segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Projeto do VLT em Natal é ampliado e tem acréscimo de R$ 4 milhões

19/12/2013 - Tribuna do Norte

Modernização do sistema atual, que prevê 30 novas estações novas ou reformadas, só deverá ser licitada no início do próximo ano

Por Vinícius Menna

Programada para fevereiro de 2014, a concorrência pública para licitação do projeto executivo do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) tem custo estimado de R$ 6 milhões. O preço sofreu acréscimo de R$ 4 milhões após a inclusão de trecho 17 quilômetros que vai ligar Natal a Parnamirim. Além dessa linha, o sistema terá outras duas, uma conectando Natal à Zona Norte, e uma terceira, que vai se estender até Ceará-Mirim. Para tratar do projeto de modernização do sistema, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) promove hoje o Seminário "Mobilidade Urbana: O VLT no plano estratégico da Região Metropolitana de Natal". O evento começa às 9h, no auditório da CBTU, localizado na Rua Chile, ao lado da Capitania dos Portos.

O projeto é dividido em quatro etapas. A primeira corresponde à modernização do sistema atual e deverá ser licitada no início do próximo ano. Contemplando três linhas, essa etapa cobre os municípios de Natal, Parnamirim, Extremoz e Ceará-Mirim, num total de 56 quilômetros. Ao todo, estão previstas 30 estações novas ou reformadas. O prazo da obra é de 40 meses, numa substituição gradativa do sistema antigo.

Os recursos previstos para obra são da ordem de R$ 320 milhões e foram negociados pela CBTU junto aos Ministérios do Planejamento e das Cidades. A Companhia aguarda a confirmação da vinda dos recursos, o que deverá ser anunciado pela presidente Dilma Rousseff. A estimativa da Companhia é de que a obra seja concluída entre 2016 e 2017.

Integração dos sistemas

De acordo com o superintendente regional da CBTU, João Maria Cavalcanti, após a implantação do VLT, os descolamentos diários da população terão uma nova conotação, uma vez que as estações serão implantadas em locais que permitirão a integração do sistema ferroviário com os demais modos de transportes disponíveis.

"A concepção do que nós queremos foi feita pela CBTU com orientação do professor Enilson Medeiros, doutor em Transportes, considerando as demandas sociais captadas pelas Câmaras de Vereadores da região metropolitana, pelas Prefeituras e também levando em consideração empreendimentos que estão sendo construídos na região", explicou João Maria Cavalcanti.

A previsão de chegada do primeiro veículo é maio de 2014. A partir daí, a CBTU deverá iniciar os testes e o treinamento dos ferroviários que vão operar a máquina. Já o prazo de elaboração do projeto é de cinco meses. Em seguida, será feita a licitação para a obra. Outros 11 veículos serão encaminhados para a Companhia, chegando com um intervalo de aproximadamente um mês e meio entre um e outro.

Realizada no início do mês, a licitação do projeto executivo foi frustrada porque as três empresas que participaram do certame não comprovaram através de documentos que tinham capacidade técnica. A concorrência envolvia apenas o trecho Natal-Extremoz.

Etapas previstas

A CBTU pretende implementar futuramente novas linhas de VLT. A segunda etapa do plano estratégico da CBTU contempla uma linha para conectar a Ribeira ao Campus Universitário e outra formando um anel na região central de Natal.

A terceira etapa consiste na implantação de uma linha com destino ao aeroporto de São Gonçalo do Amarante, formando um anel ferroviário metropolitano que ligará os municípios de Natal, Macaíba, Parnamirim e São Gonçalo. Já a quarta etapa do projeto é relativa a um ramal sul, já existente, se estendendo aos municípios de São José de Mipibu e Nísia Floresta.

Fonte: Tribuna do Norte - Natal 

VLT é retirado da Praia Grande e ficará em um galpão, em São Luís

 23/12/2013 - G1


Objetivo é preservar estrutura do equipamento, que custou R$ 7 milhões. Prefeitura pretende usar VLT em linha de pouco mais de 6 km.

Parado há mais de um ano na área do Terminal de Integração da Praia Grande, no centro histórico de São Luís, o VLT - Veículo Leve sobre Trilhos, está sendo removido para outro local. A remoção foi iniciada nessa sexta-feira (20) pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte.

O VLT vai ser levado para um galpão da empresa Transnordestina, no bairro do Tirirical. Segundo a Prefeitura de São Luís, o objetivo é preservar a estrutura do equipamento, que custou cerca de R$ 7 milhões e já apresenta avarias causadas por vândalos e pela ação do tempo.

A prefeitura pretende usar o VLT na linha de pouco mais de seis quilômetros, que vai ligar o Terminal da Praia Grande à área Itaqui-Bacanga, uma das mais populosas da capital. A implantação do VLT faz parte do projeto de mobilidade urbana apresentado pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior a representantes dos Ministérios das Cidades.

Fonte: Do G1 MA, com informações da TV Mirante 

CBTU planeja linha de VLT entre Ribeira e Campus da UFRN

24/12/2013 - CBTU

Custo estimado do projeto que prevê implantação de 12 VLTs é de R$ 6 milhões. Primeiros veículos leves começam a chegar em maio/2014.

Uma proposta de nova malha ferroviária a ser implantada em Natal e na Região Metropolitana foi apresentado nessa quinta-feira (19) pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos. Dentro do projeto, que será discutido com órgãos municipais, há proposta de integração das ferrovias, através dos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), ao sistema de transporte público da cidade, inclusive com linhas passando pela região central.

A proposta é criar três novos ramais. Pelo projeto, o veículo de superfície terá uma das linhas fazendo o percurso Ribeira-Campus da UFRN via avenida Jaguarari. Além dessa, um anel viário também na área central vai interligar todas as sete linhas a para atender os passageiros da Grande Natal.

Conforme projeto apresentado ontem pela CBTU Natal, sete linhas estão contempladas nesse processo de modernização do sistema de trens urbanos, que implantará 12 VLTs e alcançará quatro novos municípios: Nísia Floresta, São José de Mipibu, Macaíba e São Gonçalo do Amarante, além dos já contemplados Natal, Ceará-Mirim, Extremoz e Parnamirim. Cada veículo terá três vagões com capacidade total para 600 passageiros. A estimativa é transportar 60 mil passageiros diariamente.

O custo estimado em R$ 6 milhões sofreu acréscimo de R$ 4 milhões após a inclusão de trecho 17 quilômetros que vai ligar Natal a Parnamirim. Apesar da ampliação das linhas conforme projeto apresentado, o superintendente da CBTU, João Maria Cavalcanti, lembra que o pré-projeto reaproveitaria as linhas já existentes, apenas reparando possíveis danos nos trilhos, bem como quatro estações atuais. "Serão trinta estações novas, sendo quatro reformadas e 26 construídas", explica.

Para integrar trens e sistema de ônibus, o projeto prevê estações incorporadas ao mapa viário da cidade, unindo os transportes ferroviário e rodoviário. A técnica da CBTU Dulce Albuquerque lembra que esses veículos poderão circular livremente pelas ruas da cidade. "Os VLTs possuem um sistema de frenagem melhor até que o dos ônibus. São veículos leves e por isso conseguem frear e acelerar rapidamente, diferente dos trens tradicionais, que pesam toneladas. Carros e bicicletas, por exemplo, podem circular livremente junto aos VLTs", explica Dulce.

A integração física entre trens e ônibus é considerada pelas autoridades, apesar de ainda não discutirem efetivamente uma bilhetagem única. "O que será feito é uma integração com o sistema de ônibus, de forma física. As estações serão próximas às paradas de ônibus, possivelmente até a mesma parada, facilitando o transporte e a mudança de veículos pela população", disse Cavalcanti.

Já o secretário adjunto de Transportes da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, Clodoaldo Cabral, considera de forma mais imediata essa integração física e, futuramente, a possibilidade de um bilhete único, com tarifa diferenciada, para passageiros utilizarem trem e ônibus numa mesma viagem. "A estação do Soledade, onde há uma estação e uma parada de ônibus, já faz parte dessa integração física", afirma Clodoaldo.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Segunda passagem elevada para o VLT é erguido

16/11/2013 - O Povo

Quatro vigas de concreto, de 45 toneladas cada, foram colocadas no viaduto por cima da avenida Júlio Abreu (continuação da Dom Luís). A ação, que causou a interdição da via durante todo o dia de ontem, possibilitará a passagem do ramal Parangaba/Mucuripe do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Mais três elevados farão parte do modal de transporte, nas avenidas: Pontes Vieira (já executado), Raul Barbosa e Antônio Sales (ambas em execução).

Os trabalhos de içamento das peças de concreto tiveram início às 5h30 e adentraram a noite. No local, dois agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) e seis policiais militares acompanhavam a intervenção. As vigas, fabricadas no próprio canteiro de obras do VLT, foram levantadas, pelas extremidades, por dois guindastes (de 160 e 100 toneladas), e cerca de 60 trabalhadores acompanharam a ação. "Devido à implantação de duas linhas do VLT (ida e volta), a linha de carga existente teve de ser recolocada. Por isso a necessidade de erguer outro viaduto, porque a locação deste não se encaixa para as duas linhas", explicou o engenheiro responsável pela fiscalização da obra, Jonhy Lima.

Estrutura

A estrutura antiga deverá ser demolida, assim como nos outros três pontos elevados da linha férrea. "Isso acontecerá futuramente, não há como precisar uma data. Tudo é feito com muito cuidado, tem de ser programado porque é muito peso e demanda um tempo específico", detalhou o engenheiro.

Antes de implementar o equipamento é preciso verificar o alinhamento da fundação, dos pilares e da travessa que receberão a estrutura. "É preciso carregar a viga, descarregar e montar. São mais de duas horas para colocar apenas uma. Isso se não houver nenhum mal dimensionamento", afirmou o supervisor operacional da empresa responsável pela locação dos guindastes, Jorge Alberto Oliveira.

