segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Dilma é convidada para o pontapé inicial do VLT em Fortaleza

26/02/2012 - Plantão News

Problemas referentes a desapropriações e indefinições no processo licitatório acabaram atrasando a obra.

A presidente Dilma Rousseff tem visita marcada para amanhã (27/02). A chefe de estado passará por Fortaleza para conhecer as obras ferroviárias previstas para a capital cearense, entre elas o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Parangaba-Mucuripe, um dos mais importantes projetos da cidade para a Copa de 2014.

Segundo informou o "Diário do Nordeste", Dilma vai participar da cerimônia de assinatura da ordem de serviço das obras do ramal. Assim, com os trabalhos iniciados já nos próximos dias, o metrô leve cearense deverá estar pronto até o segundo semestre de 2013.

De acordo com a Matriz de Responsabilidades do governo federal, no entanto, a implantação do VLT deveria ter começado em dezembro de 2011. Problemas referentes a desapropriações e indefinições no processo licitatório acabaram atrasando a obra.

Diante do problema, a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra) divulgou que a primeira etapa de montagem do modal será realizada em locais onde não será necessário desapropriar residências, como os elevados da Parangaba e da avenida Aguanambi e os viadutos ferroviários da Raul Barbosa, Vírgilio Távora e Dom Luís.

O VLT Parangaba-Mucuripe também conheceu, no começo deste mês, o consórcio responsável pela obra: trata-se do CPE-VLT, formado pelas empresas Consbem Construção e Comércio Ltda, Construtora Passareli e Engexata.

O metrô de superfície de Fortaleza terá, ao todo, 13 km e vai ligar os bairros de Parangaba e Mucuripe com integração ao sistema de BRTs (Bus Rapid Transit). O custo total é de R$ 330,7 milhões.

Fonte: Plantão News

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Dilma é convidada para o pontapé inicial das obras do VLT de Fortaleza

23/02/2012 - Portal 2014

Presidente vai acompanhar marco zero das obras do ramal Parangaba-Mucuripe

Projeto do Veículo Leve sobre Trilhos em Fortaleza para a Copa (crédito: Fernandes Arquitetos)

A presidente Dilma Rousseff tem visita marcada para a próxima segunda-feira (27). A chefe de estado passará por Fortaleza para conhecer as obras ferroviárias previstas para a capital cearense, entre elas o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Parangaba-Mucuripe, um dos mais importantes projetos da cidade para a Copa de 2014. 

Segundo informou o "Diário do Nordeste", Dilma vai participar da cerimônia de assinatura da ordem de serviço das obras do ramal. Assim, com os trabalhos iniciados já nos próximos dias, o metrô leve cearense deverá estar pronto até o segundo semestre de 2013. 

De acordo com a Matriz de Responsabilidades do governo federal, no entanto, a implantação do VLT deveria ter começado em dezembro de 2011. Problemas referentes a desapropriações e indefinições no processo licitatório acabaram atrasando a obra.

Diante do problema, a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra) divulgou que a primeira etapa de montagem do modal será realizada em locais onde não será necessário desapropriar residências, como os elevados da Parangaba e da avenida Aguanambi e os viadutos ferroviários da Raul Barbosa, Vírgilio Távora e Dom Luís. 

O VLT Parangaba-Mucuripe também conheceu, no começo deste mês, o consórcio responsável pela obra: trata-se do CPE-VLT, formado pelas empresas Consbem Construção e Comércio Ltda, Construtora Passareli e Engexata (leia aqui).

O metrô de superfície de Fortaleza terá, ao todo, 13 km e vai ligar os bairros de Parangaba e Mucuripe com integração ao sistema de BRTs (Bus Rapid Transit). O custo total é de R$ 330,7 milhões.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Quatro meses de operação do VLT em Maceió

13/02/2012 - Tribuna Hoje

Moderno, seguro, confortável, barato e pontual, o VLT consolida a nova imagem do transporte ferroviário de passageiros na Região Metropolitana de Maceió

VLT de Maceió
créditos: Divulgação
A modernidade do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) materializa o anseio das ferrovias brasileiras por inovação tecnológica e reconquista de espaço e importância no contexto social. A CBTU, fomentadora do desenvolvimento do transporte sobre trilhos, larga na frente e Maceió é a primeira capital brasileira a ter os VLT’s em plena operação. 
 
Além da disseminação da imagem do veículo como sinal de progresso, sendo utilizado em campanhas publicitárias, inclusive pela própria mídia, o VLT consolidou a marca CBTU no Estado, pois obteve aceitação entre os usuários do tradicional modelo ferroviário, bem como o interesse e a curiosidade dos alagoanos que nunca haviam utilizado o trem como meio de transporte. 
 
Após a inclusão de 02 VLT’s na operação comercial, em apenas 04 meses, o número de passageiros transportados aumentou cerca de 83%. Dados da Companhia revelam que em janeiro de 2012 foram mais de 110 mil usuários atendidos na região, contra 65 mil transportados em janeiro de 2011.
 
