terça-feira, 1 de dezembro de 2015

VLT de São Luis ainda não entrou nos trilhos

20/11/2015 - ANPTrilhos

Os carros de VLT comprado em 2012 por 7 milhões pela Prefeitura de São Luís continuam parados em um galpão na cidade. Segundo apuramos as composições,que foram compradas pelo ex prefeito da cidade João Castelo(PSDB),já estão danificas,com sinais de corrosão e provavelmente sem condições de operar.


Pelo projeto o VLT operaria inicialmente na ligação do bairro do Anel Viário com o bairro de Fátima,e depois seriam criadas outras linhas.

Apenas um pequeno trecho da linha com 800 metros,foi construído saindo do fundo do Terminal de Integração da Praia Grande,na Av.Beira-Mar,chegando próximo ao Mercado do Peixe.Os dormentes de concreto da pequena via férrea estão em bom estado,os trilhos,por falta de uso apresentem sinais de ferrugem mais ainda estão em boas condições,no entanto a via apresenta sinais claros de falta de manutenção e limpeza.

Todo sistema de transporte da cidade razoavelmente organizado,é feito por ônibus em boa parte composta por uma frota velha e desgastada,com ônibus que já ultrapassaram a muito a idade limite operacional recomendada,em média de 5,5 anos de uso.O terminal da Praia Grande,onde foi iniciada a construção da linha do VLT,permite a integração fechada entre varias linhas da cidade com boa movimentação de usuários.

Um sistema de VLT se bem planejado e bem projetado,sem duvida que trara para São Luis um grande avanço e uma grande mudança,com uma nova concepção de transportes e mobilidade urbana para a cidade.Por dispor de muitas avenidas largas e extensas,a cidade poderá implantar com certa facilidade um bom sistema de VLT urbano interligando vários pontos da cidade.

Informações: ANPTrilhos

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Governo da Bahia adia licitação do VLT

25/08/2015 - A Tarde - BA

Anunciado para o dia 14 deste mês, o lançamento do edital de licitação para as obras do VLT foi adiado. Segundo a assessoria de comunicação da Casa Civil do Estado,  foi preciso fazer alguns ajustes técnicos e, por isso, o prazo foi estendido.

Em entrevista ao A TARDE no início do mês, o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, disse que, após a licitação, as obras iniciariam em cerca de 90 dias.

O projeto prevê a reforma e construção da linha permanente, das paradas, implantação dos sistemas de eletricidade e comunicação e a urbanização da faixa de domínio (margem do trajeto).

O percurso será ampliado - passará a ser entre o Comércio e a Av. São Luís, em Paripe - de 13,5 km para 18,4 km e, posteriormente, para 19,9 km, quando o veículo for até a Estação da Lapa.

Segundo Dauster, na área limítrofe do sistema serão construídas calçadas e vias para ciclistas. As estações também serão reformadas e os prédios serão utilizados para a oferta de serviços à população.

O coordenador de Operações da CTB, Al Mello, adiantou que existe o projeto de implantar um Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) na estação da Calçada. "Com isso, fazemos a chamada solução 'não transporte'. O cidadão não precisará mais se deslocar para o centro da cidade para fazer documentos", diz.

Controvérsia

O coordenador-geral do movimento Ver de Trem, Gilson Vieira, contesta a forma como o projeto do VLT foi executado. "Esta reforma poderia ser feita de forma sustentável e paulatina, sem que fosse preciso parar o sistema", disse.

Ele lembrou que o atual passou por reforma recentemente, em 2012, e que a manutenção deveria ter sido melhor aproveitada. Gilson diz que  está agendando uma audiência  com a Defensoria Pública do Estado para discutir o caso, no dia 1º de outubro.

O coordenador da ONG também relatou que o projeto do governo não  dialoga com o do Ministério dos Transportes, que pretende estender a ferrovia para Conceição da Feira e Alagoinhas futuramente.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Recursos do PAC atrasam e sistema do VLT de JP só deve ficar pronto em 2017

23/08/2015 - Diário de Araruna 

O processo de troca das atuais locomotivas para a utilização do sistema dos VLTs vai sofrer atraso em João Pessoa. Previsto para receber a terceira locomotiva antes do fim do primeiro semestre deste ano, mas que não foi entregue até este mês, o sistema do VLT na Capital deve ficar pronto apenas em 2017, por conta de atrasos no repasse de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a empresa responsável pela construção e montagem dos equipamentos. O Ministério das Cidades não deu explicações.

Segundo a assessoria de comunicação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos em João Pessoa (CBTU), até agosto deste ano, a fabricante e montadora das composições entregou dois VLTs, sendo que um está funcionando normalmente e outro vem passando por manutenção, após ter descarrilado por conta de lixo em um dos pontos de tráfego na Capital.

A terceira composição do VLT, que deveria ter sido entregue até junho, está sendo montada e deve chegar à Capital até o fim do ano. A previsão é de que ao menos três composições estejam em operação até dezembro.

"A terceira [composição] já está sendo fabricada pela empresa e ainda este ano vamos recebe -lá. A previsão é de que em 2016 e 2017 cheguem às demais, somando um total de oito composições na frota", disse a assessoria de comunicação da CBTU.

Questionada sobre os motivos do atraso na entrega das composições, a CBTU informou que os recursos do PAC não estão sendo repassados no período inicialmente previsto, ocasionando a demora. "O motivo para o atraso é o problema do repasse financeiro de verbas do PAC", informou.

O Ministério das Cidades, que gere o PAC, informou ao Portal Correio que a CBTU no Rio de Janeiro seria a responsável pelo processo de aquisição e repasse de recursos dos VLTs de João Pessoa e não deu explicações sobre atrasos nos repasses. A CBTU no Rio de Janeiro também não enviou resposta.

Lixo atrapalha e deixa VLT inoperante

Aliado ao atraso de entrega dos VLTs, desde fevereiro deste ano, período em que o VLT iniciou a operação, as composições tiveram, ao menos, três problemas relacionados com o lixo jogado nos trilhos.

De acordo com a CBTU, o problema é recorrente e a população deve evitar jogar lixo nos trilhos para que a circulação dos VLTs não sofra interrupções. A Companhia também explicou que não pode manter os VLTs novos parados até que todo o sistema seja reformado e modernizado.

"Uma vez iniciado o serviço, ele tem que se manter em operação sob o risco de degradação do material rodante [caso exista interrupção na circulação do VLT]. Não podemos deixar o VLT parado", disse a CBTU.

Novas estações e trilhos devem ser implantados

Para melhorar os serviços do VLT, a Grande João Pessoa deve ganhar, até o fim de 2016, duas novas estações de passageiros e novos cruzamentos de linha férrea, que devem facilitar e promover a circulação de mais VLTs ao mesmo tempo.

"Os projetos das estações e da via permanente já estão sendo elaborados pelas empresas e serão finalizados ainda este ano. O procedimento licitatório será no início de 2016 e depois [a obra] será executada. A falta de cruzamento será resolvida com a construção dos desvios (estações ilhas)", contou a CBTU.

Os VLTs adquiridos pela CBTU para João Pessoa são do modelo Mobile 3, composto por duas cabinas computadorizadas, motorização a diesel, tração diesel-hidráulica, bidirecional, ar condicionado, acessibilidade para deficientes físicos, passagem entre os carros, sistema de comunicação interna digital. 

Cada composição do VLT da Capital comporta até 600 passageiros por viagem.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Reunião discute reativação do modal ferroviário que irá beneficiar Campina

12/08/2015 - O Nordeste 

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Por iniciativa do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, os gestores dos principais municípios do Estado estão se mobilizando estrategicamente para reativar o modal ferroviário de cargas e passageiros da Paraíba.

E foi com a intenção de discutir parcerias, e traçar estratégias do ponto de vista institucional e político, que representantes de Sousa, Campina Grande e João Pessoa se reuniram na manhã desta segunda-feira, 10, na sede da Companhia Docas, em Cabedelo, na oportunidade representada pelo prefeito Leto Viana e o secretário Hugo Braga.