O prazo de conclusão do VLT, de acordo com a Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra) é o primeiro semestre de 2014 e as obras estão com 43% de execução. Com 10 estações, o novo modal fará conexão ferroviária de 12,7km, sendo 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado. Configurando obra estruturante para a Copa de 2014, o VLT deverá cruzar 22 bairros de Fortaleza e fazer integração com as linhas Sul e Leste do Metrofor.

276 milhões de reais estão sendo investidos para construção do VLT

Fonte: O Povo Online
Publicada em:: 16/11/2013

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

VLT e estações do metrô só devem sair em 2014

24/11/2013 - Diário do Nordeste

Dentro do projeto de obras em execução voltadas para o campeonato Mundial de Futebol, as duas sob a responsabilidade do governo estadual estão previstas para o primeiro semestre do próximo ano. As estações do metrô Padre Cícero e Juscelino Kubitschek, com montante de R$ 22,5 milhões, devem ser finalizadas até o fim do mês de abril. Já o Veículo Leve sob Trilhos (VLT) do Ramal Parangaba-Mucuripe, cujo contrato é de R$ 276,9 milhões, não teve o mês de conclusão divulgado.

Entretanto, as novas datas diferem do último prazo divulgado, em 2011, na matriz de responsabilidades, disponível no site Portal da Copa 2014. Tanto o cronograma do VLT Parangaba-Mucuripe como das duas estações do metrô previam a conclusão para junho deste ano.

Novas estações

No caso das estações do metrô, o vencimento do contrato está marcado para o dia 30 de abril do próximo ano. O avanço físico das obras civis de ambas as estações atualmente é de 46,36%, conforme informou a assessoria de comunicação do Metrô de Fortaleza (Metrofor).

De acordo com o coordenador de Transportes e Obras da Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra), André Pierre, os trabalhos de implantação do ramal metroviário do VLT Parangaba-Mucuripe deverão ficar prontos ainda no primeiro semestre de 2014, portanto, "a tempo de atender a população durante os jogos da Copa Fifa de Futebol", avalia.

Ainda segundo o engenheiro, as obras de implantação da linha, desenvolvidas pelo consórcio CPE-VLT Fortaleza, estão dentro do cronograma e, por conta disso, são desenvolvidos em dois turnos de trabalho, não havendo ainda necessidade de ser ampliado. Em contrapartida, a matriz de responsabilidades, atualizada no Portal da Copa 2014, previa a conclusão da obra em junho deste ano.

Readequação

Porém, por conta das questões envolvendo as desapropriações, o projeto chegou a ser alterado. A maior mudança foi a localização da estação Rodoviária, no Bairro de Fátima, que estava prevista para ser construída ao lado da atual estação rodoviária Engenheiro João Tomé.

Segundo o economista e membro do Comitê Popular da Copa, André Lima, o governo cometeu uma série de erros no processo de remoção das famílias, sem o diálogo adequando.

"Essa é uma obra que, a meu ver, começou errada, porque ela está saindo em função do mega evento e a partir de uma definição que veio de fora para dentro. Para se ter uma ideia, o último estudo de mobilidade urbana que Fortaleza teve foi em 1996. De lá para cá, o número de habitantes aumentou em pelo menos um milhão", afirma.

Ele diz acreditar que o projeto não será concluído a tempo para os jogos e afirma que uma das propostas do Comitê é que os trabalhos sejam adiados, para dar mais tempo a população que mora na região e para o próprio governo do Ceará.

"A gente tem defendido que essa obra não é imprescindível para a realização dos jogos, até porque a Copa das Confederações ocorreu e o VLT não estava pronto. A urgência da obra faz com que o governo pressione cada vez mais as famílias", comenta o especialista.

Fonte: Diário do Nordeste
Publicada em:: 24/11/2013

sábado, 21 de dezembro de 2013

Estação Borges de Melo do VLT é apresentada

19/12/2013 - Diário do Nordeste

A seis meses da Copa do Mundo, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) - uma das intervenções da matriz de responsabilidade do mundial -, está com 43% da obra executada. Ontem, o governador Cid Gomes fez uma viagem de inspeção no trecho entre Parangaba e Estação Borges de Melo, correspondente a 4,7 km. "O que eu queria fazer aqui é mostrar que nem só de problemas vive o VLT Parangaba-Mucuripe. Uma estação como essa (Borges de Melo), considerada padrão, certamente ajuda a recuperar a vizinhança. Essa é uma área muito degradada, insegura", salienta o gestor. 
O Ramal VLT Parangaba-Mucuripe tem 12,7 km, passando por 22 bairros. O equipamento, que começou a ser construído em 2012, teve como principal entrave as desapropriações. De acordo com André Pierre, coordenador de Transportes e Obras da Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), aproximadamente 1.800 moradias terão de ser removidas. Considerando uma média de cinco pessoas por casa, em torno de 9 mil devem ser atingidos pelo processo. 

Do total das desapropriações, cerca de mil estão pendentes, no trecho entre a Borges de Melo e o Mucuripe. "Mas são situações pacíficas já consolidadas", assegura o gestor. Ele cita que no trecho entre Parangaba e Borges de Melo ocorreram 600 desapropriações, das quais apenas cinco foram mediante ações judiciais de emissão de posse. 

Orçamento - A obra está orçada em R$ 276,9 milhões. Até o momento foram aplicados R$ 150 milhões, sendo R$ 80 milhões com obras, R$ 40 milhões com desapropriações e o restante com gerenciamento e projetos, correspondendo aos 43% executados. 

O primeiro trem do VLT está previsto para chegar em março de 2014. Em abril, mais dois deverão chegar. Por isso, para fazer o teste, o governo utilizou uma composição do Metrofor. "Trens a diesel são mais simples, portanto, o teste deles é mais rápido", frisa Gomes. Apesar do tempo apertado para finalizar a obra, o governador afirma que vai continuar com o prazo de junho de 2014. 

Para dar celeridade aos trabalhos, Gomes informa que todas as segundas-feiras se reúne com os órgãos e empresas envolvidas diretamente com a obra, para que possam superar as dificuldades. "Já tentaram de todo jeito tirar essa obra da matriz de responsabilidade da Copa, mas continuo com a meta de que ela esteja pronta em junho de 2014", explica. 

O governador esclarece que o ponto crítico da obra é na região do Lagamar, onde terá de ser feito um grande serviço de drenagem. Outro ponto que cita, em relação à impossibilidade de avaliar os imóveis, é na comunidade Trilha do Senhor, no trecho entre as avenidas Padre Antônio Tomás e Santos Dumont, onde afirma que existiam falsas lideranças enganando os moradores da região. 

Negociações - "Nós temos procurado fazer a avaliação das casas, mostramos um tipo padrão de apartamento às famílias e a área onde serão construídos esses imóveis. A informação que eu tenho é que há um grande nível de aceitação", assegura Cid Gomes. 

O projeto prevê a construção de três tipologias de estação, sendo uma elevada em Parangaba, que fará integração com a Estação Parangaba - Linha Sul do Metrô de Fortaleza - e o terminal de ônibus do Sistema Integrado de Fortaleza, a Estação elevada do Papicu (que fará a integração com a Linha Leste do Metrô e o terminal de ônibus) e outro tipo de padronização para as outras oito estações: Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira, Antônio Sales, Mucuripe e Iate.

Fonte: Diário do Nordeste
Publicada em:: 19/12/2013

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Segunda passagem elevada para o VLT é erguido

16/11/2013 - O Povo

Quatro vigas de concreto, de 45 toneladas cada, foram colocadas no viaduto por cima da avenida Júlio Abreu (continuação da Dom Luís). A ação, que causou a interdição da via durante todo o dia de ontem, possibilitará a passagem do ramal Parangaba/Mucuripe do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Mais três elevados farão parte do modal de transporte, nas avenidas: Pontes Vieira (já executado), Raul Barbosa e Antônio Sales (ambas em execução).

Os trabalhos de içamento das peças de concreto tiveram início às 5h30 e adentraram a noite. No local, dois agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) e seis policiais militares acompanhavam a intervenção. As vigas, fabricadas no próprio canteiro de obras do VLT, foram levantadas, pelas extremidades, por dois guindastes (de 160 e 100 toneladas), e cerca de 60 trabalhadores acompanharam a ação. "Devido à implantação de duas linhas do VLT (ida e volta), a linha de carga existente teve de ser recolocada. Por isso a necessidade de erguer outro viaduto, porque a locação deste não se encaixa para as duas linhas", explicou o engenheiro responsável pela fiscalização da obra, Jonhy Lima.

Estrutura

A estrutura antiga deverá ser demolida, assim como nos outros três pontos elevados da linha férrea. "Isso acontecerá futuramente, não há como precisar uma data. Tudo é feito com muito cuidado, tem de ser programado porque é muito peso e demanda um tempo específico", detalhou o engenheiro.

Antes de implementar o equipamento é preciso verificar o alinhamento da fundação, dos pilares e da travessa que receberão a estrutura. "É preciso carregar a viga, descarregar e montar. São mais de duas horas para colocar apenas uma. Isso se não houver nenhum mal dimensionamento", afirmou o supervisor operacional da empresa responsável pela locação dos guindastes, Jorge Alberto Oliveira.

O prazo de conclusão do VLT, de acordo com a Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra) é o primeiro semestre de 2014 e as obras estão com 43% de execução. Com 10 estações, o novo modal fará conexão ferroviária de 12,7km, sendo 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado. Configurando obra estruturante para a Copa de 2014, o VLT deverá cruzar 22 bairros de Fortaleza e fazer integração com as linhas Sul e Leste do Metrofor.

276 milhões de reais estão sendo investidos para construção do VLT

Fonte: O Povo Online
Publicada em:: 16/11/2013

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Governo de Pernambuco busca recursos para VLT no Recife

31/10/2013 - :Diário de Pernambuco

Em vez de BRT (corredor de ônibus) na Avenida Norte, como previsto, governo vai a Brasília atrás de verba para construção ali de um Veículo Leve sobre Trilhos

Avenida Norte, que teria BRT, deverá contar   com VL
Avenida Norte, que teria BRT, deverá contar com VLT
créditos: Reprodução
 
 
O projeto de implantação de um corredor para o transporte público na Avenida Norte, que começou com o modal BRT e está sendo substituído para o VLT (Veículo Leve sobre Trilho) terá mais uma tentativa de emplacar. A via ficou de fora dos projetos do PAC Mobilidade e, dessa vez, o prefeito Geraldo Julio, que viaja hoje para Brasília, vai tentar encaixar o projeto em outro programa do governo federal. Ele irá se reunir com o secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz.
 