Para o Superintendente da CBTU de Maceió, Marcelo de Aguiar Gomes, o aumento considerável de usuários transportados demonstra que conforto, segurança, pontualidade e tarifa acessível, aliadas a ampliação da oferta de viagens, atendem às necessidades da população. “O VLT é constantemente mencionado como referência e até mesmo solução para o transporte público nas grandes cidades. Isso demonstra o sucesso do projeto da CBTU” afirma o superintendente.  
 
A bancária Poliana Daneu, 31 anos, não havia andando de trem até ver uma reportagem sobre o VLT. “Fiquei curiosa para saber como funcionava, por isso, trouxe meus 2 filhos para um passeio e adorei” afirmou Poliana.
 
A expectativa da CBTU é que a demanda aumente ainda mais quando o trecho de Rio Largo for reativado. As 04 estações do município estão inoperantes devido a obras de recuperação da via férrea atingida pelas chuvas em 2010.
 
Marcelo Aguiar ressalta que, além da reformulação da via, estão sendo construídas linhas de desvio e novas estações, inclusive com projeto de integração intermodal, para que, após a chegada de mais 05 VLTs, o transporte ferroviário ganhe cada vez mais adeptos.
 
Ontem Maceió recebeu o 4º VLT. Até o final de 2012 está prevista a entrega dos 4 veículos restantes, totalizando 08 VLTs.
 
Leia também:
 
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Maceió recebe quarto VLT

12/02/2012 - Alagoas24Horas

A quarta composição do Veículo Leve sobre os Trilhos (VLT) chegou à Estação Central de Maceió, na manhã deste domingo, 12. A primeira viagem do novo VLT está prevista para o próximo mês.

De acordo com Morgana Moraes, Coordenadora de Operações da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), para entrar em funcionamento o VLT passará ainda por ajustes.

"Ele ainda passará por testes de via por aproximadamente um mês para então entrar em funcionamento. Existem em Maceió três VLTs em circulação e já registramos um aumento de 85% na demanda", disse Moraes.

Cada composição, composta por três vagões, tem capacidade para 562 usuários. O VLT passou a operar em Alagoas em outubro do ano passado e até o fim de 2012, oito VLTs devem estar em funcionamento na cidade de Maceió. De acordo com a CBTU, estão sendo realizadas reformulações de vias e construídas linhas de desvio e novas estações, conforme o projeto de integração intermodal.

As viagens do VLT saem da Estação Central de Maceió, no Centro da capital alagoana e segue até Satuba. A viagem custa R$ 0,50.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Governo do Ceará defende projeto do VLT em Fortaleza

11/02/2012 - Rede Brasil Atual

O VLT Parangaba Mucuripe será um importante fator de mobilidade em Fortaleza. Quando construído, as estimativas apontam um volume de passageiros de 90 mil/dia.

Após ouvir as denúncias dos moradores das comunidades atingidas pelas obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Fortaleza, procurei o governo do Ceará pedindo esclarecimentos sobre os planos de construção e as medidas de proteção aos habitantes das casa desapropriadas. A resposta foi enviadas por Márcio Teles, assessor de imprensa do Metrô de Fortaleza (Metrofor). Confira abaixo a íntegra da entrevista, feita por e-mail:

Qual a importância do VLT para a mobilidade em Fortaleza e para a Copa 2014?

O VLT Parangaba Mucuripe será um importante fator de mobilidade em Fortaleza. Quando construído, as estimativas apontam um volume de passageiros de 90 mil/dia. Além do volume significativo de pessoas, a linha irá ligar o bairro da Parangaba ao Mucuripe (orla da cidade) passando por outros 20 bairros. Na estação da Parangaba, os usuários poderão embarcar na Linha Sul do metrô, que será concluída em 2013, ou no terminal de ônibus sem pagar uma nova passagem na futura integração dos modais de transporte prevista para Fortaleza.

Quais comunidades serão atingidas por desapropriações? Qual o plano do governo para minimizar os impactos sobre os moradores destes locais?

Em dezembro último a Assembleia Legislativa do Ceará aprovou a lei 15.056, uma garantia legal da forma de indenização das moradias por onde as obras do VLT passarão. As famílias foram divididas de acordo com o valor das desapropriações. Pela Lei, quem recebe até R$ 40 mil de indenização, além do valor da indenização em dinheiro, é importante que se frise, as famílias receberão, também, um imóvel dentro do programa Minha Casa Minha Vida quitado pelo governo do Estado e com toda a documentação de propriedade entregue ao morador. Quem recebe até 16 mil reais de indenização, além do dinheiro e do imóvel, recebe o aluguel social. As famílias com indenizações acima de R$ 40 mil (R$ 80 mil por exemplo) receberão o apartamento e terão de pagar as parcelas do programa habitacional do Governo Federal. Entretanto, o saldo devedor não deverá ser superior a R$ 10 mil e as parcelas devem ficar em cerca de R$ 50 por mês.

O texto da lei contempla não só os proprietários dos imóveis, mas quem mora de aluguel no local há mais de 12 meses com o imóvel. (vide texto da lei completo em www.seinfra.ce.gov.br digitando em pesquisar por Lei 15.056).