Os secretários André Agra (Obras), Marcos Procópio (executivo do Desenvolvimento Econômico) e o auxiliar Dunga Júnior representaram o prefeito Romero Rodrigues no encontro, que também contou com a participação de representantes da Anvisa e CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), do prefeito de Sousa, André Gadelha, acompanhado do vereador Cacá Gadelha, além do secretário adjunto de Planejamento da capital, José Rivaldo Lopes, e do presidente da Docas, Lucélio Cartaxo.

"Essa foi a terceira reunião formal para tratar desse importante assunto, um tema de Estado. Tecnicamente, sabemos que o investimento é alto, por isso estamos contando também com a participação da iniciativa privada no encontro. Os representantes de Cajazeiras e Patos também estão sendo convocados e novas reuniões vão acontecer", disse o secretário André Agra.

Para o prefeito Romero, que iniciou a mobilização dos prefeitos e recentemente adiantou contatos sobre a pauta com o ministro dos Transportes Antonio Carlos Rodrigues, a reativação do modal ferroviário deve agregar valor ao Complexo Aluízio Campos, onde estão sendo instalados empreendimentos do comércio, indústria, ciência, tecnologia e empresas do setor de logística.

A próxima reunião está prevista para acontecer em setembro, quando o grupo deve visitar o Aluízio Campos.
PMCG

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

VLT vai substituir trens do subúrbio e terá 21 paradas; licitação será lançada

07/08/2015 - G1 Bahia

Os trens que ligam os bairros do Subúrbio Ferroviário à Calçada, em Salvador, irão dar lugar ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Em entrevista ao G1, o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, antecipou que a autorização de licitação das obras será assinada em 14 de agosto, com aporte de verbas estimado em R$ 1,1 bilhão. Conforme o secretário, diante da crise na economia nacional, o valor será dividido pela metade entre os governos estadual e federal. "Com a crise fiscal, corria o risco de atraso se o estado não assumisse", disse. A presidente Dilma Rousseff foi convidada para participar da cerimônia de publicação do edital de licitação, mas a Casa Civil ainda aguarda resposta do Planalto.

Atualmente, os trens de Salvador ligam o bairro de Paripe à Calçada, num percurso de 13,6 km. Com o novo modal de transporte, o sistema será ampliado e se estenderá entre São Luiz de Paripe e o bairro Comércio. São 4,9 km a mais de trilhos, que, integrados aos existentes, farão o VLT percorrer um total de 18,5 km.

Dauster detalhou que o projeto será dividido em duas etapas. A primeira delas ocorre entre os bairros do Comércio e de Plataforma (9,4 Km) e a segunda entre Plataforma e São Luiz de Paripe (9,1 Km). A previsão do governo é a de que ambas as fases estejam em operação no segundo semestre de 2017. Diferentemente do atual sistema que liga o subúrbio à Calçada, o VLT é composto por trens mais leves, menos poluentes e com um maior roteiro de paradas.

Sistema de paradas

O secretário da Casa Civil explicou que as atuais 10 estações serão desativadas e reaproveitadas na prestação de serviços aos moradores. "Os prédios das estações terão outros usos. Poderá ser um posto da PM, centro de atendimento ao cidadão", exemplificou.

Dauster informou que a desativação dos prédios é necessária por conta do perfil do novo modal. "O trem [do VLT] irá andar no chão, como se fosse ônibus. Você agora vai ter paradas e não estações", afirmou. O secretário antecipou que a previsão é de que o VLT tenha 21 paradas. "Podem ser muitas. A depender das necessidades, criaremos novas", disse.

Na primeira etapa das intervenções, entre Comércio e Plataforma, o secretário da Casa Civil apontou a criação de quatro novas paradas, além das estações já existentes: São Joaquim, Porto, Avenida da França e Comércio. Na segunda etapa, estão previstas novas paradas na Baixa do Fiscal, Viaduto Suburbana, União, São João e São Luiz de Paripe.

Perspectivas

O estado estima que, diante das intervenções, a média diária de público que utiliza o transporte sobre trilho suba de 15 mil para 150 mil. Embora ainda sem licitação, o estado espera que o VLT se estenda do Comércio para a Lapa.

Bruno Dauster afirmou que o novo VLT irá funcionar de forma interligada aos demais modais de transporte da capital.

Conforme o projeto, por meio do VLT, os usuários terão acesso às Linhas 1 e 2 do metrô e a dois roteiros de BRT (Transporte Rápido por Ônibus), todas com obras de conclusão previstas para 2017. "Logo que estiver operando, estará tudo integrado. Isso vai significar uma revolução na geografia de transporte", avaliou.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Edital do VLT de Salvador será lançado em agosto

31/07/2015 -  Governo da Bahia

O edital de licitação para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que vai ligar o Subúrbio Ferroviário de Salvador ao bairro do Comércio, será publicado no mês de agosto e beneficiará mais de 1,5 milhão de pessoas. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (31) pelo secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, durante evento, em que foram apresentados os detalhes do projeto de construção do equipamento a representantes das empresas, realizado no Hotel São Salvador. 

O presidente da Companhia de Transportes da Bahia (CTB), Eduardo Copello, também participou do encontro, acompanhado de equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur) e da CTB. O encontro permitiu ao empresariado tirar dúvidas sobre o projeto. O VLT, que vai substituir o atual Trem do Subúrbio, terá 18,5 quilômetros de extensão e 21 estações. A licitação prevê intervenções em duas fases - a primeira, entre o Comércio e Plataforma, com 9,4 quilômetros, e a segunda, entre Plataforma e São Luiz, com nove quilômetros. O investimento está orçado em R$ 1,1 bilhão. 

Conforto e segurança 

Bruno Dauster destacou que o VLT faz parte do conjunto de intervenções que o governo estadual vem realizando pela melhoria da mobilidade urbana de Salvador. "Estamos investindo pesado na construção de transportes públicos de massa sobre trilhos, como o metrô e o VLT, que se conectam em alguns pontos. A ideia é prever ainda a integração tarifária com metrô e ônibus. Nosso compromisso é dar aos soteropolitanos a mobilidade urbana que merecem, com celeridade, conforto e segurança. Futuramente vamos expandir o projeto e implantar o VLT metropolitano, integrado a cidades do entorno, como Simões Filho e Candeias". 

As atuais estações serão demolidas para dar lugar a novas estruturas mais simples, modernas e dentro das normas internacionais de acessibilidade. "Esse VLT vai trazer uma grande melhoria na estrutura de transporte do Subúrbio, Cidade Baixa e região do Comércio. Será um sistema que dará conforto e segurança, além de reduzir o tempo de viagem dos usuários", disse Eduardo Copello.


sexta-feira, 24 de julho de 2015

Dilma Rousseff deve anunciar VLT, BRT e obras em encostas de Salvador em agosto

24/07/2015 - Salvador Notícias

Na última quarta-feira (22), o governador Rui Costa (PT) esteve em Brasília com o objetivo de alinhar e arrematar inúmeros projetos de áreas de mobilidade urbana e de contenção de encostas para capital baiana. Rui, que está entre os governadores mais bem avaliados pela presidente Dilma Rousseff, segundo a coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde, deixou agendado o dia 4 de agosto para o anúncio de importantes obras baianas pela presidente, no total de R$ 8 milhões. A data ainda deve ser confirmada por Dilma, mas a petista deve vir a Salvador já neste mês de agosto.

Entre as obras que devem ser anunciadas, estão a do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) — substituto do trem do subúrbio —, ligando os bairros do Comércio a Paripe, custando R$ 1,5 bilhão; O BRT, projeto de ACM Neto, que custa R$ 300 milhões federais e R$ 500 milhões da prefeitura de Salvador financiados pela Caixa Econômica Federal; além de várias intervenções nas encostas de Salvador, ao custo de R$ 200 milhões.

Em relação as obras de contenção de encostas da cidade, Rui Costa disse que aceita até empréstimo. "É pelo caráter emergencial. A Bahia não tem dinheiro em caixa, mas nossos indicadores de crédito são positivos. É como um cidadão que não tem saldo bancário, mas está com o nome limpo", afirmou.