Além da Avenida Norte, o prefeito vai tentar captar recursos para a implantação e melhorias de outros corredores de transporte do Recife para implementação de linhas de faixas exclusivas nos moldes do Bus Rapid Servive (BRS) e de linhas de VLT para o Centro do Recife e a Zona Sul. A verba que o município tenta trazer faz parte do anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff, em junho deste ano, logo após os protestos em todo o país por melhoria do transporte público. Na ocasião, a presidente disponibilizou para os estados e municípios R$ 50 bilhões.
 
Sem nenhum projeto pronto na gaveta para expansão do metrô ou implantação do VLT, o governo adaptou o projeto existente da Avenida Norte, que previa um corredor de ônibus, e decidiu trocar pelo modelo ferroviário. A iniciativa do estado pegou de surpresa os técnicos do Metrorec, que esperavam um modelo ferroviário na 4ª perimetral e não na Avenida Norte. Segundo os técnicos, o sistema ferroviário na Avenida Norte pode ficar desconectado do restante da rede ferroviária existente. Mesmo com a resistência, a ideia de implantar um VLT na Avenida Norte permanece, pelo menos se os recursos forem captados.

Recife planeja duas linhas de VLT

01/11/2013 - Jornal do Comércio

Na parte Norte, a ideia é que o VLT saia do Terminal Integrado (TI) Macaxeira até o TI Joana Bezerra. Já do lado Sul, o ponto de partida é o TI Joana Bezerra

Apresentados em Brasília os projetos de   implantaçã
Apresentados em Brasília os projetos de implantação do modal
créditos: Reprodução
 
O sistema de transporte público do Recife poderá ganhar dois corredores de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) nas Zonas Norte e Sul da cidade. Em reunião em Brasília, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, apresentou ao governo federal projetos para a implantação do modal em duas linhas. Na parte Norte, a ideia é que o VLT saia do Terminal Integrado (TI) Macaxeira até o TI Joana Bezerra. Já do lado Sul, o ponto de partida é o TI Joana Bezerra, seguindo pela Avenida Domingos Ferreira até o limite com a cidade vizinha de Jaboatão dos Guararapes. No pacote de projetos, que totalizam investimentos de R$ 4,1 bilhões, estão previstos também cinco corredores de Bus Rapid System (BRS).

As propostas da PCR foram apresentadas ao secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz. Os projetos agora serão avaliados, em relação ao impacto financeiro no Orçamento Geral da União (OGU) e à disponibilidade de recursos para viabilizar a execução dos serviços. "Esperamos que essa análise aconteça no mês de novembro para que possamos anunciar as obras que serão feitas em parceria com a União", destacou o prefeito, ao final da reunião.

De acordo com a Prefeitura do Recife, cada VLT terá capacidade para cerca de 650 passageiros. Só a linha Norte prevê uma extensão total de 14,1 km, com 17 estações com terminais de integração. Já a linha Sul terá 11,3 km de extensão e inclui 15 estações, também com terminais de integração.

Com a implantação do novo sistema no Recife, a população ganhará mais uma alternativa de deslocamento e integração de modais, bem como a conexão das Zonas Norte, Centro e Sul, a partir da ligação de dois corredores metropolitanos principais: Avenida Norte e Avenida Domingos Ferreira.

Já os BRSs permitirão a destinação de uma faixa exclusiva para o transporte público. De acordo com a proposta da Prefeitura do Recife, o modal seria instalado nas seguintes avenidas: Mascarenhas de Moraes, Recife, Domingos Ferreira, Beberibe e Engenheiro Abdias de Carvalho. A ideia é que todos os corredores operem com um moderno sistema de comando e controle, a partir da implantação dos VLTs.

Em julho, o prefeito do Recife e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, se reuniram, em Brasília com os ministros Miriam Belchior (Planejamento, Orçamento e Gestão) e Aguinaldo Ribeiro (Cidades), quando apresentaram o pacote de intervenções para melhorar a mobilidade na capital. A reunião de ontem serviu para detalhar os estudos de viabilização técnica para implantação dos modais na cidade, já incluindo as intervenções sugeridas na reunião anterior.

No Recife, obras do VLT na Zona Norte começam no 2º semestre de 2014

19/12/2013 - G1

Corredor será instalado na Avenida Norte e terá 13,4 quilômetros. PCR detalhou nesta quinta investimentos anunciados pela presidente Dilma

VLT ligará o TI da Macaxeira até o Joana Bezerra
VLT ligará o TI da Macaxeira até o Joana Bezerra
créditos: Katherine Coutinho/G1
 
A Prefeitura do Recife detalhou, nesta quinta-feira (19), como será a aplicação dos investimentos de R$ 2,9 bilhões em mobilidade urbana anunciados pela presidente Dilma Rousseff durante visita ao Complexo Portuário de Suape, no Litoral Sul do estado, na última terça (17). A linha de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Avenida Norte, um dos projetos mais esperados para desafogar o trânsito na região, vai contar com 13,4 quilômetros e as obras devem ser iniciadas no segundo semestre de 2014, com previsão de 24 a 30 meses de duração.
 
O trecho Norte do VLT vai contar com 17 estações, do Terminal Integrado da Macaxeira até o TI Joana Bezerra, atendendo a uma demanda estimada em 128 mil passageiros por dia. "Esse é um projeto que atende uma área de alta densidade demográfica, que gera uma demanda muito forte para o sistema coletivo de transporte", explicou o secretário de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, Antônio Alexandre.
 
A licitação para a implantação do VLT deve sair em março do próximo ano e vai incluir tanto o projeto executivo, quanto a obra. "Com isso, nós ganhamos tempos ao incluir os dois, se não, seria uma licitação para o projeto, outra para a obra", pontou o secretário de Infraestrutura e Serviço Urbano, Nilton Mota.
 
O corredor do VLT vai seguir pelo canteiro central da Avenida Norte, muito semelhante às pistas exclusivas de ônibus. Ele vai passar pela Avenida Cais do Apolo, Ponte Giratória, Avenida Sul até chegar ao TI Joana Bezerra. "Vão ser necessárias algumas desapropriações, mas tudo isso faz parte do estudo", adiantou Alexandre. O projeto prevê, ainda, entre outros pontos, drenagem da via, embutimento de fios, uma ciclovia e obras nas calçadas.

A Avenida Domingos Ferreira, na Zona Sul da capital, também deve receber uma linha de VLT. Serão investidos R$ 31,7 milhões em estudos técnicos e de viabilidade econômica para a implantação do projeto na via e em outra área central do Recife. "Os corredores de ônibus já entram antecipando como prioridade de transporte coletivo na Avenida Domingos Ferreira para que, concluindo o estudo do VLT, ele entra e substitui", detalhou a presidente da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), Taciana Ferreira.

Ônibus e barcos
Os cinco corredores exclusivos de ônibus, outro investimento anunciado pela presidente Dilma Rousseff, vão custar R$ 98,3 milhões e serão semelhantes à linha azul recém-implantada no Recife. Os projetos preveem 5,5 quilômetros de pista exclusiva na Avenida Abdias de Carvalho, sete quilômetros na Avenida Beberibe, 2,6 quilômetros na Avenida Recife, oito quilômetros na Avenida Abdias de Carvalho, onde já começou a troca de placas de concreto, e 11,3 quilômetros na Avenidas Domingos Ferreira.

Já o projeto do corredor fluvial sul, que irá transportar passageiros em barcos pelo Rio Capibaribe, conta com 9,5 quilômetros, saindo da Agência Central dos Correios, na Avenida Guararapes, passando pelo bairro da Imbiribeira até chegar ao ponto final na Bacia do Pina, na altura da Rua Antônio Falcão. O projeto, realizado através de uma parceria do governo federal com o estado, está orçado em R$ 172 milhões.

Governo anuncia R$ 2,9 bi em mobilidade no PE

17/12/2013 - Valor Econômico
 
A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira investimentos de R$ 2,9 bilhões em projetos viários de Pernambuco. Conforme antecipou a edição desta terça-feira, 17, do Valor, a presidente autorizou o aporte de aproximadamente R$ 1 bilhão para o chamado Arco Metropolitano de Recife, empreendimento que ligará o Litoral Norte ao Litoral Sul do Estado sem passar pela capital.
 
Previsto inicialmente para ser executado pelo governo estadual, a obra acabou sendo "adotada" pela União. O arco ligará o polo automotivo capitaneado pela Fiat, ao norte, ao Complexo Portuário de Suape, ao sul da capital.
 
O restante dos recursos anunciados será direcionado à construção de corredores de ônibus, de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e um corredor fluvial.


 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Lucélio reclama de demora em liberação de terreno para integração do VLT de João Pessoa

28/10/2013 - Paraiba.com

O superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU-Paraíba), Lucélio Cartaxo, reclamou da demora na liberação pelo governo do estado do terreno que servirá para uma integração entre o VLT e os ônibus da região metropolitana de João Pessoa.
No entender do superintendente, se a área for retirada do projeto original apresentado em Brasília, é possível que a obra sofra adiamento. "Isso atrasa o projeto. Aí teremos que procurar uma outra alternativa que com certeza não terá a mesma eficiência", pontuou.

Segundo Lucélio, a questão está sendo discutida entre a Prefeitura e Governo do Estado. "Apelamos para que o governo libere o terreno. Esse projeto foi aprovado já com o consentimento do próprio governador, que inclusive participou da reunião em Brasília. O investimento já está garantido... se a gente tiver que fazer alterações no projeto...", lamenta.

