quinta-feira, 9 de junho de 2011

VLT não é proposta para mobilidade urbana de Salvador, diz secretário

08/06/2011 - G1, Tatiana Maria Dourado

Veículo Leve sobre Trilhos não foi alvo de estudo técnico no PMI.

Governo terá que escolher entre BRT´s, metrô de superfície e monotrilho.

“Não há chances de implantação do VLT”, declara o secretário de Planejamento da Bahia, Zezéu Ribeiro, em entrevista ao G1. O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) é um dos modelos de transporte público que tem sido debatido na sociedade em contraposição ao BRT (Trânsito Rápido em Ônibus) para o projeto do Corredor Estruturante, sistema viário que interligará os municípios de Lauro de Freitas e Salvador.

De acordo com o secretário, o VLT não será levado em consideração como obra porque não foi contemplado em nenhum dos sete estudos/consórcios submetidos ao Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), edital regulamentado no Decreto n° 12.653/11, lançado em março deste ano. Com isso, as opções do governo giram em torno de quatro modelos: BRT, BRT eletrificado, metrô de superfície e monotrilho. Na disputa estão os consórcios APT, Odebretch/Setps, Metropasse, Padro Valladares, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Invepar. O anúncio da escolha do governo e do período de execução da obra está previsto para acontecer no dia 20 de junho.

O Corredor Estruturante deverá passar pela Avenida Paralela, tendo como extremos a Zona Norte da capital baiana e o município de Lauro de Freitas, localizado na região metropolitana. O novo corredor já conta com investimentos de R$ 570,3 milhões, disponíveis pelo Ministério das Cidades através do PAC Copa, e mais R$ 2,4 bilhões, verba total do PAC da Mobilidade Urbana.

Todos os sete projetos foram apresentadosno auditório da Secretaria do Planejamento durante toda a terça-feira (7). Além de representantes dos consórcios, compareceram integrantes do Ministério Público e Tribunal de Contas do estado, além das Prefeituras de Salvador e Lauro de Freitas. O evento foi transmitido em tempo real pela internet.

De acordo com a Seplam, o objetivo foi proporcionar transparência e socialização das informações. O órgão informa ainda que o método que não irá inviabilizar a realização de uma audiência pública, que ainda está sem data definida.

Em paralelo, os estudos inscritos no PMI passam por avaliação técnica do Grupo de Trabalho Executivo (GTE), que elaborará um relatório que deve ser encaminhado para um Grupo Deliberativo (GD), formado por titulares da Seplan, da Casa Civil e da Secretaria da Fazenda. Entre os critérios para escolha estão viabilidade técnica, avaliação ambiental, econômico-financeira e jurídica. O secretário informa que o julgamento também conta com a consultoria do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, instituição vinculada à Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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