Andréia Barros

quarta-feira, 15 de julho de 2015

VLT do Subúrbio de Salvador: licitação sai em agosto

13/07/2015 - Pregopontocom

O governo do Estado da Bahia lançara no mês de agosto o edital para a construção do novo sistema de VLT "Veículo Leve Sobre Trilhos",que substituirá os velhos e antigos trens que fazem a ligação Parípe/Calçada,e chegara ao Terminal da França no Comércio.A linha atual com 13 km (Calçada/Paripe) terá a partir da inclusão do trecho Calçada/T.da França,18,5 km no total e o sistema devera transportar cerca de 100 mil passageiros/dia. A obra esta orçada em R$ 1.1 bi, com R$ 552 mi do governo federal e R$ 448 mi do Gov. estadual. 

O sistema passara a contar com composições de VLTs com piso baixo,climatização além de reformas das vias férreas,com troca de dormentes,trilhos,das linhas aéreas,subestações de energia,das estações com modernização e o rebaixamento das plataformas de embarque/desembarque,além da implantação de novo sistema de sinalização e controle operacional.O novo serviço que oferecera mais conforto rapides e segurança para os usuários,deverá melhorar em muito o sistema de transportes que atualmente atende de maneira bastante precária a população do Subúrbio Ferroviário de Salvador.

Fonte: Pregopontocom
Publicada em:: 13/07/2015

quarta-feira, 24 de junho de 2015

VLT para ligar Caucaia ao Pecém pode demorar

21/06/2015 - Diário do Nordeste

Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, o projeto de estudo para um possível novo ramal ferroviário ligando o centro de Caucaia ao Pecém está em processo de execução. Contudo, antes visto como de certa urgência, o empreendimento poderá demorar mais do que se esperava antes para sair do papel, em virtude da nova realidade projetada para o complexo industrial, após o cancelamento da refinaria da Petrobras na região. 

Sem a refinaria, a demanda de possíveis passageiros entre as duas localidades será bem menor que a esperada, o que não geraria tanta urgência pelo equipamento. 

"Mas a descontinuidade da refinaria da Petrobras não matou o projeto do VLT Caucaia-Pecém. Até porque se pensarmos no Cipp (Complexo Industrial e Portuário do Pecém), temos termelétricas, siderúrgica em finalização de obra e que, tão logo comece a funcionar, vai ter uma demanda muito grande de pessoas. Você ajusta o projeto para essa realidade", defende o titula da Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra), André Facó. 

Novas premissas 

"Diz-se que o custo de um projeto é função de tempo, escopo do projeto e qual o objetivo que esse projeto vai te entregar. A gente teve um determinado escopo de projeto, com refinaria, siderúrgica e termelétrica em cinco anos. Por causa disso, a pressão de pessoas era grande, o tempo para execução também era grande. O que eu quero dizer com isso é que a gente vai estudar o projeto com novas premissas. Mas esse projeto tem que ser estudado", completa. 

Apesar de estar incluído no PAC 2, o projeto de estudo do ramal Caucaia-Pecém ainda está em fase de ação preparatória. De acordo com André Facó, ele se encontra em fase de atendimento, por parte do Governo do Estado, de alguns condicionantes para que se tenham aprovados os recursos do projeto. 

Início dos estudos 

"Esperamos que, ao longo desse segundo semestre, possamos ter todos os condicionantes atendidos e ter aprovação pra começar os estudos ao longo desses próximos dois anos, um ano e meio", informa o secretário.

Fonte: Diário do Nordeste
Publicada em:: 21/06/2015

VLT - Obras serão retomadas neste mês, diz governo

23/06/2015 - Diário do Nordeste

Até o fim deste mês, uma das três etapas do ramal Parangaba-Mucuripe, que será operado pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), terá sua ordem de serviço emitida pela Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), afirmou o governador do Estado, Camilo Santana, durante evento "Todos Juntos pelo Hub da TAM", na manhã de ontem. Dessa forma, a obra paralisada há 13 meses deve ser retomada em julho. 

Camilo explicou que, para a retomada dos trabalhos, o VLT foi dividido em três trechos. Desses, dois já tiveram as suas licitações homologadas, portanto o reinício das intervenções está mais próximo. "Estamos acelerando os trabalhos. Neste mês, estou cobrando todo dia o meu secretário (André Facó, titular da Seinfra) para emitir a ordem de serviço", garantiu. 

No entanto, destacou o governador, ainda serão necessárias a realização de algumas desapropriações nas áreas por onde o VLT irá passar. O trecho que vai da Parangaba até o Lagamar está praticamente todo desimpedido. Mas, na parte entre a Av. Santos Dumont até o Mucuripe, existe um gargalo justamente no Lagamar. "As negociações para as desapropriações no Lagamar ainda estão em andamento e estão indo bem. Estamos fazendo um esforço muito grande para que tudo possa dar certo", acrescentou o gestor. 

Ele ainda comentou que, apesar de todo o empenho, as intervenções do ramal Parangaba-Mucuripe não são apenas do Governo do Estado. "Não depende só da gente. Tanto que essa é a terceira licitação que estamos fazendo somente para essa obra", ressaltou. 

Mesmo assim, a expectativa dele é que, com a retomada das obras, agora no mês de julho, tudo possa ser concluído até o fim de 2016. 

Consórcio 

O ramal está incluso no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) e tem recursos de R$ 276,9 milhões. O consórcio anterior, CPE-VLT, formado pelas empresas Consbem Construção e Comércio Ltda, Construtora Passareli e Engexata, teve seu contrato rompido em maio do ano passado, pelo não cumprimento do prazo. O consórcio deixou a obra, que deveria estar pronta para a Copa do Mundo, com 50% de execução. 

De acordo com a assessoria de comunicação da Seinfra, em abril deste ano, o órgão concluiu a fase de recebimento de propostas para a retomada das obras. 

A intervenção foi dividida em três lotes, ofertados mediante o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), no qual vence a proposta que oferecer maior percentual de desconto sobre o valor fixado e for habilitada em seguida nos quesitos financeiro, jurídico e trabalhista. O processo licitatório encontra-se em fase de consolidação. 

O VLT está com 50% de avanço nas obras e, quando concluído, terá 12,7 quilômetros ligando o Mucuripe à Parangaba. Desta extensão total, serão 11,3 quilômetros em superfície e 1,4 quilômetros de trechos elevados.

Fonte: Diário do Nordeste
Publicada em:: 23/06/2015

sexta-feira, 19 de junho de 2015

VLT ainda não tem prazo para sair; Rui quer licitação até julho

17/06/2015 - Bahia Notícias

A construção do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) de Salvador ainda não tem uma data definida para começar. Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur), Carlos Martins, só faltam alguns ajustes na discussão com a Caixa Econômica Federal para a liberação da verba – apesar do governador Rui Costa ter dito, em entrevista feita nesta terça-feira (16), que o projeto aguardava retorno do Ministério do Planejamento.

Em entrevista a Mario Kértesz, da Metrópole, Rui explicou que o empreendimento custará, ao todo, R$ 1,2 bilhões, e que o governo federal pediu para a obra ser adiada para conseguir o valor global. Para que começasse imediatamente, o governo estadual aceito bancar metade do custo. "Eu quero soltar a licitação o mais tardar em julho", disse o governador. 

O gestor disse ainda que o VLT integrará uma série de obras, como a construção de avenidas e a expansão do metrô, o que deverá "remodelar a mobilidade" da cidade. "No final de 2017, Salvador terá a melhor mobilidade urbana de todas as capitais", prometeu. 

Além disso, Costa acredita que o VLT será um "vetor de desenvolvimento" para a região do subúrbio, com a criação de oportunidades de serviço e a abertura de hotéis e restaurantes. "Agora a gente vai poder compartilhar aquela beleza com os turistas. Depois que eles visitarem o Comércio e participarem do novo Centro de Convenções, já entram no VLT e saltam lá", disse. 

O chefe da Sedur concorda. Segundo ele, o traçado do veículo passa exatamente na frente do terreno em que o Estado pretende construir o novo Centro de Convenções, e terá total integração com os equipamentos do local. Para ele, as transformações realizadas no local fazem parte de um movimento internacional. "Em todo mundo já está acontecendo essa recuperação dos centros históricos. No Rio de Janeiro, com o Porto Maravilha, em Buenos Aires, Portugal, foi a mesma coisa. Quando você revitaliza essas áreas que estavam degradadas, aplica investimentos, revigora o turismo de toda aquela região", conclui.