Fonte: Paraíba.com

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Segunda passagem elevada para o VLT é erguido

16/11/2013 - O Povo Online

Quatro vigas de concreto, de 45 toneladas cada, foram colocadas no viaduto por cima da avenida Júlio Abreu (continuação da Dom Luís). A ação, que causou a interdição da via durante todo o dia de ontem, possibilitará a passagem do ramal Parangaba/Mucuripe do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Mais três elevados farão parte do modal de transporte, nas avenidas: Pontes Vieira (já executado), Raul Barbosa e Antônio Sales (ambas em execução).

Os trabalhos de içamento das peças de concreto tiveram início às 5h30 e adentraram a noite. No local, dois agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) e seis policiais militares acompanhavam a intervenção. As vigas, fabricadas no próprio canteiro de obras do VLT, foram levantadas, pelas extremidades, por dois guindastes (de 160 e 100 toneladas), e cerca de 60 trabalhadores acompanharam a ação. "Devido à implantação de duas linhas do VLT (ida e volta), a linha de carga existente teve de ser recolocada. Por isso a necessidade de erguer outro viaduto, porque a locação deste não se encaixa para as duas linhas", explicou o engenheiro responsável pela fiscalização da obra, Jonhy Lima.

Estrutura

A estrutura antiga deverá ser demolida, assim como nos outros três pontos elevados da linha férrea. "Isso acontecerá futuramente, não há como precisar uma data. Tudo é feito com muito cuidado, tem de ser programado porque é muito peso e demanda um tempo específico", detalhou o engenheiro.

Antes de implementar o equipamento é preciso verificar o alinhamento da fundação, dos pilares e da travessa que receberão a estrutura. "É preciso carregar a viga, descarregar e montar. São mais de duas horas para colocar apenas uma. Isso se não houver nenhum mal dimensionamento", afirmou o supervisor operacional da empresa responsável pela locação dos guindastes, Jorge Alberto Oliveira.

O prazo de conclusão do VLT, de acordo com a Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra) é o primeiro semestre de 2014 e as obras estão com 43% de execução. Com 10 estações, o novo modal fará conexão ferroviária de 12,7km, sendo 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado. Configurando obra estruturante para a Copa de 2014, o VLT deverá cruzar 22 bairros de Fortaleza e fazer integração com as linhas Sul e Leste do Metrofor.

276 milhões de reais estão sendo investidos para construção do VLT

Fonte: O Povo Online
Publicada em:: 16/11/2013

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Metrô de Sobral ainda sem data para iniciar atividades

12/11/2013 - Diário do Nordeste

Com um ano e dois meses de atraso, o Metrô de Sobral não tem data certa para iniciar a circulação experimental. A expectativa da direção da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) é de que ainda este mês seja concluída a parte de obras físicas.

Ainda estão ocorrendo desapropriações e implantação dos trilhos do ramal que liga o bairro de Grendene à Cohab 3. A expectativa da direção do Metrofor é de que ainda este mês seja concluída a parte de obras físicas.

Ainda estão ocorrendo nesse mês desapropriações e implantação dos trilhos do ramal que liga o bairro de Grendene à Cohab 3. Parte da demora se deve ao fato de que donos de imóveis, onde funcionavam pontos comerciais, pediram um aumento de prazo para a mudança, solicitação essa atendida.

De acordo com o diretor de Desenvolvimento e Tecnologia do Metrofor, Edilson Aragão, o trecho corresponde a, no máximo, 2% do total dos 5,7 quilômetros do ramal citado. Vinte e oito imóveis serão derrubados para dar passagem à ligação da nova linha do metrô com a linha fixa. Desse total, cinco foram levados à decisão judicial, que deferiu parecer a favor do Metrofor.

Depois das demolições, será realizado o ajuste para a implementação da operação assistida. Durante seis meses os usuários vão ter a oportunidade de conhecer o equipamento gratuitamente, das 8 às 12 horas. Segundo Aragão, esta fase é necessária para, dentre outras ações, verificar o funcionamento dos equipamentos na prática.

Mesmo com o atraso, o diretor garante que o meio de transporte não ficará desatualizado por, pelo menos, mais 20 anos. "O metrô foi planejado para as necessidades da cidade levando em consideração o crescimento das próximas duas décadas".

Soluções

Na apresentação do estudo de impacto ambiental da obra, realizado pela Ampla Engenharia, foi exposto que o trecho teria duas soluções viáveis, sendo que a primeira delas seria a desapropriação de mais de 200 imóveis, e a segunda, com apenas pouco mais de 10% desse total, foi a solução escolhida.

O presidente da Ampla, José Euber de Vasconcelos Araújo, avalia que a maior vantagem ambiental foi a utilização da via permanente já existente. "Para os trilhos já existentes, a solução apontada foi a recuperação dos trechos. Isso causa uma mínima interferência sobre o meio ambiente e menor custo financeiro. Apenas um segmento que leva a estação integrada Coração de Jesus para a Estação da Cohab 3 teve que ser implantado um novo trilho", lembra.

De acordo com a secretária de Urbanismo, Gisela Gomes, o município tem um grande ganho com a implantação do equipamento. Afirma que com o novo sistema de transporte público, a expectativa é de que as pessoas passem a deixar mais seus automóveis particulares em casa e passem a usar os coletivos.

"A cidade possui alguns polos de geração de tráfego que acabou causando a necessidade dessa criação desse sistema de transporte coletivo. Com a adesão da população, serão menos carros e motos na rua, deixando o transito mais harmonioso", detalha.

A opinião da secretária vai ao encontro com a do prefeito Veveu Arruda, que analisa a atual situação do transporte público como ruim, não chegando a atender a 40% da demanda. "E é por isso que a Prefeitura de Sobral estará lançando o Sistema Integrado de Transporte (Sistrans), que funcionará em sincronia de horários com o metrô", diz.

Durante todo o semestre, Veveu tem apresentado o projeto para bairros, comunidade e órgãos. A proposta é uma integração direta de midi-ônibus com o atendimento com sincronização de horários, o que vai permitir que o passageiro pague apenas uma passagem ao se deslocar usando as duas conduções.

Serão 25 midi-ônibus com capacidade para 30 passageiros, cada. E todo o sistema terá uma cobertura de 95% do território da cidade de Sobral. A expectativa do Prefeito é de que o Sistrans esteja em movimento a partir do início de 2014.

O metrô

O sistema de metrô de Sobral terá dois ramais que irão passar pelas principais concentrações populacionais. Os dois ramais formam dois "U" invertidos, que se tangenciam em uma estação de integração. Um dos ramais já existe e possui 6,4 quilômetros de extensão. Este ramal irá compartilhar a linha de cargas e que, hoje, é administrada pela Transnordestina Logística.

O segundo ramal está sendo implantado, ligando as fábricas da Grendene à Cohab 3, com 5,7 quilômetros. Ele vai vai atender o bairro mais populoso de Sobral, Dr. José Euclides, além de grandes polos geradores de viagens, como a Grendene e o Centro de Convenções.

O metrô é composto de quatro composições em operação e uma de reserva, totalizando cinco composições, todas fabricadas pela empresa cearense Bom Sinal, que tem sede em Barbalha, na Região do Cariri. O Governo do Ceará investiu na compra dos equipamentos cerca de R$ 22,4 milhões. Cada vagão de passageiros é formado por dois carros, tem movimentação bidirecional e capacidade de transporte de 358 pessoas.

sábado, 2 de novembro de 2013

Governador autoriza elaboração do projeto do Novo VLT

02/11/2013 - Seinfra-AL

 
O governador Teotonio Vilela Filho assinou, nesta quinta-feira (31), a ordem de serviço para a elaboração do projeto do novo VLT que vai ligar o Aeroporto Zumbi dos Palmares, em Rio Largo, ao Centro de Maceió. A assinatura contou também com a presença dos secretários de Estado da Infraestrutura, Marco Fireman, e de Planejamento de Maceió, Manoel Messias Costa, que representou o prefeito Rui Palmeira.

Vilela ressaltou a importância do VLT para melhorar o transporte público na região metropolitana de Maceió. "Fico muito feliz com este momento. Esse projeto vai desafogar bastante o trânsito e melhorar o transporte. Agora, mãos à obra e lembrando-se sempre do relógio, mas sem perder a qualidade", disse o govenrador.

O projeto vai ligar o Centro ao aeroporto por meio de uma linha de mão dupla sobre as avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro. De acordo com o secretário Marco Fireman, a perspectiva é transportar 140 mil passageiros por dia.

"O nosso objetivo é criar um sistema eficiente integrado ao VLT. Não buscamos apenas implantar um novo veículo, mas toda uma estrutura que mude o quadro do transporte urbano na capital", explicou Fireman." Isso vai ajudar a desafogar o trânsito na região metropolitana e até mesmo possibilitar a implantação da nova rodoviária, próxima ao aeroporto".

O secretário de Planejamento de Maceió destacou o empenho do Estado para a concretização da iniciativa. "É graças ao empenho do governador Teotonio Vilela que estamos aqui hoje assinando a ordem de serviço. O VLT só ganhou força e está saindo do papel graças aos programas de Governo do governador e do prefeito Rui Palmeira. A determinação dos governantes é fundamental", expôs Messias Costa.

O projeto do Veículo Leve sobre Trilhos de Maceió (VLT) faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana e envolve recursos de R$ 1,5 bilhão. Seu projeto executivo deve ser entregue ao Governo Federal até o final do ano. A licitação do VLT deve ser realizada no primeiro trimestre de 2014.

Estado e Prefeitura discutem diretrizes

O Governo de Alagoas e a prefeitura municipal trabalham juntos para garantir um sistema de transporte público eficiente para a população da região metropolitana. Na manhã desta quinta-feira (31), uma reunião na sede da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) começou a definir as diretrizes que nortearão o sistema que será implantado com o novo VLT.

Entre os principais assuntos discutidos em torno do projeto, está a integração entre as modalidades de transporte na capital alagoana, com destaque para os ônibus e os VLTs que serão implantados. "Esta discussão será fundamental, inclusive, para a formatação da tarifa de transporte, que deve ser a mais justa possível para os usuários do transporte público", explica o secretário Marco Fireman.

