a área do aeroporto.
A implantação do VLT se dará por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada), cujo Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) está no âmbito do Conselho Gestor das PPPs em Alagoas, presidido pelo governador Teotonio Vilela Filho. As empresas interessadas têm até o dia 23 de fevereiro de 2013 para apresentar propostas de projetos básicos e estudos de viabilidade do empreendimento.
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