Fonte: Bahia Notícias
Publicada em:: 17/06/2015

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Companhia de Trens apresenta linha para interligar VLT e aeroporto no RN

05/06/2015 - G1

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) apresentou nesta sexta-feira (5) uma proposta para implantar uma linha férrea para interligar o sistema do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) ao Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. 

O projeto da linha férrea de 17 quilômetros foi incorporado ao Plano Plurianual 2016-2019 da CBTU. O objetivo agora, segundo a companhia, é incluir a proposta no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3). 

A linha está orçada em R$ 249,8 milhões e prevê a instalação de 10 novas estações e compra de cinco composições de VLT, cada uma com três carros. O projeto de modernização do sistema já em curso contempla 12 composições, das quais três já foram entregues e estão em funcionamento. 

Projeto 
O projeto de expansão, além do tramo norte, que vai de Extremoz a São Gonçalo do Amarante, prevê um linha estimada em 23 km integrando o Aeroporto Aluízio Alves à Macaíba e seguindo até a BR 101, em Parnamirim. Este outro trecho, chamado de tramo sul da linha roxa, não tem ainda o estudo de viabilidade. 

Também dentro do projeto completo de expansão, está prevista a criação de um anel em Natal, com a implementação de mais duas linhas levando o VLT até o campus da Universidade do Rio Grande do Norte.

Fonte: G1
Publicada em:: 05/06/2015

terça-feira, 19 de maio de 2015

Um novo caminho direto ao Pacífico e à Ásia se abre ao Brasil pela Ferrovia Transcontinental

19/05/2015 - Blog do Planalto

Um novo caminho para a Ásia se abrirá para o Brasil, reduzindo distâncias e custos com a Ferrovia Transcontinental. "Um caminho que nos levará diretamente, pelo oceano Pacífico, até os portos do Peru e da China", afirmou a presidenta Dilma Rousseff nesta terça-feira (19), ao receber o primeiro-ministro da República Popular da China, Li Keqiang. 

"Trata-se da Ferrovia Transcontinental que vai cruzar o nosso País no sentido Leste-Oeste, cortando o continente sul-americano, ligando o oceano Atlântico ao Pacífico. Convidamos as empresas chinesas a participarem dessa grande obra, que sairá de Campinorte, lá na Ferrovia Norte-Sul, passará por Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, atingirá o Acre e atravessará os Andes até chegar ao porto no Peru", explicou Dilma. O ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, e o presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Xu Shaoshi, assinaram Memorando de Entendimento sobre Estudos de Viabilidade do Projeto Ferroviário Transcontinental. 

Segundo ela, a infraestrutura será beneficiada por esse projeto de grande alcance para o Brasil, para a integração sul-americana, via Peru, e para o comércio com a China. A previsão é de que a obra tenha 4,4 mil quilômetros de extensão em território brasileiro. 

A presidenta destacou ainda a parceria com o Peru para a realização dessa importante obra. "Nossos três países – Brasil, Peru e China – e gostaria de dirigir minhas saudações ao Presidente Ollanta Humala, iniciam, juntos, estudos de viabilidade para essa conexão ferroviária bioceânica", enfatizou a presidenta.

Fonte: Blog do Planalto
Publicada em:: 19/05/2015

quarta-feira, 6 de maio de 2015

VLTs de Natal e João Pessoa operam com tecnologia de ponta da Voith Turbo

05/05/2015 - GPCOM Comunicação Corporativa

A Voith, por meio da divisão Voith Turbo – líder mundial em soluções para transmissão de potência, foi a responsável pelo fornecimento de componentes como engates, redutores e sistemas de tração para os VLTs (veículos leves sobre trilhos) que já operam em Natal (RN) e João Pessoa (PB). 

O contrato foi firmado com a Bom Sinal, fabricante dos trens, e envolveu o fornecimento das seguintes soluções: engates semipermanentes, engates semiautomáticos, amortecedores com antiencavalamento e redutores, além do RailPack, um inovador sistema de tração a diesel integrado que inclui motor a diesel, transmissão hidromecânica DIWA 884.5 com unidade reversora integrada, sistema de refrigeração, sensor de Nox, quadros e suportes para fixação do conjunto no VLT. 

Graças ao RailPack, os VLTs da Bom Sinal podem trafegar em vias não energizadas, eliminando assim os altos custos para implantação de subestações de energia elétrica e de linhas de distribuição tipo catenária nas vias férreas já existentes. Com isso, há uma redução significativa no custo total de implantação de infraestrutura do sistema ferroviário como um todo. 

"O principal desafio desse projeto foi convencer o cliente de que a solução de tração a diesel era a melhor alternativa. Isso porque o mercado estava acostumado com trens, metrôs e VLTs movidos à tração elétrica, e apenas as locomotivas possuíam tração a diesel. Dessa forma, o VLT da Bom Sinal foi o primeiro no Brasil apostar nesta inovação", destaca Adelson Martins Junior, gerente da divisão ferroviária da Voith Turbo. 

Em Natal, o sistema de VLT começou a operar em dezembro de 2014. Já em João Pessoa, as operações tiveram início em fevereiro deste ano. Nos dois sistemas, o VLT possui três carros e dois Railpacks da Voith, tendo capacidade total para transportar 562 passageiros, destes 152 sentados. 

Sobre a Voith Turbo 

A Voith Turbo, divisão do Grupo Voith GmbH, é especialista em soluções de acionamento inteligente. Clientes de diversas indústrias, tais como petróleo e gás, energia, mineração e processamento de metais, engenharia mecânica, tecnologia marítima, ferroviário e veículos comerciais dependem de tecnologias avançadas da Voith Turbo. 

A Voith define padrões nos mercados de energia, petróleo e gás, papel, matérias-primas, além de transporte e indústria automotiva. Fundada em 1867, a Voith emprega mais de 39.000 funcionários, gera 5,3 bilhões de euros em vendas, opera em cerca de 50 países ao redor do mundo e é hoje uma das maiores empresas familiares na Europa.

Fonte: GPCOM Comunicação Corporativa
Publicada em:: 05/05/2015

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Governo do Ceará recebe propostas para obra do VLT de Fortaleza

27/04/2015 - G1 CE

A Secretaria da Infraestrutura do Estado do Ceará (Seinfra) concluiu nesta sexta-feira (24) a fase de recebimento de propostas para a retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Fortaleza, que vai ligar os bairros Parangaba e Mucuripe. A obra havia sido prometida para a Copa do Mundo, em junho de 2014, e foi suspensa por atrasos da empresa responsável.

A obra foi dividida em três lotes e as empresas participantes deverão agora entregar à Seinfra planilhas, cronogramas e demais documentos exigidos pelo edital de concorrência. Após a análise do material serão anunciados os vencedores.

Os serviços do primeiro trecho, referentes à passagem na avenida Borges de Melo, estão orçados em 26,8 milhões milhões. O segundo trecho – Estação Borges de Melo à Estação Parangaba e o centro de manutenção, está orçado em R$ 48,3 milhões. Já a terceira licitação tem valor de R$ 100 milhões e compreende o trecho entre a Estação Iate à Estação Borges de Melo.

Os recursos para as obras são da Caixa Econômica Federal e os trabalhos devem ficar prontos num prazo de 12 meses a partir da assinatura da Ordem de Serviço, exceção para os serviços do terceiro trecho, fixado em 18 meses. "Nosso interesse não é ter simplesmente a obra pronta, mas funcionando o mais rápido possível. Portanto, tudo que for necessário para que essa obra transcorra da melhor forma possível, e que o serviço seja prestado sem nenhum tipo de intercorrência, a gente colocou dentro desse processo", afirma o secretário da Infraestrutura, André Facó.

Obra de mobilidade

O VLT está com 50% de avanço nas obras e, quando concluído, terá 12,7 quilômetros ligando o os bairros Mucuripe e Parangaba. Desta extensão total, serão 11,3 quilômetros em superfície e 1,4 quilômetros de trechos elevados, é um projeto do Governo do Estado que visa a remodelação do ramal ferroviário Parangaba-Mucuripe, atualmente utilizado para transporte de carga, objetivando a utilização do mesmo para transporte de passageiros.

