quarta-feira, 24 de junho de 2015

VLT para ligar Caucaia ao Pecém pode demorar

21/06/2015 - Diário do Nordeste

Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, o projeto de estudo para um possível novo ramal ferroviário ligando o centro de Caucaia ao Pecém está em processo de execução. Contudo, antes visto como de certa urgência, o empreendimento poderá demorar mais do que se esperava antes para sair do papel, em virtude da nova realidade projetada para o complexo industrial, após o cancelamento da refinaria da Petrobras na região. 

Sem a refinaria, a demanda de possíveis passageiros entre as duas localidades será bem menor que a esperada, o que não geraria tanta urgência pelo equipamento. 

"Mas a descontinuidade da refinaria da Petrobras não matou o projeto do VLT Caucaia-Pecém. Até porque se pensarmos no Cipp (Complexo Industrial e Portuário do Pecém), temos termelétricas, siderúrgica em finalização de obra e que, tão logo comece a funcionar, vai ter uma demanda muito grande de pessoas. Você ajusta o projeto para essa realidade", defende o titula da Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra), André Facó. 

Novas premissas 

"Diz-se que o custo de um projeto é função de tempo, escopo do projeto e qual o objetivo que esse projeto vai te entregar. A gente teve um determinado escopo de projeto, com refinaria, siderúrgica e termelétrica em cinco anos. Por causa disso, a pressão de pessoas era grande, o tempo para execução também era grande. O que eu quero dizer com isso é que a gente vai estudar o projeto com novas premissas. Mas esse projeto tem que ser estudado", completa. 

Apesar de estar incluído no PAC 2, o projeto de estudo do ramal Caucaia-Pecém ainda está em fase de ação preparatória. De acordo com André Facó, ele se encontra em fase de atendimento, por parte do Governo do Estado, de alguns condicionantes para que se tenham aprovados os recursos do projeto. 

Início dos estudos 

"Esperamos que, ao longo desse segundo semestre, possamos ter todos os condicionantes atendidos e ter aprovação pra começar os estudos ao longo desses próximos dois anos, um ano e meio", informa o secretário.

Fonte: Diário do Nordeste
Publicada em:: 21/06/2015

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