Fonte: Seinfra-AL

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Trabalhadores do VLT de Fortaleza retomam atividades

06/05/2013 - Diário do Nordeste

Paralisada desde o último dia 19 de abril, as obras do ramal Parangaba-Mucuripe que receberá o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) foram retomadas graças a um acordo entre o consórcio responsável pela obra e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Tarraplenagem em Geral no Estado do Ceará (Sintepav-CE). Os trabalhos foram retomados há três dias, mas a informação só foi divulgada nesta segunda-feira, 6, pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra).

Segundo a assessoria de comunicação da Seinfra, todas as frentes de trabalho já estão plena atividade. O Sintepav-CE informou que o acordo garantiu aos 500 operários um reajuste salarial de 11% e uma cesta básica de R$ 150,00, além de um abono pelos dias paralisados. Já o consórcio responsável pelo empreendimento garantiu que, com a retomada das atividades, o cronograma de conclusão não será alterado, sem a necessidade de reposição dos dias parados.

Em contrapartida, as obras do Metrofor nas estações da linha sul Padre Cícero e Juscelino Kubitschek foram paralisadas no começo desta manhã. Cerca de 350 funcionários do Sintepav-CE reivindicam reajuste salarial de 25% e aumento de 120 reais na cesta básica, que atualmente é de R$ 60.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Sobral inicia demolições para obras do Metrofor

23/10/2013 - Diário do Nordeste

Novembro foi a data estimada para o início das operações do metrô no município, em caráter experimental

Sobral. Novembro foi a data estimada pelo diretor de Desenvolvimento e Tecnologia do Metrofor, Edilson Aragão, para o início das operações do metrô desta cidade, em caráter experimental. Enquanto isso, na avenida John Sanford foi iniciada a demolição das casas desapropriadas a fim de corrigir a curva do trilho que se ligará com a linha férrea fixa.

Neste processo de construção, 28 imóveis da cidade serão derrubados para dar passagem à ligação da nova linha do metrô com a linha fixa FOTO: JÉSSYCA RODRIGUES

Vinte e oito imóveis serão derrubados para dar passagem à ligação da nova linha do metrô com a linha fixa. Desse total, quatro foram levados à decisão judicial, que deferiu parecer a favor do Metrofor. Segundo Aragão, o processo de implantação deve ser de modo parecido ao do metrô de Fortaleza, com passagem gratuita de 8 às 12 horas.

Apesar de estar com um ano de atraso, Aragão garante que a obra não irá ficar desatualizada. "O metrô foi planejado de forma que em 20 anos não haja necessidade de ampliação por aumento de demanda". Ele esteve presente ontem com demais autoridades envolvidas no projeto em uma audiência pública que irá compor o processo de licenciamento ambiental.

No evento, foi exposto o projeto elaborado pela Ampla Engenharia, uma das empresas responsáveis pelo estudo ambiental do caso. Segundo o presidente da Ampla, José Euber de Vasconcelos Araújo, a maior vantagem ambiental foi a utilização da via permanente já existente. "Esse foi o grande foco do projeto do ponto de vista ambiental. Visualizamos os principais problemas e apresentamos medidas que poderiam resolver o problema mais rapidamente e com menor impacto", frisa

Araújo destacou que o Brasil tem 61% das cargas deslocadas por meios rodoviários, cujo o custo é cinco vezes superior ao transporte por meio de via ferroviárias. "No País, são 61 mil quilômetros de vias federais pavimentadas e ampla utilização delas. Se formos observar os países desenvolvidos, vemos que esse quadro é invertido", detalha.

Todo o conteúdo do estudo de impacto econômico, social e ambiental estará disponível na internet a partir da próxima semana. Nele, a população pode observar que grande parte das vias do metrô são reutilização das vias já existentes.

"Para os trilhos já existentes, a solução apontada foi a recuperação dos trechos. Isso causa uma mínima interferência sobre o meio ambiente e menor custo financeiro. Apenas um segmento que leva a estação integrada Coração de Jesus para a Estação da Cohab 3 teve que ser implantado um novo trilho", diz.

Segundo ele, é nesse novo trilho que se encontram os imóveis que foram desapropriados. Foi apontado ainda que o metrô de Sobral se encontra em ampla vantagem sobre o metrô do Cariri. "A convivência da cidade com o equipamento foi melhorada e a cidade recebeu o metrô de forma muito mais harmoniosa".

De acordo com a secretária de Urbanismo, Gisela Gomes, o município tem um grande ganho com a implantação do equipamento. "A cidade possui alguns polos de geração de tráfego que acabou causando a necessidade dessa criação desse sistema de transporte coletivo", explica.

Ela enfatiza que além do metrô, a cidade estará recebendo o Sistema Integrado de Transporte (Sistrans) que ligará os bairros às estações do metrô. "Ônibus e midionibus, circularão dentro dos bairros para levar os passageiros das linhas de metrô ou levá-los para paradas próximas à sua casa", pontua Gomes.

A tarifa do sistema junto com o metrô será única. Ou seja, o Metrô e o Sistrans serão sincronizados. Estações e paradas próximas, horários cronometrados.

Sobral ainda não possuía uma linha de transporte público por meio de ônibus, sendo o metrô de Sobral e Sistrans as primeiras linhas de transporte coletivo implantado que irá atender a 95% da área urbanizada. "Foi estudado que nos grandes centros precisava-se de um transporte em massa, e Sobral já possuía a linha férrea fixa. Dito isto, vimos que o metrô seria a melhor saída para a cidade".

Para o prefeito Veveu Arruda, hoje o transporte coletivo no município é muito ruim, tendo apenas três linhas que não chegam a atender a 40% da demanda. "São carros e vans sem padronização ou estrutura, que não funcionam bem", avalia.

Com o Sistrans, serão nove linhas locais, dentro de bairros, e três linhas que circularão pelo centro. "Com esse desenho integrado com o metrô, a pessoa terá que andar apenas 300 metros para trocar os modais e se deslocará com segurança e conforto", finaliza Arruda.

Mais informações:
Prefeitura de Sobral
Endereço: Rua Viriato de Medeiros, 1.250 - Centro
Telefone: (88) 3677.1100

Fonte: Diário do Nordeste

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Dois anos de operação do VLT em Maceió

10/10/2013 - CBTU

Há exatos dois anos a CBTU Maceió celebrava a implantação do sistema VLT no ciclo ferroviário da capital alagoana. A solenidade que marcou a chegada do moderno meio de transporte também serviu como porta de entrada para uma nova era dos serviços prestados pela instituição.

A data é motivo de orgulho para o corpo administrativo, empregados e usuários. Uma vez que em meio aos padrões modernos de qualidade - a instituição conseguiu manter o VLT entre as alternativas de transporte da rede pública com uma das tarifas mais democrática do país e automaticamente mais acessível.

De acordo com o Superintendente da Regional Maceió, Marcelo Aguiar, a CBTU comemora a passagem desta data com resultados efetivos. "Hoje não apenas estamos comemorando dois anos de instalação do VLT em nosso sistema. A comemoração passa a ser mais efetiva quando contabilizamos em 2012 mais de 200 mil usuários transportados".

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Operação do VLT do Cariri será concessionada

27/08/2013 - Revista Ferroviária

O Governo do Estado do Ceará vai concessionar a operação e manutenção do VLT do Cariri. O processo está na fase final do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). Apenas um consórcio participou do processo, composto pelas empresas Auto Viação Metropolitana, Assist Consultores Associados e AAA - Albino Advogados Associados.

A análise da proposta está sendo feita pelo Grupo Gestor das PPPs da Secretaria do Planejamento e Gestão do Estado do Ceará (SEPLAG. Segundo o Metrofor, não existe uma data definida para conclusão, pois as análises financeiras são extensas e complexas. A SEPLAG é responsável por analisar todas as possíveis PPPs que o Estado do Ceará está realizando.

Atualmente, a operação do VLT do Cariri é realizada pelo Metrofor, com uma equipe de operação supervisionada por uma gerência que foi criada especificamente para o sistema. O Metrô do Cariri, como o governo cearense chama o sistema, possui nove estações e uma linha de 13,6 km de extensão que liga as cidades do Crato e de Juazeiro do Norte.

Fonte: Revista Ferroviária
Publicada em:: 27/08/2013

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

MPF pede a suspensão de repasses para VLT do Ceará

05/09/2013 - G1 CE

O Ministério Público Federal do Ceará (MPF-CE) pediu a suspensão de repasses para obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Fortaleza até apresentação de Plano de Reassentamento das famílias. Para isso, o MPF ingressou, nesta quarta-feira (4) com uma ação civil pública com pedido de liminar contra a União, o Estado do Ceará e a Caixa Econômica Federal. O VLT foi planejado no pacote de intervenções para suportar a demanda gerada pela Copa do Mundo de 2014. O Governo do Estado disse que só vai se pronunciar sobre o assunto quando for notificado oficialmente.

Na ação, os procuradores Alessander Sales e Alexandre Meireles pedem a suspensão imediata dos efeitos do contrato firmado entre a Caixa e o Estado do Ceará, com a paralisação dos repasses de recursos federais para implantação do VLT Parangaba-Mucuripe, até que um chamado "Plano de Reassentamento e Medidas Compensatórias" seja aprovado pela Caixa e submetido à apreciação da Justiça Federal. O MPF quer, ainda, a suspensão de todos os procedimentos de desapropriação, remoção e reassentamento das famílias que serão atingidas pelas obras do ramal Parangaba-Mucuripe.

Para os procuradores, a proposta oferecida pelo Governo para reassentamento das comunidades viola o direito à moradia adequada como forma de reduzir os danos às famílias afetadas. Eles argumentam que a proposta apresentada pelo Governo não contempla o reassentamento prioritário nas proximidades (mesmo bairro ou bairros vizinhos) da área atualmente habitada pelas famílias atingidas. Além disso, o Estado não avaliou os imóveis vazios apontados pelas comunidades nas proximidades das casas que serão desapropriadas para o VLT.