O Ramal atravessa 22 bairros, área que concentra mais de 500 mil moradores de Fortaleza. A previsão de demanda potencial do novo modal é de 90.000 passageiros por dia. O projeto prevê a construção de três tipologias de estação, sendo uma elevada (Parangaba), a do Papicu (que fará a integração com a Linha Leste do Metrô e o terminal rodoviário) e outro tipo de padronização para as outras seis estações: Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira e Mucuripe. Serão construídos, também, dois elevados com vãos de 32,90 metros, uma passagem inferior passando pela avenida Borges de Melo, além de passarelas sobre as avenidas Expressa e Pontes Vieira.

Em 2014, o governador do Estado rompeu o contrato com o Consórcio CPE-VLT Fortaleza, motivado após inúmeras notificações de atraso feitas pela Secretaria de Infraestrutura. O grupo havia vencido a licitação com a proposta de preço de R$ 179,54 milhões.

sábado, 25 de abril de 2015

Metrô de Salvador tem agora 9 km

23/04/2015 - Tribuna da Bahia

Os moradores da região de Bom Juá, em Salvador, já podem utilizar, a partir desta quinta-feira (23/4), a estação do metrô, inaugurada pelo governador Rui Costa, com a presença do ministro das cidades, Gilberto Kassab. 

Os usuários poderão fazer o deslocamento entre Bom Juá e a Lapa em aproximadamente 15 minutos. Com a inauguração da sexta estação do equipamento público, a Linha 1 do metrô passa a ter 9 km de extensão, ampliando também seu potencial de embarque. 
Com 5.150 metros quadrados de área construída, a nova estação beneficia cerca de 70 mil moradores dos bairros da Fazenda Grande do Retiro, São Caetano, Calabetão, Mata Escura, Arraial do Retiro, Barreiras e São Gonçalo. 

Segundo Rui, as obras do metrô prosseguem com investimentos feitos a partir de empréstimos tomados pela CCR Bahia, empresa da iniciativa privada que administra o equipamento em Salvador. "Em junho ou julho, será entregue a estação de Pirajá e, até 2017, teremos 41 km de metrô em Salvador". 

A estação Bom Juá começará a funcionar logo após a solenidade de inauguração, que também conta com a presença do prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, e de outras autoridades. 

Estrutura 

A nova estação é moderna e confortável e segue os padrões de acessibilidade com rampas, elevadores e escadas rolantes, piso-tátil e sinalização-tátil nos corrimãos das escadas. 
A nova estação também tem sanitários públicos feminino e masculino, e sanitários adaptados para pessoas com deficiência. As linhas 1 e 2 do metrô têm investimento total de R$ 3,6 bilhões do Governo do Estado, Governo Federal e concessionária CCR Metrô Bahia. 

Projeto VLT 

Durante o evento, Rui disse que apresentou ao ministro o projeto do VLT que vai substituir o trem do Subúrbio. "Sobrevoamos o trecho e estamos prontos para licitar, assim que houver a autorização da Caixa. Serão 18 quilômetros de VLT, saindo de Paripe até o Comércio", destacou. 
As obras de transporte de massa na capital baiana vão se somar a outras já concluídas ou em andamento, como as avenidas transversais, linhas azul e vermelha, ligando a Orla Atlântica ao Subúrbio, passando pela Gal Costa, Pinto de Aguiar, 29 de Março e Orlando Gomes. 

Para o governador, a cidade está passando por uma grande transformação, a partir do projeto Mobilidade Salvador. "As obras abrem o vetor de desenvolvimento, com a instalação de novos equipamentos. Já temos um grande empreendimento da iniciativa privada sendo construído entre Pirajá e Águas Claras, que deve gerar até seis mil empregos permanentes, além dos postos de trabalhos criados durante a construção".

Fonte: Tribuna da Bahia
Publicada em:: 23/04/2015

Governo do Ceará recebe propostas para obra do VLT de Fortaleza

24/04/2015 - G1

A Secretaria da Infraestrutura do Estado do Ceará (Seinfra) concluiu nesta sexta-feira (24) a fase de recebimento de propostas para a retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Fortaleza, que vai ligar os bairros Parangaba e Mucuripe. A obra havia sido prometida para a Copa do Mundo, em junho de 2014, e foi suspensa por atrasos da empresa responsável. 

A obra foi dividida em três lotes e as empresas participantes deverão agora entregar à Seinfra planilhas, cronogramas e demais documentos exigidos pelo edital de concorrência. Após a análise do material serão anunciados os vencedores. 

Os serviços do primeiro trecho, referentes à passagem na avenida Borges de Melo, estão orçados em 26,8 milhões milhões. O segundo trecho – Estação Borges de Melo à Estação Parangaba e o centro de manutenção, está orçado em R$ 48,3 milhões. Já a terceira licitação tem valor de R$ 100 milhões e compreende o trecho entre a Estação Iate à Estação Borges de Melo. 

Os recursos para as obras são da Caixa Econômica Federal e os trabalhos devem ficar prontos num prazo de 12 meses a partir da assinatura da Ordem de Serviço, exceção para os serviços do terceiro trecho, fixado em 18 meses. "Nosso interesse não é ter simplesmente a obra pronta, mas funcionando o mais rápido possível. Portanto, tudo que for necessário para que essa obra transcorra da melhor forma possível, e que o serviço seja prestado sem nenhum tipo de intercorrência , a gente colocou dentro desse processo", afirma o secretário da Infraestrutura, André Facó. 

Obra de mobilidade 
O VLT está com 50% de avanço nas obras e, quando concluído, terá 12,7 quilômetros ligando o os bairros Mucuripe e Parangaba. Desta extensão total, serão 11,3 quilômetros em superfície e 1,4 quilômetros de trechos elevados, é um projeto do Governo do Estado que visa a remodelação do ramal ferroviário Parangaba-Mucuripe, atualmente utilizado para transporte de carga, objetivando a utilização do mesmo para transporte de passageiros. 

O Ramal atravessa 22 bairros, área que concentra mais de 500 mil moradores de Fortaleza. A previsão de demanda potencial do novo modal é de 90.000 passageiros por dia. O projeto prevê a construção de três tipologias de estação, sendo uma elevada (Parangaba), a do Papicu (que fará a integração com a Linha Leste do Metrô e o terminal rodoviário) e outro tipo de padronização para as outras seis estações: Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira e Mucuripe. Serão construídos, também, dois elevados com vãos de 32,90 metros, uma passagem inferior passando pela avenida Borges de Melo, além de passarelas sobre as avenidas Expressa e Pontes Vieira. 

Em 2014, o governador do Estado rompeu o contrato com o Consórcio CPE-VLT Fortaleza, motivado após inúmeras notificações de atraso feitas pela Secretaria de Infraestrutura. O grupo havia vencido a licitação com a proposta de preço de R$ 179,54 milhões.

Fonte: G1
Publicada em:: 24/04/2015

quarta-feira, 8 de abril de 2015

VLT - Licitação inicia-se no fim deste mês

07/04/2015 - Diário do Nordeste

O Governo do Estado programa mais uma tentativa de retomada das obras do ramal Parangaba- Mucuripe, que será operado pelo Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), em Fortaleza. Com a finalidade de agilizar a conclusão dos trabalhos, o processo licitatório ocorrerá em três blocos, com início nos dias 22, 23 e 24 de abril. A Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra) informou que mais detalhes sobre o seguimento serão anunciados somente em entrevista coletiva nesta semana. 

O VLT, equipamento estimado para o benefício de 90 mil passageiros por dia, estava previsto para ter início de operação até a Copa do Mundo de 2014, no entanto, está com as obras paradas desde junho do ano passado. A última tentativa do Governo do Estado em dar andamento nos trabalhos, no fim do ano passado, fracassou após a única empresa que apresentou uma proposta no processo licitatório ter desistido alegando falta de condições financeiras. 