Como é determinado o valor das residências? Os moradores reclamam estar sendo tratados como "invasores" de uma área onde vivem há 60 anos.

O valor das residências leva em conta a área que ocupa e o valor do terreno. Parte do terreno por onde passará o VLT pertencia à União e, com o passar do tempo, foi sendo ocupada pelos moradores. Como constitucionalmente não se pode indenizar por um terreno público, somente as benfeitoras realizadas nele, o Governo, para não deixar os moradores sem uma habitação, resolveu quitar um imóvel novo. Essa quitação foi pensada em decorrência, inclusive, dos baixos valores obtidos somente com as benfeitorias na área pública.

Os moradores reclamam também que as residências ficam muito distantes dos locais onde hoje moram e onde construíram seus laços sociais e de trabalho, podendo levar a aumento do gasto com transporte. Isso está sendo levado em consideração pelo governo?

O governo procurará manter os laços sociais os mais próximos possíveis da atual área, procurando preservar as vizinhanças. A área, localizada no bairro José Walter, fica dentro de Fortaleza. Na Capital o valor da passagem de ônibus é uma só, estando em frente à via expressa ou no José Walter, portanto, sem alterações no gasto com o transporte.

Segundo os moradores, o terreno no bairro José Walter já estaria ocupado por famílias ligadas ao MST, com quem o governo também teria se comprometido a construir casas. O plano inclui esse terreno? Há espaço para todas as famílias?

O terreno, de propriedade privada, foi dividido em várias glebas e comportará, quando todas as edificações estiverem concluídas, em torno de cinco mil famílias. Essa construção do programa Minha Casa, Minha Vida terá, ao final, mais de 20 mil imóveis. É um empreendimento muito valorizado que está sendo lançado. O que o Governo do Estado fez foi acertar com os investidores a construção dessas cinco mil moradias como prioritárias dentro do projeto.

Outra reclamação é o valor oferecido para programa de aluguel social, de R$ 200, que seria insuficiente para alugar uma casa em Fortaleza.

Entre as metas das desapropriações está em se evitar o pagamento do aluguel social ao máximo com a entrega o mais rápido possível de unidades habitacionais.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Consórcio CPE vence licitação do VLT de Fortaleza

03/02/2012 - Diário do Nordeste

O consórcio CPE-VLT Fortaleza, formado pelas empresas Consbem Construção e Comércio Ltda, Construtora Passareli e Engexata, foi o vencedor da licitação pública para construção, ampliação da área de domínio, incluindo oito estações de passageiros, e urbanismo da nova linha férrea Parangaba-Mucuripe, por onde trafegarão os novos veículos leves sobre trilhos (VLTs). O grupo venceu a licitação com a proposta de preço de R$ 179,54 milhões, valor 1,9% inferior aos R$ 183 milhões estimados pela secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra) para o conjunto total de obras. Em segundo lugar, ficou o consórcio composto pelas construtoras Marquise e Constran.

O resultado do processo licitatório foi divulgado ontem, pela Comissão de Licitações da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que o encaminhará hoje, à Seinfra, após o que será aberto o prazo recursal, de cinco dias, para contestações por parte de alguma empresa ou consórcio participante do certame.

Ordem de serviço

Se não houver recursos, a previsão do procurador de Meio Ambiente e Patrimônio da PGE, Diogo Musy, é que a ordem de serviço para o início das obras seja anunciada pelo governador Cid Gomes, nos próximos 30dias, logo após o Carnaval.

Segundo ele, a licença prévia (LP) ambiental à execução da obra já foi liberada e a de instalação "está em fase de tramitação", na Seinfra, para ser requerida à Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semace).

"A LI será mera decorrência do processo", acredita Musy. Conforme explicou, a nova ferrovia a ser construída transcorrerá paralela à atual, por onde circulam trens de carga. O novo ramal passará por 22 bairros da capital, percorrendo 12,7 quilômetros entre a estação Parangaba e o porto do Mucuripe, o que irá facilitar o trânsito de fortalezenses e turistas durante e após a Copa de 2014.

Para o procurador, a conclusão da licitação põe fim a todos os impasses envolvendo a construção do novo ramal e inicia uma nova etapa à infraestrutura ferroviária da cidade. A referência diz respeito ao processo de desapropriação de 2.700 famílias residentes ao longo da linha férrea, ainda em curso.

Diogo Musy avalia, porém, que também essa etapa está superada, a partir da aprovação da lei Estadual nº 15.056, de dezembro de 2011, que assegura o pagamento de indenizações a todos os moradores residenciais, inquilinos e proprietários de unidades comerciais. A proposta do governo do Estado é pela transferência das famílias para o condomínio Cidade Jardim, que será construído bairro no José Walter.

Conforme explica, aquelas com imóvel avaliado até R$ 40 mil receberão o dinheiro e um apartamento no condomínio. Aquelas com casas avaliadas acima de R$ 40 mil, além do valor em dinheiro, entrarão no programa do governo Federal, Minha Casa Minha Vida II, mas terão de pagar mensalidades que variam de R$ 50,00 a R$ 150,00, dependendo da renda.