O MPF ressalva ainda que o Estado não demonstra a impossibilidade de reassentar as famílias nas proximidades de suas atuais moradias. Quanto às indenizações, os procuradores afirmam que o Governo do Ceará não mostra, de forma transparente, quais os critérios utilizados para determinação dos valores a serem pagos às famílias. Também não há, na visão do MPF, demonstração, de forma transparente, do total de famílias impactadas pela obra.

Outros pedidos

Na ação, o MPF pede que a Caixa Econômica Federal, na condição de agente financiador das obras do VLT Parangaba-Mucuripe, exija do Estado do Ceará, no prazo de 90 dias, a apresentação do Plano de Reassentamento e Medidas Compensatórias, elaborado com a participação das comunidades afetadas. Como alternativa, o MPF sugere que a Caixa exija do Estado do Ceará, no mesmo prazo, a apresentação de um estudo que demonstre a impossibilidade de reassentamento das famílias atingidas pelo VLT na mesma região (mesmo bairro ou bairros vizinhos) por elas atualmente habitada.

Os procuradores autores da ação também pedem que a União, através do Grupo Executivo da Copa do Mundo (Gecopa), coordenado pelo Ministério dos Esportes, analise, no prazo de 60 dias, os documentos técnicos produzidos pelo Ministério das Cidades e pelo MPF sobre o atual estágio das obras do VLT Parangaba-Mucuripe, e se pronuncie, fundamentadamente, sob a manutenção ou retirada da obra da matriz de responsabilidade da Copa 2014.

Plano de Reassentamento

Com base no Estatuto das Cidades, os procuradores apontam que o Plano de Reassentamento e Medidas Compensatórias deve ter, como conteúdo mínimo, estudos que contemplem uma síntese do projeto de intervenção, com a especificação de sua área de abrangência, demonstrando corresponder a melhor proposta para minimizar os impactos decorrentes de remoções involuntárias; cadastro censitário e diagnóstico socieconômico das famílias afetadas; quantificação e caracterização dos imóveis que serão atingidos, bem como o mapeamento dos riscos e impactos negativos decorrentes da intervenção.

Legislação

A lei que trata das indenizações e realocações de moradores por onde vai passar o metrô de Fortaleza no trecho Parangaba-Mucuripe foi publicada no Diário Oficial do Estado em 12  dezembro de 2011. Pela lei, os proprietários dos imóveis avaliados em até R$ 40 mil, receberão, além da indenização com esse valor, uma moradia com prestações custeadas pelo Governo do Estado. O local escolhido, segundo a Seinfra, será o condomínio Cidade Jardim,  dentro do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), da Caixa Econômica Federal (CEF), no Conjunto Prefeito José Walter.

Já os proprietários de imóveis com preço avaliado acima de R$ 40 mil vão receber, segundo a Seinfra, a indenização em dinheiro e podem receber a unidade habitacional do PMCMV, desde que custeiem as prestações na Caixa Econômica.

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), os posseiros de terrenos na área pela legislação civil e  que morem há pelo menos 12 meses antes da data da publicação da lei 15.056, também receberão um imóvel quitado pelo Governo do Estado. Quem for posseiro há menos de 12 meses receberá o imóvel do PMCMV, caso pague as prestações à CEF.

Inquilinos que comprovarem que residem na área há pelo menos 12 meses podem adquirir unidades habitacionais pelo Programa Minha Casa Minha Vida, desde que paguem as prestações à Caixa Econômica. Segundo a lei, o Governo do Estado também vai custear o aluguel social de R$ 200 mensais às famílias que tiverem seus imóveis avaliados abaixo de R$ 16 mil até a unidade habitacional do PMCMV ficar pronta.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

São Luís: VLT completa hoje um ano esquecido e sem sair do lugar

05/09/2013 - O Estado do Maranhão

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), equipamento adquirido no fim da gestão do ex-prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), às vésperas das eleições municipais do ano passado, completa um ano hoje em São Luís, sem nenhuma utilidade ou expectativa de sair do lugar, exposto, à mercê das intempéries e estacionado atrás do Terminal de Integração de Passageiros da Praia Grande, no Centro Histórico de São Luís. A máquina, que custou aos cofres públicos R$ 7 milhões, dos quais a Prefeitura já pagou 95% do valor, ainda não teve seu funcionamento definido pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT).

A empresa cearense Bom Sinal Indústria e Comércio Ltda., responsável pela construção do VLT, garante que cada vagão (são dois), custou ao Município R$ 3,5 milhões. A Prefeitura de São Luís ainda estaria devendo o correspondente a 5% do valor total do veículo, um débito de R$ 350 mil, conforme informações do gestor de contratos da empresa Bom Sinal, Sávio Araújo. O Estado tentou contato com a titular da SMTT, Fabíola Aguiar, mas não obteve resposta.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

VLT de Sobral deve ficar pronto em setembro

26/08/2013 - Revista Ferroviária

O VLT de Sobral deve estar pronto no final do mês de setembro, segundo a Metrofor. Dentro do projeto do VLT, estão previstas a remodelação de sete quilômetros de via permanente já existente; a implantação de mais cinco quilômetros; a construção de 11 estações de passageiros, já concluídas; do complexo de manutenção, administração e do Centro de Controle Operacional; e a aquisição de cinco VLTs. Os VLTs têm dois carros bidirecionais cada, com dupla cabine de comando, tração hidráulica e motor a diesel. Três VLTs já foram entregues três.

Na parte das obras, a sinalização das passagens em nível estão recebendo os ajustes finais; a via Sul, compartilhada com a Transnordestina, está pronta; e a linha Norte aguarda a demolição de 12 casas para ser concluída. O Metrofor informa que nove dessas casas estão com acordo desapropriatório e as outras três aguardam a emissão de posse judicial, aguardando prazo legal para saídas dos expropriados.

A companhia espera que dentro de 30 dias esteja com todas as pendências resolvidas para iniciar o período de testes do sistema de VLT de Sobral, no Ceará.

Fonte: Revista Ferroviária
Publicada em:: 26/08/2013

Em Maceió, estações passam por revitalização

23/08/2013 - CBTU

Desde o mês de junho, a CBTU Maceió deu início ao processo de revitalização de duas estações. Localizadas na região metropolitana de Maceió, as estações Sururu de Capote e Mutange passam por uma etapa de requalificação com o objetivo de ampliar as plataformas.

A medida busca comportar o desembarque total dos passageiros e excluir a necessidade da abertura manual das portas dos VLT e trens a diesel para embarque e desembarque, uma vez que as duas estações eram desproporcionais e menores do que o comprimento total das máquinas.

A iniciativa faz parte das medidas de adaptações do projeto VLT na CBTU Regional Maceió e conta com recursos e serviços operacionais inteiramente próprios. A meta é proporcionar mais acessibilidade e aprimorar os serviços prestados aos usuários.

De acordo com Aderson Jackson, membro da Coordenação de Manutenção, esta é uma etapa inicial do processo de adaptação que pretende otimizar o nível operacional. "Com essas ações de melhorias na estrutura básica das estações podemos evitar um problema que era recorrente, o atraso. Ampliar o comprimento das plataformas e poder abrir todas as portas dos VLT para desembarque também significou ganhar tempo no transporte diário", explicou.

AS ESTAÇÕES
Antes com um pouco mais de 30 metros de comprimento de plataforma e hoje com 55, a tradicional estação Sururu de Capote opera desde 2003. É uma estação de localização estratégica por ter espaço disponível para construir uma nova plataforma que permita instalar rota de cruzamento e integração rodoviária.

Já a estação Mutange, popular da região periférica de Maceió, está com obras em fase de andamento. A meta também é alcançar os 55 metros de comprimento. A conclusão dos serviços está prevista para o fim do mês de setembro.

Para a realização dos trabalhos nessas estações, a CBTU conta com o trabalho de excelência de dois colaboradores. São eles, José Carlos e Agnaldo da Silva - empregados pertencentes à Coordenação de Manutenção, cargo Manutenção e Calderaria. Juntos, os colaboradores se dedicam exclusivamente ao desenvolvimento das obras e já alçaram a metade dos serviços de ampliação na estação Mutange.

Fonte: IMPRENSA CBTU MACEIÓ
Publicada em:: 23/08/2013

Operação do VLT do Cariri será concessionada

27/08/2013 - Revista Ferroviária

O Governo do Estado do Ceará vai concessionar a operação e manutenção do VLT do Cariri. O processo está na fase final do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). Apenas um consórcio participou do processo, composto pelas empresas Auto Viação Metropolitana, Assist Consultores Associados e AAA - Albino Advogados Associados.

A análise da proposta está sendo feita pelo Grupo Gestor das PPPs da Secretaria do Planejamento e Gestão do Estado do Ceará (SEPLAG. Segundo o Metrofor, não existe uma data definida para conclusão, pois as análises financeiras são extensas e complexas. A SEPLAG é responsável por analisar todas as possíveis PPPs que o Estado do Ceará está realizando.

Atualmente, a operação do VLT do Cariri é realizada pelo Metrofor, com uma equipe de operação supervisionada por uma gerência que foi criada especificamente para o sistema. O Metrô do Cariri, como o governo cearense chama o sistema, possui nove estações e uma linha de 13,6 km de extensão que liga as cidades do Crato e de Juazeiro do Norte.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

VLTs chegam a Natal em março de 2014

30/04/2013 - Tribuna do Norte (RN)

Os primeiros Veículos Leves Sobre Trilhos (VLTs) para o sistema de trens urbanos de Natal chegam à cidade em março do próximo ano. A informação foi confirmada ontem pelo superintendente local da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), João Maria Cavalcanti. Enquanto as máquinas não chegam, uma outra questão ainda não foi resolvida: a CBTU precisa de recursos na ordem de R$ 60 milhões para mudar os trilhos e reformar todas as estações que compõem o sistema. O dinheiro não está assegurado, mas o superintendente garante que o novo sistema será implantado. "Se os veículos chegassem hoje, era possível colocá-los para funcionar, mas queremos modernizar todo o sistema", explicou.