A construção do modal de transporte foi interrompida após cancelamento do contrato em virtude de atrasos do consórcio responsável. Em agosto do ano passado, uma primeira licitação foi aberta, de preço oculto feita por Regime Diferenciado de Contratações (RDC). Contudo, o consórcio formado pelas empreiteiras Marquise e Engesol, único a apresentar proposta, no valor de R$ 162 milhões, foi recusado pela comissão técnica de análise da Seinfra por ter valor muito acima da expectativa. 

Desapropriações 

Outro impasse é o processo de desapropriação nas áreas onde o ramal Parangaba-Mucuripe passará. No último dia 1º de abril, moradores de comunidades atingidas pelos trabalhos reivindicaram o retorno das obras e o reajuste dos alugueis sociais e indenizações, durante audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Cidadania (CDHC), da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. Na ocasião, a Seinfra prometeu um levantamento sobre essas dificuldades.

Fonte: Diário do Nordeste
Publicada em:: 07/04/2015

quarta-feira, 1 de abril de 2015

No Rio Grande do Norte CBTU retoma discussão para ampliar VLT até aeroporto de São Gonçalo

01/04/205 - Tribuna do Norte

Encontro determinou a criação de um grupo de trabalho formado por técnicos de cada órgão envolvido. Primeira reunião já está marcada para abril

Ampliação do VLT volta a pauta
Ampliação do VLT volta a pauta
créditos: Emanuel Amaral
 
A expansão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) até o Aeroporto Internacional Aluízio Alves voltou a ser discutida em reunão com o Superintendente de Trens Urbanos de Natal, João Maria Cavalcanti, o Prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado;os Secretários de Infraestrutura e Turismo do estado, Jader Torres e Ruy Gaspar; o superintendente do DNIT, Walter Fernandes; o superintendente da Inframérica, Ibenor Gomes; Adriano Gadelha, representando da Senadora Fátima Bezerra; o Deputado Fernando Mineiro; o representante do vereador Eraldo Paiva(rep) e Enilson Medeiros pela UFRN, para tratar da Expansão do VLT até o Aeroporto Internacional Aluízio Alves.
 
A coordenadora do projeto, Dulce Albuquerque, apresentou o vídeo que retrata o anteprojeto elaborado pelos técnicos da CBTU/Natal, para a expansão do sistema de trens urbanos na RMN. Também foi apresentado aos presentes, um pré-estudo da linha roxa, que tem o seu traçado iniciado na interseção entre a ferrovia e a BR 101 Norte, na altura de Extremoz, se estendendo até o aeroporto em S.G.A.
 
Após os debates ficou acertado a criação de um grupo de trabalho, formado por técnicos de cada órgão, para o aprofundamento do tema. Cada gestor designará seus respectivos profissionais, que integrarão o grupo, até a próxima semana. A primeira reunião do grupo ocorrerá no próximo dia 13 de abril ás 9h na sede da CBTU, no bairro da Ribeira.
 
O superintendente, João Maria Cavalcanti, afirmou que o resultado do encontro foi muito positivo, pois reuniu importantes forças do RN, fundamentais para que este projeto seja impulsionado e implementado com maior celeridade, beneficiando toda a população com a melhoria da mobilidade na Região Metropolitana de Natal.

terça-feira, 24 de março de 2015

Metrô de Sobral começa a circular amanhã

21/10/2014 - Diário Zona Norte



Foto Luiz Queiroz

Sobral. Após dois anos de espera, o Metrô de Sobral começa a funcionar amanhã, em caráter experimental, das 8h às 12h, horário em que a experiência será gratuita para os usuários. O início das atividades do equipamento está programado para as 8h de hoje na estação da Cohab 3, onde o prefeito Veveu Arruda estará em entrevista coletiva e corrida inaugural.

Segundo a assessoria da Metrofor, o Metrô de Sobral, aproveita hoje a via ferroviária e a definição do vetor transportes como estruturador de desenvolvimento urbano. Existente na paisagem da cidade desde o final do século passado, a via férrea, usada hoje só para carga, contorna o Centro da cidade, ligando os bairros da Cohab 2, no extremo leste, ao bairro do Sumaré, no oeste, e servirá para abrigar a Linha Sul do VLT.

A linha norte ligará o Polo Industrial da Grendene, localizada à margem da avenida – onde existia o antigo ramal ferroviário de Camocim, no bairro da Expectativa, – ao bairro Cohab 3, passando pelos bairros do Junco e Terrenos Novos. As duas linhas formam dois "us" invertidos, que se tangenciam numa estação de integração.

De acordo com o prefeito, quando o metrô de Sobral começar a operar integralmente será implantado o Sistema Integrado de Transporte Coletivo de Sobral (Sitrans), integrando midi-ônibus e Metrô com sincronização de horários e tarifa única. "Todo o sistema dará uma cobertura de 95% do território de Sobral, o que vai garantir que todo sobralense esteja a 300 metros de um dos modais, seja um ônibus ou o VLT", explica.

O secretário de Segurança e Cidadania, Pedro Aurélio Ferreira Aragão, explica que o equipamento irá operar com quatro Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) e um de reserva, é equipado com ar-condicionado e integrará as 12 estações, distribuídas em duas linhas, uma norte e uma sul, numa extensão total de 13,2 quilômetros. Cada VLT é formado por dois carros, com movimentação bidirecional e velocidade máxima operacional de 60 km/h.

Conforme conta a secretária de Urbanismo, Gisela Gomes, o município tem um grande ganho com a implantação do equipamento. Ela afirma que com o novo sistema de transporte público, a expectativa é de que as pessoas passem a deixar mais seus automóveis particulares em casa e passem a usar os coletivos. "A cidade possui alguns polos de geração de tráfego que acabou causando a necessidade dessa criação desse sistema".

Metrô de Sobral transportou mais de 100 mil em três meses

04/02/2015 - Metrofor

Em pouco mais de três meses de operação assistida o Metrô de Sobral ultrapassou a marca de mais de 100 mil passageiros, superando expectativas da demanda pelo equipamento. Inaugurado no dia 22 de outubro do ano passado, a linha passa por alguns dos principais e mais populosos espaços da cidade, como a avenida Jhon Sanford, além de equipamentos como hospitais, universidades e praças.

A procura pelo Metrô de Sobral é de aproximadamente 1800 usuários por dia, das 8 horas ao meio-dia, de segunda-feira a sexta-feira. Durante a primeira fase de implantação, chamada de operação assistida, o Metrô de Sobral opera  gratuitamente e em horário reduzido. Esta fase é necessária para os testes dos equipamentos e para que a população conheça a linha e os benefícios com sua implantação.

Nesta fase inicial o Metrô de Sobral funcionará com dois Veículos Leves sobre Trilhos (VLT´s).  Um cobrindo a Linha Sul, que parte da estação Cohab II em direção à estação Sumaré. E outro trem que cobrirá a Linha Norte, partindo da estação Novo Recanto até a estação Cohab III. As duas linhas se cruzam na estação de integração Coração de Jesus (veja mapa). Os VLTs contam com ar-condicionado, possuem movimentação bidirecional e capacidade de transporte de aproximadamente 360 passageiros.

Em uma segunda etapa o o Metrô de Sobral funcionará de forma conjunta com o Sistema Integrado de Transportes do município (Sistrans). Pagando uma única tarifa o usuário poderá utilizar os dois modais de transporte, propiciando mais conforto e agilidade no transporte do município. Pesquisa realizada em Sobral aponta uma demanda de aproximadamente oito mil usuários por dia. Prevendo o crescimento do município, a capacidade do sistema é bem maior, de quase dez vezes mais.

Saiba mais

Linha Sul – Extensão de 7,2km e 6 estações - Cohab II, Dom Expedito, Boulevard do Arco, Coração de Jesus, Dom José e Sumaré. Seu traçado contorna o centro da cidade, ligando os bairros COHAB II, no extremo leste, ao bairro Sumaré, no oeste.

Linha Norte – Extensão de 6,7km e 6 estações - Novo Recanto, Grendene, Alto da Brasília, Junco, José Euclides e Cohab III, ligará o Pólo industrial da Grendene, no bairro da Expectativa, ao bairro da COHAB III, passando pelos bairros do Junco e Terrenos Novos.

As duas linhas formam dois "U" invertidos, que se tangenciam numa estação de integração – Coração de Jesus.
 