A empresa responsável pela fabricação dos veículos leves que serão utilizados em Natal é a Bom Sinal Indústria e Comércio Ltda que venceu o processo licitatório em novembro do ano passado. Pela fabricação dos 12 VLTs, a empresa receberá R$ 144 milhões. A verba tem como origem o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos.

Os veículos são fabricados em Barbalha-CE e, periodicamente, uma equipe da CBTU vai à fábrica conferir o trabalho. A mais recente visita ocorreu no último dia 18. O gerante operacional da companhia, George de Brito, foi ao local para constatar o andamento do processo de fabricação a fim de garantir o cumprimento dos prazos para entrega e a qualidade dos serviços.

Enquanto os veículos não ficam prontos, os trabalhos em Natal já começaram. Desde novembro do ano passado, o pátio da CBTU recebe material que servirá para recuperação da malha férrea. Até agora, foram recuperados dois quilômetros da malha que tem 56 km, no total. "Estamos mudando os trilhos, dormentes e caixa de brita do sistema", disse João Maria.

A CBTU tem assegurado dez quilômetros de trilhos mais resistentes e 15 mil unidades de dormentes de concreto – que substituirão os dormentes de madeira. Falta dinheiro para adquirir o restante do material, pagar a mão de obra e reformar as estações de embarque e desembarque. Segundo o superintendente, são necessários mais R$ 60 milhões para os serviços. A verba não está assegurada. "Vamos conversar com a bancada federal potiguar e solicitar que eles encaminhem emendas para essas obras", disse João Maria.

Cada VLT será constituído por três carros – com cerca de 18 metros de comprimento – e capacidade para 600 pessoas. Os veículos serão acessíveis para portadores de deficiência física, terão assentos preferenciais e ar condicionado.

CBTU e Semob vão estudar possibilidades de integração

A partir da próxima semana, a CBTU vai estudar com a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) quais as possíveis possibilidades de integração dos dois sistemas públicos de transporte de passageiro: ônibus e trem. "E essa conversa começa com atraso. Deveríamos ter um planejamento elaborado há muito tempo", ponderou o superintendente da CBTU.

Não está confirmado se a integração de fato vai existir. Uma das dificuldades é o valor cobrado por cada sistema. Enquanto a passagem de ônibus custa R$ 2,20, a passagem de trem custa R$ 0,50. Semob e CBTU também vão analisar como será feito as intervenções nas avenidas por onde o trem passa. Com o funcionamento integral do VLT, as viagens serão a cada 22 minutos. Como esse fluxo impactará no trânsito de Natal ainda é uma incógnita. A CBTU quer que a Semob apresente alternativas para os pontos onde o trilho corta as avenidas.

Quanto ao eixo Norte, ligando o conjunto de Nova Natal ao bairro da Ribeira, em uma extensão de 14,56 km, proposto para o PAC 2 - Mobilidade das Grandes Cidades, a CBTU não recebeu confirmação por parte do Governo do Estado acerca da execução do projeto. Em agosto do ano passado, o Governo anunciou que seis novos veículos VLTs fariam o transporte de até 50 mil passageiros por dia no eixo Norte. À época do anúncio, a titular da Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIN), Kátia Pinto, informou que o investimento seria de R$ 136,5 milhões, onde R$ 74 milhões são do OGU e R$ 62,5 milhões serão financiados.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

VLT de Sobral deve ficar pronto em setembro

26/08/2013 - Revista Ferroviária

O VLT de Sobral deve estar pronto no final do mês de setembro, segundo a Metrofor. Dentro do projeto do VLT, estão previstas a remodelação de sete quilômetros de via permanente já existente; a implantação de mais cinco quilômetros; a construção de 11 estações de passageiros, já concluídas; do complexo de manutenção, administração e do Centro de Controle Operacional; e a aquisição de cinco VLTs. Os VLTs têm dois carros bidirecionais cada, com dupla cabine de comando, tração hidráulica e motor a diesel. Três VLTs já foram entregues três.

Na parte das obras, a sinalização das passagens em nível estão recebendo os ajustes finais; a via Sul, compartilhada com a Transnordestina, está pronta; e a linha Norte aguarda a demolição de 12 casas para ser concluída. O Metrofor informa que nove dessas casas estão com acordo desapropriatório e as outras três aguardam a emissão de posse judicial, aguardando prazo legal para saídas dos expropriados.

A companhia espera que dentro de 30 dias esteja com todas as pendências resolvidas para iniciar o período de testes do sistema de VLT de Sobral, no Ceará. 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Trilhos de ferrovia da Vale podem virar VLT na Bahia

19/08/2013 - Valor Econômico 

O governo federal negocia com diferentes concessionárias a devolução de ferrovias à União.

O governo da Bahia solicitou ao Planalto que estradas de ferro antes pertencentes à Ferrovia Centro Atlântica (FCA), subsidiária da Vale, sejam transformados em um sistema que sirva à mobilidade urbana na região metropolitana de Salvador. A intenção é que o Estado invista nas obras do empreendimento para ligar Salvador a Camaçari, atendendo aos trabalhadores do polo industrial. Outro trecho ligaria a capital ao município de Cachoeiras. Depois de concluída, com investimento de R$ 1,4 bilhão, a operação seria repassada a um concessionário.

O projeto já está sendo elaborado e, segundo autoridades baianas, o governo federal aprova o empreendimento - apesar de ele ainda estar sujeito a procedimentos burocráticos. O governo trabalha com um cronograma ambicioso. Planeja licitar as obras em Regime Diferenciado de Contratação - de trâmite mais célere - ainda neste ano e fazer a licitação de concessão no ano que vem.

O governo federal negocia com diferentes concessionárias a devolução de ferrovias à União. A intenção do Planalto é relicitar as linhas, com base em um novo modelo, eliminando o monopólio sobre os trechos e impondo mais obrigações de investimento.

No caso da FCA, já há vários trechos devolvidos. O objetivo da retomada das ferrovias da FCA, segundo o Ministério dos Transportes, é "viabilizar a execução de investimentos que não seriam possíveis com o contrato vigente". "O contrato, firmado com a FCA há 17 anos, não exige investimentos na atual ferrovia, ocasionando degradação e ausência de modernização da estrutura", diz comunicado enviado pelo Ministério.

A FCA já confirmou a devolução de 13 trechos. Desses, sete ela considerou como antieconômicos e vai converter os valores que seriam destinados à recuperação em aplicações na malha viável. "Esses investimentos serão feitos conforme relação de projetos indicados pelo Ministério dos Transportes, no total de R$ 760 milhões acrescidos de 15%", informou. "Os investimentos serão diluídos ao longo do período de concessão de maneira a garantir a estabilidade econômico-financeira da companhia".

A FCA devolverá, ainda, outros seis trechos ferroviários viáveis que já estão no programa de concessões. "A desativação atenderá a um cronograma aprovado pela ANTT e será garantida à FCA uma quantidade de capacidade operacional nos novos trechos", diz a FCA.

Fonte: Valor Econômico 

domingo, 11 de agosto de 2013

Obras do Veículo Leve sobre Trilhos ainda engatinham no Ceará

10/08/2013 - Zero Hora

Governador Cid Gomes visita moradores para tentar acelerar desapropriação de 2.185 imóveis

Por Íkara Ferreira

A 10 meses da Copa, o Governo do Ceará corre contra o tempo para concluir uma das maiores obras de mobilidade urbana para o evento em Fortaleza: o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O transporte, semelhante a um metrô de superfície, cruzará por 22 bairros da capital cearense, mas está só 30% concluído.

Um dos maiores entraves para a obra é a desapropriação de 2.185 imóveis — um processo lento de negociação com moradores. Segundo a Secretaria da Infraestrutura do Ceará, até o momento, 99,2% dos casos já têm acordo — a metade deles, com a indenização paga. Na tentativa de acelerar as desapropriações, o governador Cid Ferreira Gomes vem realizando algumas visitas-surpresa às famílias que terão de deixar suas casas.

A última delas foi realizada na segunda-feira, no bairro Vila União, onde cerca de 50 casas deverão ser demolidas para a passagem do VLT. Cid Gomes apresentou o projeto do VLT no local e conversou com alguns moradores.

Entre as principais reclamações está a falta de informações. De acordo com a líder comunitária Socorro Sales, os moradores reclamam do contínuo avanço das obras, sem que mais detalhes sejam dados a quem mora por lá. Para o governador, o empresário João Batista Coutinho reclamou que, naquele mesmo dia, funcionários da obra cercaram sua oficina com furadeiras e, ao trabalhar, impediram a circulação de clientes no local. Cid Gomes pediu desculpas pelo ocorrido e confirmou que, hoje, retornará à comunidade para esclarecer questões sobre as desapropriações. Segundo a secretaria, inicialmente o número de desapropriações era de 3 mil, e foi reduzido com adaptação de projetos.

Apesar da demora, o governo estadual confirma a entrega da obra no primeiro semestre de 2014, a tempo do Mundial. O projeto custará R$ 276,9 milhões aos cofres do Estado.

Fonte: Zero Hora

domingo, 4 de agosto de 2013

VLT de Fortaleza ultrapassa a marca de 30% de execução

01/08/2014 - Portal 2014

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Parangaba-Mucuripe, principal obra de mobilidade de Fortaleza, chegou à marca de 30% de conclusão. A entrega ocorrerá, segundo o governo do estado, em dezembro deste ano. A obra conta com 20 frentes de trabalho ao longo de todo a linha.

Orçada em R$ 276,9 milhões, os trabalhos foram iniciados em abril de 2012. O ramal tem 12,7 km (sendo 11,3 km em superfície e 1,5 km em elevado) e vai ligar a estação Parangaba, localizada no bairro de mesmo nome na capital cearense, ao bairro de Mucuripe, beneficiando cerca de 100 mil pessoas por dia.

No total, o VLT cruzará 22 bairros de Fortaleza. O projeto prevê a construção de uma estação elevada (Parangaba), além de uma integração com a linha Leste do metrô. Mais seis estações serão padronizadas: Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira e Mucuripe.

A construção do modal está sob a responsabilidade da Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) em conjunto com a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor).

Para acompanhar o andamento das obras, o governador Cid Gomes fará reuniões semanais para checar cada trecho e cada frente de trabalho. O fato ocorreu na última segunda-feira (29) e contou com a presença sa Secretaria de Infraestrutura, DER, PGE, construtoras e órgãos envolvidos na execução da obra.

Fonte: Portal 2014
Publicada em:: 01/08/2013

sábado, 27 de julho de 2013

VLT de Fortaleza pode não ficar pronto até a Copa

19/06/2013 - UOL

A obra do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Fortaleza, uma das principais da cidade para a Copa de 2014, estaria tão atrasada que pode não ficar pronta até o início da competição. Segundo o MPF-CE (Ministério Público Federal do Ceará), apenas 15% das obras teriam sido concluídas, dado que já faz o órgão pensar em pedir a retirada do projeto da Matriz de Responsabilidades do Mundial.

"Nós estamos acompanhando a obra do VLT. Pelos últimos documentos, deu para ver que provavelmente ela não ficará pronta até a Copa. Por isso, estamos avaliando se não é o caso de tirá-la da Matriz de Responsabilidades, para que o processo possa ser feita com calma. Ainda estamos avaliando, mas é uma chance bastante grande", disse Alessander Salles, procurador da República que está trabalhando no caso.

O dado apresentado pelo MPF conflita com o da Secretaria de Infraestrutura do Governo do Estado, responsável pelo VLT, que fala em 30% das obras concluídas. Além disso, a pasta ainda promete que tudo será entregue no primeiro trimestre de 2014, a tempo da Copa do Mundo.

A discrepância dos dados pode decidir o futuro da obra. Se o MPF conseguir tirar o VLT da Matriz de Responsabilidades, os prazos para a execução da obra tornam-se mais maleáveis. Há uma preocupação por parte do órgão e de movimentos sociais de que, para a conclusão do projeto, muitas famílias tenham de ser desalojadas.

"A Secretaria fala na remoção de 2.145 famílias, mas a conta deles leva em conta o número de casas em fotos aéreas. Nós sabemos que há muitas casas com mais de uma família. Para nós, é possível que cerca de 12 mil pessoas sejam afetadas", disse André Lima, membro do Comitê Popular da Copa de Fortaleza, que questiona os gastos com grandes eventos na região.
Salles fala em um número menor, mas ainda assim relevante. "Acho que 12 mil famílias é um número totalmente exagerado. Nós trabalhamos com 5 mil. Se tirarmos da matriz, isso nos dá mais tempo para negociar a retirada com mais calma", disse o procurador.

A obra é considerada fundamental para a Copa do Mundo de 2014. Segundo a Secretaria, serão 12,7 km entre a Estação Porangaba, que fica a 3 km do aeroporto internacional, e o Porto do Mucuripe, próximo à principal região hoteleira da cidade.

Ao todo, o Estado pretende gastar R$ 273,8 milhões com o VLT. Até agora, a remoção das famílias tem sido o maior problema para o andamento das obras. Ao mesmo tempo, é a maior bandeira dos movimentos sociais, que seguem o andamento dos protestos pelo Brasil e prometem reclamar da situação nesta semana em que a seleção está na cidade.

Na última segunda, um grupo de manifestantes já foi até o hotel da seleção reclamar do legado da Copa do Mundo. Na próxima quarta, dia do jogo entre Brasil e México, no Castelão, a cena deve se repetir, dessa vez diante do estádio.

Negociações para VLT estão paradas

07/07/2013 - Diário do Nordeste - Fortaleza

Das dez estações previstas, uma segue, no entanto, com trabalhos avançados. É o ponto da Vila União, na Avenida Borges de Melo FOTO: JL ROSA

A corrida agora é contra o tempo. Faltam apenas 11 meses para a Copa do Mundo de 2014 e as expectativas em torno das obras de mobilidade urbana só crescem. Entretanto, conforme monitoramento atualizado pela Secretária de Infraestrutura do Ceará (Seinfra) apenas 30% das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) estão concluídas. Um entrave, no entanto, promete atrasar ainda mais os processos: só 1/4 das desapropriações foi efetivada na Capital (553 de um total 2.185 previstas) e 75% seguem paradas.

Das dez estações previstas, uma segue, porém, com trabalhos avançados. É a estação Vila União, na Av. Borges de Melo. O vaivém de máquinas, os barulhos e as intervenções já mudam a paisagem e deixam todos curiosos. Vendo da janela da casa toda essa movimentação, o autônomo Alberto da Silva, 47, questiona: "mas, será que esse VLT vai ficar pronto mesmo?". Assim como ele, maioria da cidade parece almejar andar no modal.

A promessa da Seinfra é que a estação Vila União seja a primeira a ser entregue, ainda neste ano. A estimativa é que todo o trecho do Ramal Mucuripe-Parangaba do VLT esteja finalizado ainda no primeiro semestre de 2014, a tempo dos jogos da Copa do Mundo em Fortaleza.

Dados mais atualizados da Seinfra apontam que, hoje, seis estações (Antônio Sales, Mucuripe, Pontes Vieira, Parangaba, Vila União e Iate) seguem ativas e apenas quatro (Montese, Rodoviária, São João do Tauape e Papicu) estariam paradas.

O VLT cruzará 22 bairros de Fortaleza e beneficiará cerca de 100 mil pessoas por dia quando em operação. Estão sendo investidos R$ 276,9 milhões. São 20 frentes de obras em execução ao longo de toda a linha Parangaba-Mucuripe.


Desapropriações

Obra alvo de polêmicas, uma questão segue como entrave para o avanço: desapropriações. Muitos moradores se negam a sair das suas casas, outros reclama da indenização com valores irrisórios, alguns questionam o modo de negociação, a falta de diálogo. Enfim, o consenso, nesse ponto, parece bem difícil.

Um exemplo é a situação de quem mora (ou morava) na Rua Martins Sales, no Vila União. Parece que um furacão atravessou a via, às margens da ferrovia: dezenas de casas demolidas, ao chão, e algumas poucas em pé, fazendo a resistência, ainda na esperança de não serem retiradas de lá. Atualmente, as remoções acontecem no Vila União e na Rua Germano Frank, bairro da Parangaba. Das 559 negociações feitas, 553 renderam acordos e apenas seis seguiram para processos judiciais.

O clima é de despedidas na família Teófilo, no Vila União. Prova disso são as caixas de papelão espalhadas na varanda. Após negociação, familiares arrumam as malas, irão deixar o bairro que há tanto moram e já criaram raizes. O eletricista, José Wilson Teófilo, 56, não se conforma com a partida. Não queria sair da comunidade, teme sentir saudades, sofrer com a mudança. Vai ter que deixar o seu lar nesse fim de semana. O valor pago teria sido pouco, injusto. "Não está sendo nada fácil para ninguém. É difícil ver o bairro morrer assim de uma hora para outra, ver tudo se acabar por conta das obras", afirma.

A maior tristeza de Wilson é deixar a casa que ele mesmo ajudou ´a subir´. Logo agora que ele terminou de pagar as dívidas existentes por conta da reforma, 67 parcelas de R$ 700. "No dia que quitei minha casa, tive que me desfazer dela. Que triste". Ele até recebeu a indenização, mas conta que não deu para comprar uma nova morada. Ficará alojado, por enquanto, na casa de um dos filhos.

Denúncias

Se o senhor Wilson tem um rumo, outros tantos parecem perdidos. É o caso da dona de casa Jeane Inácio, 34. Moradora da rua Martins Sales, Vila União, ela diz não aguentar mais tanta pressão para a sua retirada. Ela segue ´ilhada´, as duas construções vizinhas já foram demolidas, sobra entulhos e temor sobre os próximos dias.

Segundo Jeane, técnicos lhe deram um prazo de 15 dias para deixar a casa após recebimento da indenização. Ela denuncia as ações de coerção que estão sendo feitas e narra que é comum a vinda de tratores na região. "Daí, os homens gritam para gente sair, dizem que se a gente não for embora eles passam as máquinas em cima. Um absurdo", diz.

Para Roger Pires, integrante do Comitê Popular da Copa, mesmo após as volumosas e indignadas manifestações que ocorreram na cidade, o governo do Estado não deu nenhuma resposta ao grito de diversas pessoas que deixaram claro que são contra as remoções. "Lutamos por remoções zero e não aceitamos essa intervenção nas comunidades tradicionais ameaçadas em favor de obras de um evento da Fifa", afirma Pires.

Conforme nota enviada pela Seinfra, algumas comunidades impediram que o trabalho fosse realizado, por não ter conhecimento das mudanças ocorridas no projeto que reduziram consideravelmente o número de desapropriações, como é o caso, por exemplo, da Estação Rodoviária que foi mudada de local. "No projeto inicial mais de 300 imóveis seriam atingidos e após a relocação da estação esse número caiu para, aproximadamente, 90 imóveis".

Conforme a nota, é preciso atentar que estas desapropriações dependem da elaboração de laudos técnicos para que sejam executadas. "Alguns desses estudos ainda não foram realizados por impedimento de algumas comunidades. Os laudos técnicos são elaborados de acordo com o projeto, obedecendo a mudanças que visem o menor impacto da população. De antemão, pode-se afirmar que serão desapropriados os imóveis localizados às margens da via férrea já existente e que tenham sido apontados como imprescindíveis para a obra", explica a nota.

SAIBA MAIS

Na Estação Parangaba, que será elevada e integrada ao terminal de ônibus, estão sendo realizados trabalhos de concretagem dos pilares. Seguem em andamento as obras de implantação do elevado da Parangaba, logo após a estação

Na obra da Aguanambi, no bairro de Fátima, no trecho situado ao lado do Comando da Polícia Militar, já foi concluído a implantação das colunas e berços, faltando apenas a colocação das vigas de concreto, já prontas no local

Na Estação Iate, no Mucuripe, estão sendo feitos os serviços de escavação, forma e armadura da fundação da estação, ecoramento metálico para contenção de aterro existente e concretagem da sapata do equipamento