Mais informações:
Marcos Cavalcante - Assessor de imprensa do Metrofor
(85) 3101-7115



quinta-feira, 5 de março de 2015

CBTU anuncia construção de duas estações de trem em Maceió

04/03/2015 - G1 AL

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) de Maceió vai assinar, na próxima sexta-feira (6), uma ordem de serviço para dar início às obras de construção de duas estações de trem em Maceió, uma no Mercado e outra no bairro do Bom Parto.

A obra será realizada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e está orçada em cerca de R$ 23 milhões. O projeto pretende atender à modernização do sistema entre a capital e Lourenço de Albuquerque, em Rio Largo.

A previsão para a construção da nova Estação Mercado, localizada entre as ruas Formosa e Melo Morais, no Centro da capital, e da nova Estação Bom Parto, na Rua Francisco de Menezes, é de 12 meses, contabilizada a partir da assinatura do contrato com a empresa vencedora da licitação.

Além das estações, o projeto prevê a modernização da Via Permanente entre as ruas Melo Morais, no Centro, e a travessa General Hermes, no Bom Parto, abrangendo cerca de 2 km de via férrea. O trecho da Via entre a zona rural do município de Rio Largo e a Estação Satuba também será modernizado, com aproximadamente 4 km.

A conclusão das obras de modernização das vias férreas tem previsão de 18 meses, com a substituição de trilhos, dormentes e lastro, além da implantação de muros de vedação da faixa e construção de novas Passagens de Nível (PN).

Segundo o superintendente da CBTU, Marcelo Aguiar, as obras já estavam previstas desde o ano passado e será importante para os usuários que utilizam o sistema ferroviário entre Maceió e Lourenço de Albuquerque.

"Na primeira fase do projeto, englobaremos quatro estações para reforma e modernização das vias e estações. Com isso, o nosso maior desafio será concluir as obras no tempo pré-determinado sem que a população sofra com as reformas, já que em alguns momentos haverá interrupção das vias", expôs o superintendente.

Sistema de trens do Subúrbio será substituído pelo VLT

04/03/2015 - A Tarde

Basta um olhar por toda avenida Jequitaia, no bairro Água de Meninos, em Salvador, para ver o estado de abandono em que se encontram alguns galpões localizados dentro do espaço da linha férrea da Suburbana.

Galpões construídos em alvenaria para abrigar antigos depósitos de lojas e peças de reparo para os trens estão abandonados, servindo de abrigo para moradores de rua e marginais da região.

Porém, os galpões estão com os dias contados. Tudo por conta de uma reforma que irá transformar o antigo trem do Subúrbio Ferroviário em um Veículo Leve Sobre Trilho (VLT), segundo nota oficial da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB).

Com isso, "dos atuais 13,5 km e 10 estações, o sistema, quando transformado em VLT, terá 18,5 km e 21 estações, sendo ampliado para chegar ao bairro do Comércio, na região do Terminal da França, e à região de São Luís, no bairro de Paripe", diz a nota.

Entre o fim do primeiro semestre e início do segundo deste ano, será aberta a licitação do Veículo Leve Sobre Trilho (VLT) do Subúrbio, que promete modernizar o serviço, segundo nota da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB). 

Entre as inovações também estão: requalificação e modernização. Porém, a mudança mais significativa estará no conforto e no tempo reduzido que os passageiros ganharão em cada viagem.

O sistema de trens do Subúrbio foi transferido da Prefeitura de Salvador para o Governo do Estado em abril de 2013.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Em três meses de operação, VLT promove aumento de 40% na demanda

03/03/2015 - CBTU

A CBTU continua avançando no seu projeto de modernização e reestruturação do sistema de trens urbanos de Natal e região metropolitana. As primeiras composições de Veículo Leve sobre Trilho – VLT foram recebidas no final do segundo semestre de 2014 e, após os testes iniciais, entraram em operação parcial, no mês de dezembro, realizando 10 das 24 viagens da grade horária. 

Atualmente os veículos realizando 20 das 24 viagens existentes na grade horária do sistema. Essa ampliação no número de viagens realizadas pelos novos equipamentos, trouxe inúmeros benefícios para a população, como a melhoria dos índices de regularidade e pontualidade, sem falar no conforto, pois o ar-condicionado existente no VLT permite aos usuários viajarem sem sofrerem com o calor de mais de 30ºC, típico da nossa região. 

Toda essa evolução tecnológica agradou a população e refletiu diretamente no crescimento do número de pessoas que utilizam o serviço. Os dados revelaram que do início da operação, em dezembro de 2014, até este início de mês, houve um incremento de 40% na demanda, o número de usuários dia saltou de 6000 para 8400 pessoas. 

João Maria Cavalcanti, Superintendente de Trens Urbanos de Natal, comemora os novos índices, "esses números são motivos de grande satisfação para a CBTU, que começa a ver, de forma concreta, todo o trabalho da equipe técnica e operacional dar resultado. Temos a certeza de que as novas composições que ainda estão para chegar e as obras estruturais trarão um transporte de excelência para a população".

Fonte: CBTU
Publicada em:: 03/03/2015

terça-feira, 3 de março de 2015

Alstom enfrenta desafio de expandir VLT

03/03/2015 - Valor Econômico

A francesa Alstom vai enfrentar o desafio de manter sua nova fábrica de veículos leves sobre trilho (VLT) operando após a entrega das primeiras encomendas para o Rio de Janeiro. A modalidade de transporte não é uma das mais utilizadas no país e poucos projetos realmente saíram do papel. A fábrica, que será oficialmente inaugurada hoje, foi construída em Taubaté (SP) e recebeu investimentos de R$ 50 milhões.

Confiante na demanda brasileira pelos VLTs no longo prazo, Henri Poupart-Lafarge, presidente da Alstom Transport, admite o desafio de manter um fluxo de demanda contínuo no curto prazo, em um momento de desaceleração econômica e de redução do ritmo de investimentos em infraestrutura no país, situação que é agravada pela operação Lava-Jato e também citação do nome da multinacional em investigações de corrupção.

As primeiras unidades produzidas na fábrica de Taubaté serão direcionadas para o projeto Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. A encomenda para o município é de 32 trens, o que manterá o movimento da fábrica nos primeiros meses. A unidade possui cerca de 16 mil m2 e tem capacidade para produzir de sete a oito trens por mês. Mas o presidente da empresa diz que a capacidade pode ser expandida a depender da demanda.

No momento, a empresa está em negociações para fornecer 60 trens para a cidade de Goiânia, afirma Poupart-Lafarge, que seriam todos fornecidos pela fábrica de Taubaté. Ele diz que falta apenas a confirmação de operações de financiamento para o projeto.

Poupart-Lafarge cita Campinas (SP), Manaus (AM) e Recife (PE) entre possibilidades de cidades onde a Alstom Transport pode conseguir novos contratos. Questionado sobre a possibilidade de uso dos VLTs também na região metropolitana de São Paulo, o executivo afirmou que seria uma opção para conectar áreas mais periféricas, como já acontece outras metrópoles do mundo.

Poupart-Lafarge é presidente da Alstom Transport desde 2011 e diz que o Brasil, por ter várias cidades grandes e necessidade de investimentos em mobilidade urbana, é um importante mercado para a companhia, embora no curto prazo veja alguns riscos que podem impedir o crescimento rápido das operações. Ele coloca entre esses riscos a desaceleração econômica. Questionado sobre os envolvimentos da Alstom em escândalos no país, ele afirma que a companhia está colaborando com todos os tipos de negociações e que está comprometida com o país. "Não sou ingênuo e sei que as investigações podem gerar discussões no curto prazo. Mas estamos extremamente dedicados a colaborar."

A Alstom é acusada de formação de cartel para se beneficiar em licitações para obras e serviços de manutenção do Metrô de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). No início de fevereiro, teve seus bens bloqueados pela Justiça de São Paulo. No exterior, a companhia também é acusada de pagar suborno para ganhar contratos de energia, resultado de seis anos de investigação nos EUA, Suíça e Indonésia.

O mercado latino-americano é responsável hoje por 15% da carteira de pedidos da Alstom Transport, com cerca de € 1 bilhão, de um total de € 6,4 bilhões. O Brasil corresponde por algo em torno de 50% a 60% das receitas da operação da região, diz Michel Boccaccio, vice-presidente da Transport para a America Latina.

Como parte de um plano da multinacional de focar na área de transportes, a Alstom está perto de finalizar a venda da unidade de energia para a GE. A negociação conta com a aquisição da área de sinalização da fabricante americana por parte da francesa e aguarda aprovação de órgãos regulatórios europeus.

A Alstom espera que o negócio de US$ 17 bilhões seja aprovado pelos órgãos antitruste por volta do meio deste ano, disse Poupart-Lafarge. A proposta foi aprovada pelo conselho de administração da Alstom e pela assembleia dos acionistas. Na semana passada, no entanto, a União Europeia disse que pretende investigar detalhadamente o negócio, para ver se ele poderia levar a um aumento nos preços de grandes turbinas a gás.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

VLT Fortaleza: Obras paradas há nove meses geram cenários de abandono

25/02/2015 - Diário do Nordeste - Fortaleza

"O sonho de todo mundo aqui é ver esse trem funcionando". A frase é do comerciante Benedito Bezerra, morador do bairro Vila União, mas resume a expectativa de milhares de fortalezenses em relação ao Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). A esperança, contudo, logo acaba quando se vê o estado de abandono em que se encontram as obras, paradas há cerca de nove meses após o cancelamento do contrato firmado pelo Governo do Estado com o consórcio responsável pelas intervenções.

O trabalho continua sem previsão de retorno, situação que se prolonga desde então, e, enquanto isso, as estruturas já construídas enfrentam a falta de manutenção. Das oito estações inclusas no projeto do transporte, apenas uma, situada na Avenida Borges de Melo, foi concluída. No entanto, com a suspensão das obras, hoje o local está esquecido. O exterior da plataforma foi completamente tomado pelo matagal, que quase cobre os tapumes ainda não retirados. O espaço também teve o piso danificado, não se sabe se resultado da ausência de conservação ou da ação de criminosos, ambas relatadas por quem vive no entorno. "Os vagabundos levaram um monte de ferro que ficou por aí quando as obras pararam", diz Benedito Bezerra.

Segurança

Na manhã de ontem, um vigilante fazia a guarda do local. Segundo ele, a segurança é necessária para evitar o roubo de partes da estrutura, situação registrada em estações próximas. "Se não tivesse a gente aqui, acho que teriam levado tudo", conta o profissional.

Em outras duas plataformas, implantadas nos bairros Aldeota e Papicu, os canteiros de obras vazios revelam os trabalhos inacabados, suspensos ainda em estágio inicial. As construções, já repleta de pichações, tornaram-se, ainda, grandes depósitos de materiais de construção abandonados e de lixo, deixado pela população no local.

As obras do VLT estão paralisadas desde junho do ano passado, em decorrência do descumprimento de contrato por parte do consórcio construtor, segundo a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra). Antes disso, no entanto, o trabalho já era marcado pela lentidão. As intervenções deveriam ter sido entregues para a Copa do Mundo de 2014, mas a um mês do início do evento, apenas 50% do projeto estava concluído.

Licitações

Conforme a Seinfra, a retomada das obras continua sem previsão. Nos últimos meses, duas licitações foram realizadas para dar continuidade ao serviço, mas as empresas concorrentes não atenderam aos requisitos do Governo do Estado. Agora, a Pasta afirma que um novo certame está sendo discutido.

A Secretaria informou, por nota, que a vigilância das plataformas é feita pela Polícia Metroviária ao longo de todo o trajeto do ramal, em convênio com o Metrô de Fortaleza (Metrofor). Ainda de acordo com o órgão, denúncias de ações criminosas devem ser comunicadas para a Ouvidoria do Estado do Ceará, por meio do telefone 155.

O VLT ligará o Mucuripe à Parangaba, em um percurso de 12,7 Km que passará por 22 bairros. O projeto prevê a construção de oito estações: Parangaba, Papicu, Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira e Mucuripe. Conforme a Seinfra, a estimativa é que o modal transporte até 90 mil passageiros por dia.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

CBTU retoma operação experimental do VLT em João Pessoa

24/02/2015 - Revista Ferroviária

Foi retomada na manhã dessa segunda - feira, dia 23, a operação experimental com o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) da CBTU em João Pessoa. As viagens estavam suspensas em razão da quebra de uma das composições ocasionada pelo excesso de lixo na via férrea. A operação experimental está prevista para ocorrer nos horários de menos fluxo de passageiros de segunda a sexta feira. A terceira composição do VLT está prevista para chegar ao sistema no mês de abril.
 
Segundo o superintendente da CBTU em João Pessoa, Wladme Macêdo, algumas ações foram realizadas para evitar que o problema se repita. "Efetuamos a limpeza nos trechos mais críticos e nos reunimos com líderes comunitários da região lindeira com a finalidade de contar com a colaboração da população no sentido de não jogar lixo na via férrea, bem como ajudar na fiscalização contra pedradas", afirma.
 
Ao contrário dos trens antigos, que quando quebra um carro (vagão) ou locomotiva eles são substituídos de imediato e o trem volta ao tráfego, o VLT quando apresenta defeito em algum carro, todo trem é retirado de circulação e é recolhido por completo para a oficina. "Se não houve uma sinergia entre a Companhia e a população para preservar o VLT, teremos muitos trens cancelados", alerta Macêdo.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Santa Teresa deverá ter bondes circulando em trecho de 2,7 quilômetros até o fim de março


Até o fim de maio, outra parte do trajeto, até o Largo dos Guimarães, deve ser reinaugurada, segundo secretário

POR RUBEN BERTA

12/02/2015 - O Globo


Bondes parados na estação Carioca: o governo recorreu contra a penhora dos veículos - Pedro Kirilos / Agência O Globo

RIO — Uma mudança de estratégia do governo estadual promete começar a botar capítulos finais numa novela que parecia sem fim: a volta dos bondes de Santa Teresa. O secretário de Transportes, Carlos Osorio, afirmou, nesta quarta-feira, que os veículos retornarão à ativa até o fim de março, mas apenas num trecho com cerca de 2,7 quilômetros de trilhos, entre a estação Carioca e o Largo do Curvelo. Até o fim de maio, uma outra parte do trajeto, até o Largo dos Guimarães, deve ser reinaugurada.

— Decidimos fazer a inauguração em fases porque o carioca está com saudade dos bondes e nós também. O trecho até o Curvelo está totalmente pronto, falta apenas concluir um acesso até a garagem de manutenção para que possamos retomar a circulação. Inicialmente, o funcionamento será apenas em alguns horários, mas no fim de março já haverá o transporte regular de passageiros — garantiu Osorio.

O trecho Carioca-Curvelo é o mais emblemático, pois é onde estão os Arcos da Lapa. Apesar do avanço, o fim completo da novela ainda é uma incógnita. A inauguração total, até Silvestre e Neves, não tem prazo definido. As datas de conclusão devem ser anunciadas ao longo deste ano. Em dezembro passado, o estado previa terminar as obras até o fim de 2015.

Nesta quarta-feira, a Procuradoria do Estado entrou com recurso contra a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1), publicada em 26 de janeiro, que penhorou os 14 novos bondinhos que estão sendo adquiridos pelo governo. Mesmo com a penhora, Osorio negou que haverá atrasos. Os veículos estão em fase de testes.

O curioso é que a penhora dos bondes ocorreu graças a uma ação do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil, que cobra dívidas trabalhistas que chegariam a R$ 78,82 milhões. O contrato assinado pela Secretaria da Casa Civil com a empresa TTrans, em 2012, para a compra dos 14 veículos é de praticamente metade deste valor: R$ 39,9 milhões. E mais: apenas cinco composições já estão efetivamente no Rio para os testes. Até agora, foram empenhados apenas R$ 14,5 milhões nessa compra.

Os cinco bondes, segundo Osorio, serão suficientes para a primeira fase de retomada do transporte. Os outros chegarão à medida que as obras forem concluídas. O sistema parou de funcionar em 2011, depois que um acidente deixou seis mortos e 60 feridos.

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